Negritudes y procesos rituales de la muerte
otras ancestralidades y prácticas culturales
DOI:
https://doi.org/10.30612/nty.v13i21.19421Palabras clave:
Morte, Morrer, Mortos, Matriz africana, RitualidadesResumen
Este artículo presenta discusiones sobre los procesos culturales de la negritud en torno a la muerte, el morir y los muertos, abarcando sus formas de ser y hacer en el mundo a través de las prácticas culturales realizadas frente a los sistemáticos borramientos sufridos respecto a sus agentividades. Para ello, con el objetivo de comprender estos procesos, relaciones y construcciones en torno a la muerte, se establece un debate sobre la negritud, la resistencia-ritual, la ancestralidad y sus procesos rituales relacionados con la muerte, con un enfoque en aquellos realizados en/por las ciudades cementerios de la Amazonía paraense. Metodológicamente, las (re)lecturas de producciones sobre el tema, ancladas en incursiones etnográficas realizadas en Belém do Pará, evidencian ritualidades propias de grupos de matriz africana en los más diversos niveles de relación con lo sagrado. A través de estas investigaciones, fue posible comprender que los procesos de estas ritualizaciones presentan especificidades ritualísticas propias debido a los sincretismos y otros procesos diaspóricos.
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