O devassamento dos Sertões do Rio Doce e Zona da Mata

Autores/as

  • Ricardo Batista de Oliveira Universidade Federal de Uberlândia

Palabras clave:

Indígenas. Resistência. Associação.

Resumen

Este artigo analisa um novo aspecto dos povos indígenas do Vale do rio Doce e Zona da Mata, destacando a perspectiva de suas fronteiras étnicas, e não os usuais limites administrativos que circunscrevem as capitanias de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Fundamentado em fontes historiográficas e documentais, o trabalho repensa as estratégias de resistência e associação, bem como as imagens forjadas sobre o indígena, a partir do rearranjo do processo migratório ocasionado pelo acirramento do contato com os neobrasileiros. Sendo tais fronteiras um fenômeno móvel, também foi possível destacar como o indígena ocupou importante papel no estabelecimento das mesmas, inserindo-o como sujeito ativo no processo histórico das capitanias mencionadas. Não obstante, mais importante do que incluir estes povos, muitas vezes esquecidos, ao se estudar a história indígena, percebe-se que a própria interpretação da história toma novos rumos.

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Biografía del autor/a

Ricardo Batista de Oliveira, Universidade Federal de Uberlândia

Doutorando em História Social pela Universidade Federal de Uberlândia

Publicado

2013-04-04

Cómo citar

Oliveira, R. B. de. (2013). O devassamento dos Sertões do Rio Doce e Zona da Mata. Revista Ñanduty, 1(1), 46–69. Recuperado a partir de https://ojs.ufgd.edu.br/nanduty/article/view/2290

Número

Sección

Artigos do Dossiê