Negritudes y procesos rituales de la muerte

otras ancestralidades y prácticas culturales

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30612/nty.v13i21.19421

Palabras clave:

Morte, Morrer, Mortos, Matriz africana, Ritualidades

Resumen

Este artículo presenta discusiones sobre los procesos culturales de la negritud en torno a la muerte, el morir y los muertos, abarcando sus formas de ser y hacer en el mundo a través de las prácticas culturales realizadas frente a los sistemáticos borramientos sufridos respecto a sus agentividades. Para ello, con el objetivo de comprender estos procesos, relaciones y construcciones en torno a la muerte, se establece un debate sobre la negritud, la resistencia-ritual, la ancestralidad y sus procesos rituales relacionados con la muerte, con un enfoque en aquellos realizados en/por las ciudades cementerios de la Amazonía paraense. Metodológicamente, las (re)lecturas de producciones sobre el tema, ancladas en incursiones etnográficas realizadas en Belém do Pará, evidencian ritualidades propias de grupos de matriz africana en los más diversos niveles de relación con lo sagrado. A través de estas investigaciones, fue posible comprender que los procesos de estas ritualizaciones presentan especificidades ritualísticas propias debido a los sincretismos y otros procesos diaspóricos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Elisa Gonçalves Rodrigues, Universidade Federal do Pará - UFPA

Doutoranda e Mestra em Sociologia e Antropologia no Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Pará (PPGSA-UFPA). Psicanalista em formação (Corpo Freudiano - Seção Belém/PA). Graduada em Ciências Sociais (UFPA). Pesquisadora vinculada e membro da diretoria (2025-2029) da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais (ABEC) e vinculada à Associação Brasileira de Antropologia (ABA). Coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisa em Antropologia da Morte (GEAM). Integrante do Grupo de Pesquisa Antropologia das Paisagens: memórias e imaginários na Amazônia (NAVERRÂNCIAS-UFPA), do Núcleo de Antropologia Urbana - Nau Cemiterial (LABNAU-USP) e da Linha de Pesquisa Crime e Policiamento (CRIP-UFPA). Possui experiência nas áreas de Antropologia, Psicanálise e Estudos Cemiteriais, especialmente nos seguintes temas: Antropologia da Morte, das Emoções e Urbana, Imaginário, Sociabilidades entre humanos e não-humanos, Memória, Morte, Luto, Estudos Cemiteriais, Ritos Funerários e Santos Populares/Milagreiros.
nerários e Santos Populares/Milagreiros.

Citas

ACHINTE, Adolfo Albán. Pedagogías de la re-existência: artistas indígenas y afrocolombianos. In: Mignolo, W. y Palermo, Z. Arte y estética en la encrucijada descolonial. Buenos Aires: Del Signo, 2009.

ANDRADE, Lourival. Crimes, lugares e devoções: o campo religioso não oficial no Seridó Potiguar. Anais dos Simpósios da ABHR, [S. l.], v. 13, 2012.

BAROU, Jacques. La idea de la muerte y los ritos funerarios en el África subsahariana. Permanencia y transformaciones. Trace. Travaux et recherches dans les Amériques du Centre, n. 58, p. 125-133, 2010. DOI: https://doi.org/10.22134/trace.58.2010.376

DA FONSECA, Dante Ribeiro. As raízes do sincretismo religioso afro-brasileiro. Revista Eletrônica Língua Viva, v. 2, n. 1, 2012.

DAMAS, Léon-Gontran. Pigments. Paris: Présence Africaine, 1962.

DE CASTRO, Yeda Pessoa. Marcas de africania no português do Brasil: o legado negroafricano nas américas. Interdisciplinar-Revista de Estudos em Língua e Literatura, 2016.

DIAS, Carina Monteiro. “Chuta que é macumba”: a marginalização das práticas de batuque nos espaços públicos de Caxias do Sul. pp. 16 a 21, IV Jornada de Educação, Meio Ambiente e Cultura de Paz: 10 e 11 de dez de 2018.

ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano: A Essência das Religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

EVARISTO, Conceição. África: âncora dos navios de nossa memória. Via Atlântica, v. 13, n. 2, p. 159-166, 2012. DOI: https://doi.org/10.11606/va.v0i22.51689

FERNANDES, Fábio Araújo. “Ele ginga que nem brasileiro!”: transnacionalização cultural e a negociação dos espaços de subjetividade na Alemanha. Ambivalências, São Cristóvão-SE, v. 5, n. 9, p. 112–147, 2017. DOI: https://doi.org/10.21665/2318-3888.v5n9p112-147

GENNEP, Arnold Van. Os ritos de passagem. 2. ed. Trad. Mariano Ferreira. Petrópolis: Vozes, 2011.

GOLDMAN, Marcio; ÁLVAREZ, Luis Meza. Levar a sério a rede de vínculos cósmicos das religiões de matriz africana: entrevista com Marcio Goldman. Naturaleza y Sociedad. Desafíos Medioambientales, n. 6, 2023. DOI: https://doi.org/10.53010/nys6.06

GONZALEZ, Lélia; HASENBALG, Carlos. Lugar de negro. Editora Schwarcz-Companhia das Letras, 2022.

HALBWACHS, Maurice. A Memória coletiva. Trad. de Laurent Léon Schaffter. São Paulo, Vértice/Revista dos Tribunais, 1990.

HOBSBAWM, Eric; Ranger, Terence. A invenção das tradições. RJ: Paz e Terra, 1990.

HUBERT, Stefan. Manjar dos deuses: as oferendas nas religiões afro-brasileiras. Primeiros Estudos, n. 1, p. 81-104, 2011. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2237-2423.v0i1p81-104

LIMA, Agnes. A operacionalidade do conceito de Kalunga para uma revisão crítica das epistemologias negras. Revista Espaço Acadêmico, n. 227, p. 23-32, 2021.

LIMA, Luiz Fábio Pinheiro. “Eles comem para comermos também’’: alimentação, eguidiá dos N´kisses e a Kafubera de um terreiro de Candomblé Bantu Kasanji. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Social), Universidade Estadual de Montes Claros, Minas Gerais, 2023.

LUGONES, Maria. Colonialidade e Gênero. In: Pensamento Feminista Hoje: Perspectivas Decoloniais. Bazar do Tempo, 2020.

MACHADO, Adilbênia Freire. Ancestralidade e encantamento como inspirações formativas: filosofia africana mediando a história e cultura africana e afro-brasileira, 2014. DOI: https://doi.org/10.15603/2175-7747/pf.v6n2p51-64

MBEMBE, Achille. Políticas da Inimizade. Tradução de Marta Lança. Lisboa: Antígona, 2017.

MBEMBE, Achille. Sair da grande noite: ensaio sobre a África descoloniazada. Tradução de Fábio Ribeiro. Petrópolis, RJ: Vozes, 2019.

MBEMBE, Achille. Necropolítica. Melusina, 2020.

OCHOA, Todd Ramón. Versions of the dead: Kalunga, Cuban‐Kongo materiality, and ethnography. Cultural Anthropology, v. 22, n. 4, p. 473-500, 2007. DOI: https://doi.org/10.1525/can.2007.22.4.473

PRANDI, Reginaldo. Conceitos de vida e morte no ritual do axexê. OC Lody, Faraimará-o caçador traz alegria, p. 174-184, 2000.

PRIORE, Mary Del. Passagens, rituais e práticas funerárias entre ancestrais africanos: outra lógica sobre a finitude. Revista de Estudos Afro-Americanos, v. 1, n. 1, p. 122-140, jan./jun. 2011.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina1. A Colonialidade do Saber: etnocentrismo e ciências sociais – Perspectivas Latinoamericanas. Buenos Aires: Clacso, 2005.

