Morte e mortes Apinaje

Autores/as

  • Odair Giraldin

Palabras clave:

Apinaje. Rituais. Socialidade.

Resumen

Este trabalho pretende apresentar duas elaborações distintas sobre a morte, segundo interpretações dos Apinaje e as relações sociais envolvidas no episódio da morte e dos rituais post-mortem. Parte-se de dois casos etnográficos para tal demonstração. Um, foi a morte de um velho (Katàm Kaàk – em portugues). Já debilitado, sua morte foi anunciada pelos médicos e por ele mesmo, visto que era um xamã. Neste caso, toda sua família participou da sua luta para continuar vivendo, uma vez que os espíritos viriam buscar seu próprio espírito para levar ao mundo dos mortos. Este é um viés da concepção apinaje sobre a morte, revelando seu lado cosmológico. Outro caso foi a morte de um homem jovem (Pepxà – Augustinho em português) em pleno vigor de seus 40 anos, de uma súbita parada cardíaca. Esta sua morte repentina, teve um conjunto de explicações que revelam razões de caráter sócio-político através das acusações de feitiçarias. Finalmente, descrevo os dois rituais post-mortem: Parkapê e Meôkrépolundi.

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Publicado

2013-12-02

Cómo citar

Giraldin, O. (2013). Morte e mortes Apinaje. Revista Ñanduty, 2(2), 101–112. Recuperado a partir de https://ojs.ufgd.edu.br/nanduty/article/view/2550