Ecuación de lluvia intensa y precipitación máxima probable para la ciudad de Goiás-GO, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.55761/abclima.v30i18.15484Palabras clave:
Distribuição Gumbel, PMP, Relação IDF.Resumen
La precipitación pluvial es un elemento importante cuyas características deben ser investigadas para las actividades de planificación y gestión de los recursos naturales, espacios urbanos y rurales. Considerando esta idea, el objetivo de este estudio fue ajustar la función de probabilidad acumulada de Gumbel a los datos de precipitación máxima diaria anual, obtener la ecuación intensidad-duración-frecuencia mediante la metodología de desagregación de lluvia y determinar la precipitación máxima diaria probable para el Ciudad de Goiás – GO, municipio reconocido por la UNESCO por su patrimonio histórico y cultural. Fueron utilizadas informaciones del Banco de Datos Meteorológicos del INMET, con datos de lluvias diarias de un período de 40 años entre 1980 y 2019. Los cinco años con los valores más altos de precipitaciones máximas diarias fueron 1992 (169,7 mm), 1981 (150,6 mm), 1993 (140,3 mm), 1995 (132,3 mm) y 1980 (131,6 mm). El ajuste de la distribución de Gumbel por el método de momentos resultó adecuado, verificado a través de la prueba de adherencia de Komolgorov-Smirnov con un nivel de significación del 5%. El ajuste de la ecuación de lluvias intensas por regresión no lineal se consideró adecuado, con R² igual a 0,9976, lo que fue confirmado por el trazado de la línea recta 1:1. El cálculo de la Precipitación Máxima Probable (PMP) diaria para Goiás-GO, por el método estadístico de Hershfield, alcanzó un valor de 423mm.
Descargas
Citas
ARAGÃO, R. D.; SANTANA, G. R. D.; COSTA, C. E. F. F. D.; CRUZ, M. A. S.; FIGUEIREDO, E. E. D.; SRINIVASAN, V.S. Chuvas intensas para o estado de Sergipe com base em dados desagregados de chuva diária. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v.17, n.3, p.243-252, 2013.
ARBOIT, N. K. S.; MANCUSO, M. A.; FIOREZE, M. Ajuste de Equação IDF por Desagregação de Chuvas Diárias para o Município de Iraí, RS. Anuário do Instituto de Geociências, v.40, n.3, p.248-253, 2019.
BACK, Á. J.; OLIVEIRA, J. L. R.; HENN, A. Relações entre precipitações intensas de diferentes durações para desagregação da chuva diária em Santa Catarina. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v.16, n.4, p.391-398, 2012.
BURGER, L. C. Adaptação e análise do método de Hershfield para estimativa da precipitação máxima provável (PMP). 2014. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental). Departamento de Hidráulica e Saneamento do Setor de Tecnologia, Universidade Federal do Paraná, Curitiba-PR. 2014.
CALDEIRA, T. L.; BESKOW, S.; MELLO, C. R. D.; VARGAS, M. M.; GUEDES, H. A. S.; COLL, L. F. Desagegação de chuva diária: uma análise para o Estado do Rio Grande do Sul. Revista Scientia Agraria (SA), v.16, n.3, p.1-21, 2016.
CAVALCANTI, M. A.; LOPES, L. M.; PONTES, M. N. C. D. Contribuição ao entendimento do fenômeno das enchentes do Rio Vermelho na cidade de Goiás, GO. Boletim Goiano de Geografia, v.28, n.1, p.167-186, 2008.
CHANG, M.; GÓES, K.; FERNANDES, L.; FREITAS, M. A. V.; ROSA, L. P.(org.). Metodologias de estudos de vulnerabilidade à mudança do clima. Rio de Janeiro: Interciência, 2015.
CHOW, V.T. Handbook of applied hydrology. New York: McGraw-Hill Company, 1964.
Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB. Drenagem Urbana: manual de projetos. São Paulo: DAEE/CETESB, 1980. 466 p.
FERREIRA FILHO, D. F.; RODRIGUES, R. S. S.; DA SILVA, M. D. N. A.; FERNANDES, L. L.; CRISPIM, D. L. Aplicação de diferentes métodos de determinação de curvas de intensidade-duração-frequência no município de Belterra no estado do Pará, Brasil. Research, Society and Development, v.9, n. 2, p.e77922073, 2020.
HERSHFIELD, D. M. Technical Paper N. 40: Rainfall Frequency Atlas of the United States, Department of Commerce. Weather Bureau, Washington, DC, 1961.
HERSHFIELD, D. M. Method for estimating probable maximum rainfall. American Water Works Association, p.965-972, 1965.
INMET. Instituto Nacional de Meteorologia. Banco de dados Meteorológicos. 2021. Disponível em: https://bdmep.inmet.gov.br/.
MASCARÓ, J. L.; YOSHINAGA, M. Infraestrutura urbana. Porto Alegre: Masquatro, 2013.
MELLO, C. R.; SILVA, A. M. Hidrologia: Princípios e aplicações em sistemas agrícolas. Lavras: Ed. UFLA, 2013.
MELLO, C. R. D.; VIOLA, M. R. Mapeamento de chuvas intensas no estado de Minas Gerais. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v.37, p.37-44, 2013.
MESQUITA, W. O.; GRIEBELER, N. P.; DE OLIVEIRA, L. F. C. Precipitações máximas diárias esperadas para as regiões central e sudeste de Goiás. Pesquisa Agropecuária Tropical (Agricultural Research in the Tropics), v.39, n.2, p.73-81, 2009.
MONTEIRO, A. As cidades e a precipitação: uma relação demasiado briguenta. Revista Brasileira de Climatologia, Dourados, v.5, p.7-25, 2009.
