Ensaio Sobre a zarza:

Monocultura e colonialidade vistas do wajmapu (território mapuche)

Authors

  • Lucas da Costa Maciel PPGAS/USP

DOI:

https://doi.org/10.30612/nty.v9i13.15537

Keywords:

Multiespécie, Ontologismo, Mapuche

Abstract

Acompanhando algumas reflexões feitas por colaboradores mapuche, este texto interroga o modo de ser da zarza (amoreira, Rubus ulmifolius), uma planta exógena ao território mapuche hoje catalogada como “praga agrícola”. Neste contexto, interessa pensar através da zarza e com ela o modo em que a colonialidade e o regime de produção por monoculturas, em especial as florestas industriais de madeireiras que se alastram pelo sul do Chile, podem ser informados por uma economia das perspectivas, elaborada a partir de conceitos-chave da metafísica mapuche. Para que tal exercício se faça possível, contrastes serão produzidos entre constituições pessoais e ecológicas no que diz respeito às formas winka (não mapuche) e mapu-che (pessoa da terra). Por fim, se explorará a condição de pessoa de tudo o que existe e de que modo esta condição informa sobre o ser da zarza.

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Published

2021-06-23

How to Cite

Maciel, L. da C. (2021). Ensaio Sobre a zarza: : Monocultura e colonialidade vistas do wajmapu (território mapuche). Revista Ñanduty, 9(13), 45–63. https://doi.org/10.30612/nty.v9i13.15537

Issue

Section

Dossiê - Humanos e outros que humanos em paisagens multiespecíficas