Projeções futuras de chuvas e seu potencial erosivo na bacia hidrográfica do rio Tapajós
DOI:
https://doi.org/10.55761/abclima.v35i20.17996Palavras-chave:
Erosividade. Índice de Anomalia da Chuva. Modelos Climáticos. Tapajós.Resumo
A Bacia Hidrográfica do Rio Tapajós (BHRT), uma das maiores do Brasil, enfrenta desafios decorrentes da atividade de garimpo e erosão de suas margens, além de projetos de grande porte, como portos fluviais, que aumentarão a população local. Este estudo investiga as mudanças nas precipitações na região da BHRT, uma área altamente vulnerável às mudanças climáticas. Com foco no presente e em cenários climáticos futuros, como os RCPs (Representative Concentration Pathways) 4.5 e 8.5, calculou-se a Erosividade da Chuva e Índice de Anomalia da Chuva (IAC) para avaliar a erosão do solo e a variabilidade das chuvas, possíveis agravantes da fragilidade ambiental da área. Os resultados revelam que a erosividade é maior em Santarém do que em Paranatinga, e que anos com IAC positivo são mais erosivos do que anos com IAC negativo, tanto no presente quanto no futuro. É que é necessário investigar os efeitos das mudanças climáticas na bacia do rio Tapajós, considerando outras variáveis e modelos climáticos, e de desenvolver estratégias de adaptação e mitigação dos riscos ambientais.
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