MONTEIRO, C. A. de F. A Climatologia Geográfica no Brasil e a proposta de um novo paradigma. In: MONTEIRO, C. A. de F. (org.). A construção da Climatologia Geográfica no Brasil. Campinas: Alínea, 2015, p.61-153.
NOVAIS, G. T. Classificação climática aplicada ao Estado de Goiás e ao Distrito Federal, Brasil. Boletim Goiano de Geografia, v.40, n.1, p.1-29, 2020.
OLIVEIRA, L. F. C. D.; ANTONINI, J. C. D. A.; GRIEBELER, N. P.Estimativas de chuvas intensas para o Estado de Goiás. Engenharia Agrícola, v.28, p.22-33, 2008.
OLIVEIRA, L. F. C. D.; CORTÊS, F. C.; BARBOSA, F. D. O. A.; ROMÃO, P.D. A.; CARVALHO, D. F. D. Estimativa das Equações de Chuvas Intensas para algumas localidades no Estado de Goiás pelo Método de desagregação de Chuvas. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.30, p.23-27, 2000.
PAOLA, F. D.; GIUGNI, M.; TOPA, M. E.; BUCCHIGNANI, E. Intensity-Duration-Frequency (IDF) rainfall curves, for data series and climate projection in African cities. SpringerPlus, v.3, n.1, p.133, 2014.
PEREIRA, D. C.; DUARTE, L. R.; SARMENTO, A. P.Determinação da curva de intensidade, duração e frequência do município de Ipameri-Goiás. REEC-Revista Eletrônica de Engenharia Civil, v.13, n.2, 2017.
PFAFSTETTER, O. Chuvas intensas no Brasil.0020Rio de Janeiro: Ministério da Viação e Obras púbicas; DNOS, 1957.
PRÓLO, T. T.; SILVA NETO, V.L.; CARMO, E. L. D.; SILVEIRA JÚNIOR, O.; SILVA, L. L. Equações de chuvas intensas para o sudeste do estado do Tocantins, Brasil. Revista Sítio Novo, v.5, n.2, p.26-35, 2021.
SANT'ANNA NETO, J. L. Da Climatologia Geográfica à Geografia do Clima: gênese, paradigmas e aplicações do clima como fenômeno geográfico. Revista da ANPEGE, Dourados, v.4, p.51-72, 2008.
SANTOS, R. F. dos. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficia de Textos, 2004.
SHERIF, M.; ALMULLA, M.; SHETTY, A.; CHOWDHURY, R. K. Analysis of rainfall, PMP and drought in the United Arab Emirates. International journal of climatology, v.34, n.4, p.1318-1328, 2014.
SILVA NETO, V.L.; LIMA, S. D. O. Análise da erosividade das chuvas na Bacia do Rio Vermelho, na Cidade de Goiás. Revista Territorial, v.3, n.2, p.88-100, 2014.
SILVA NETO, V.L.; VIOLA, M. R.; MELLO, C. R. D.; SILVA, D. D.; GIONGO, M. Precipitação Máxima Provável no Tocantins: Primeira aproximação pelo método estatístico de Hershfield. Revista Brasileira de Climatologia, v.27, p.660-769, 2020.
SILVA NETO, V.L.; VIOLA, M. R.; MELLO, C. R. D.; SILVA, D. D.; PEREIRA, S. B.; GIONGO, M. Daily rainfall disaggregation for Tocantins State, Brazil. Revista Ambiente & Água, v.12, n.4, p.605-617, 2017.
SILVA NETO, V.L.; VIOLA, M. R.; MELLO, C. R. D.; SILVA, D. D.; PEREIRA, S. B.; GIONGO, M. Mapeamento de Chuvas Intensas para o Estado do Tocantins. Revista Brasileira de Meteorologia, v.35, n.1, p.1-11, 2020.
SOUZA, L. B.; ZANELLA, M. E. Percepção de riscos ambientais: teoria e aplicações. 2ed. Fortaleza: Edições UFC, 2010.
SOUZA, R. O. R. M.; SCARAMUSSA, P.H. M.; AMARAL, M. A. C. M.; PEREIRA NETO, J. A.; PANTOJA, A. V.; SADECK, L. W. R. Equações de chuvas intensas para o estado do Pará. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v.16, n.9, p.999-1005, 2012.
VIEIRA, P.A.; FERREIRA, N. C.; FERREIRA, L. G. Análise da vulnerabilidade natural da paisagem em relação aos diferentes níveis de ocupação da bacia hidrográfica do rio Vermelho, Estado de Goiás. Sociedade & Natureza, Uberlândia, v.26, n.2, p.385-400, 2014.
WORLD METEOROLOGICAL ORGANIZATION. Manual on Estimation of Probable Maximum Precipitation - PMP. Geneva: 2009.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A aprovação dos artigos implica a aceitação imediata e sem ônus de que a Revista Brasileira de Climatologia terá exclusividade na primeira publicação do artigo. Os autores continuarão, não obstante, a deter os direitos autorais. Os autores autorizam também que seus artigos sejam disponibilizados em todos os indexadores aos quais a revista está vinculada.
Os autores mantém seus direitos de publicação sem restrições
A Comissão Editorial não se responsabiliza pelos conceitos ou afirmações expressos nos trabalhos publicados, que são de inteira responsabilidade dos autores.
A Revista Brasileira de Climatologia oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o entendimento de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização do conhecimento e tende a produzir maior impacto dos artigos publicados. Os artigos publicados na revista são disponibilizados segundo a Licença Creative Commons CC-BY-NC 4.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/). Segundo essa licença é permitido acessar, distribuir e reutilizar os artigos para fins não comerciais desde que citados os autores e a fonte. Ao submeter artigos à Revista Brasileira de Climatologia, os autores concordam em tornar seus textos legalmente disponíveis segundo essa licença