RICOEUR, Paul. Tempo e narrativa. Trad. de Claudia Berliner – revisão da tradução de Márcia Valéria Martinez de Aguiar. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

ROCHA, Ana Luiza Carvalho da; ECKERT, Cornélia. Etnografia na rua e câmera na mão. Studium, Campinas, SP, n. 8, p. 11–22, 2019.

RODRIGUES, Paula Andréa Caluff. Duas faces da morte: corpo e alma do Cemitério Soledade. Appris Editora: Curitiba, 2020.

RODRIGUES, Elisa Gonçalves. Espaços da morte na vida vivida e suas sociabilidades no cemitério Santa Izabel em Belém-PA: etnografia urbana e das emoções numa cidade cemiterial. Dissertação (Mestrado em Antropologia), Universidade Federal do Pará, Belém, 2023.

ROMÃO, Tito Lívio Cruz. Sincretismo religioso como estratégia de sobrevivência transnacional e translacional: divindades africanas e santos católicos em tradução. Trabalhos em Linguística Aplicada, v. 57, p. 353-381, 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/010318138651758358681

SALES, Valéria Fernanda Sousa. Lágrimas e cachaça: a espetacularidade do cortejo fúnebre do frete em São João do Abade, Curuçá-PA. Dissertação (Mestrado em Artes), Universidade Federal do Pará, Belém, 2014.

SARAIVA, Maria Clara. Rituais funerários em Cabo Verde: Permanência e inovação. Revista da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, v. 12, p. 121-156, 1998.

SAMPAIO, Yasmin Estrela. Os Ritos Mortuários no Candomblé e a (Re) Construção da Ancestralidade Negra no Contexto Necropolítico. Mediações, v. 28, n. 2, p. 1-17, 2023. DOI: https://doi.org/10.5433/2176-6665.2023v28n3e46969

SANTOS, Vanicléia Silva; FREITAS, Roberth Daylon. A cultura material em práticas funerárias no oeste africano (séculos 16-17). Revista Habitus-Revista do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia, v. 21, n. 2, p. 453-477, 2023. DOI: https://doi.org/10.18224/hab.v21i2.13628

SEGATO, Rita. Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um vocabulário estratégico descolonial. In: Epistemologias feministas: ao encontro da crítica radical, 2012. DOI: https://doi.org/10.4000/eces.1533

SILVA, Francisco Rômulo do Nascimento; FREITAS, Geovani Jacó de. Práticas de re-existências poéticas: a poesia no “busão” em Fortaleza (CE). Interseções, 22-1, 2020. DOI: https://doi.org/10.12957/irei.2020.51166

SIMMEL, Georg. Sociabilidade, um exemplo de Sociologia pura e formal. In: MORAES E FILHO. E. D. (org). São Paulo: Ática, 1983.

SIMMEL, Georg. A ponte e a porta. Política & Trabalho, João Pessoa, n. 12, p. 10-14, set. 1996.

THOMPSON, Barbara. Nos portões, lápides e cruzeiros das almas: Rituais de Umbanda e multiplicidade cultural no cemitério público Santo Antônio, em Vitória- ES. Anais: IV Seminário de Ciências Sociais - PGCS UFES. 05 a 08 de novembro de 2019, UFES, Vitória-ES, p. 1-21.

TURNER, Victor. O processo ritual: estrutura e anti-estrutura. Trad. Nancy Campi de Castro. Petrópolis: Vozes, 1974.

VALENTE, Waldemar. Sincretismo religioso afro-brasileiro. Brasiliana, 1955.

VERGER, Pierre. Orixás: Deuses iorubás na África e no Novo Mundo. 6. ed. Salvador: Corrupio, 2002.

WAGNER, Roy. A invenção da cultura. São Paulo: Ubu Editora, 2020.

ZIEGLER, Jean. Os vivos e a morte. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1979.

Publicado

2025-09-08

Cómo citar

Rodrigues, E. G. (2025). Negritudes y procesos rituales de la muerte: otras ancestralidades y prácticas culturales. Revista Ñanduty, 13(21), 493–519. https://doi.org/10.30612/nty.v13i21.19421