Análise de extremos de temperatura no Sul do Brasil

Authors

DOI:

https://doi.org/10.55761/abclima.v30i18.14857

Keywords:

CLIMDEX. Trends. Regional and sub-regional analysis.

Abstract

Esta pesquisa analisa tendências de extremos climáticos de temperatura na região sul do Brasil (SB), baseada em oito índices, quatro absolutos (maiores e menores temperaturas máximas (TX) e mínimas (TN) anuais) e quatro em percentis (porcentagem de dias com TX e TN inferiores ao percentil 10, e de dias com Tmax e Tmin superiores ao percentil 90), calculados a partir de séries de dados observados em alta resolução espacial de 0.25°x0.25°, no período 1980-2016. O teste de Mann-Kendall (MK) foi usado para analisar a significância das tendências, em °C/década. Resultados mostraram aumento da intensidade e frequência de extremos no SB, com tendências negativas generalizadas dos extremos absolutos de TN, e positivas dos extremos absolutos de TX, podendo-se inferir desse resultado uma dilatação da amplitude térmica diária no período. Os extremos norte e sul do SB mostram tendência negativa no número de dias e noites frias, ao passo que a área central do SB mostra tendências positivas no número de dias e noites frias, e negativas no percentual de dias e noites quentes, com a exceção ocorrendo na periferia da região SB.  No entanto, os resultados apresentados devem servir de alerta para o gerenciamento de uma das mais importantes atividades econômicas do SB, a agricultura, com especial atenção para culturas de inverno em relação ao aumento/diminuição do número de horas de frio.

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Author Biographies

Rodrigo Lins da Rocha Júnior, UFAL/ICAT

Bacharelado e Mestrado em Meteorologia pelo ICAT/UFAL. Trabalha como pesquisador no SIMEPAR. Atua na área de climatológia, análise de seca e previsões sazonais.

Fabrício Daniel dos Santos Silva, Instituto de Ciências Atmosféricas/Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Bacharel em Meteorologia pela Universidade Federal de Campina Grande (2003), Mestre em Meteorologia pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (2006) e Doutor em Meteorologia pela Universidade Federal de Campina Grande (2014). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Meteorologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Climatologia, Previsões Climáticas Sazonais e Agrometeorologia. Integra o Grupo de Dinâmica da Atmosfera e Clima (ICAT/UFAL), com foco na pesquisa sobre a técnica de downscaling estatístico de cenários climáticos futuros visando aplicações específicas, previsões sazonais e intra-sazonais utilizando modelagem estatística/estocástica e estimativa de produtividade de culturas por meio de modelagem agrometeorológica.

David Duarte Cavalcante Pinto, UFAL/ICAT

Bacharelado e Mestrado em Meteorologia pelo ICAT/UFAL. Atua na área de climatologia, dinâmica dos sistemas meteorológicos que atuam na região Nordeste e na influencia do Sol e Lua no clima terrestre.

Rafaela Lisboa Costa, UFAL/ICAT

Graduação e Mestrado em Meteorologia pela UFCG, e Doutorado em Geociencias aplicadas pela UnB, atua na área de climatologia aplicada, biometeorologia e sensoriamento remoto.

Heliofábio Barros Gomes, UFAL/ICAT

Professor Associado do curso de Meteorologia da UFAL, atuando na Graduação e Pós-Graduação. Tem experiencia e atua nas áreas de Sensoriamento Remoto aplicados as mudanças de uso e cobertura do solo, Climatologia e Biometeorologia.

Dirceu Luis Herdies, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais/Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (INPE)

Graduado em Física pela UFSM, mestre em Meteorologia pelo INPE e Doutor em Ciencias Atmosféricas pela USP. Realizou dois pós-doutorados em instituições dos Estados Unidos: NASA/GSFC e NCEP. Pesquisador titular do INPE, atua principalmente nas áreas de assimilação de dados, previsão climática, clima da amazônia, e modelagem numérica de tempo e clima.

Ismael Guidson Farias de Freitas , Universidade Federal de Campina Grande/Unidade Acadêmica de Ciências Atmosféricas (UFCG)

Perfil voltado para analisar, aplicar e desenvolver novas metodologias, principalmente nas áreas de sensoriamento remoto e modelagem atmosférica. Além de possuir capacidade de manusear diversos tipos de dados através de linguagens de programação como Python, Grads, Shell Script, entre outras, e manusear dados de satélite através de softwares como Qgis, Snap, Erdas, etc. Graduado e mestre pela Universidade Federal de Alagoas, atualmente cursando doutorado na Universidade Federal de Campina Grande.

Thayna Silva Vila Nova , Universidade Federal de Campina Grande/Unidade Acadêmica de Ciências Atmosféricas (UFCG)

Tem experiência na área de Probabilidade e Estatística, com ênfase em Probabilidade e Estatística

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Published

04/03/2022

How to Cite

da Rocha Júnior, R. L., dos Santos Silva, F. D., Cavalcante Pinto, D. D., Costa, R. L., Gomes, H. B., Herdies, D. L., … Silva Vila Nova , T. . (2022). Análise de extremos de temperatura no Sul do Brasil. Brazilian Journal of Climatology, 30(18), 445–460. https://doi.org/10.55761/abclima.v30i18.14857

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Vol. 30 (2022)

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