A “Geoeconomia” como instrumento da Geopolítica? Uma análise dos casos dos Estados Unidos e da China

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/rmufgd.v9i18.12397

Palavras-chave:

Geoeconomia, Geopolítica, Relações Internacionais

Resumo

Desde a Antiguidade, instrumentos ditos “econômicos”, como embargos comerciais e sanções financeiras, vem sendo usados por diversas nações nas suas disputas geopolíticas objetivando expandir os territórios nos quais desfrutam de vantagens de acumulação material e exercem posições privilegiadas de poder. Recentemente, autores como Robert Blackwill e Jennifer Harris vêm sustentando a hipótese de que a chamada “geoeconomia” retornou ao centro das relações internacionais, definindo e delimitando esse objeto e debatendo as suas relações com a geopolítica. Nesse sentido, o objetivo desse artigo é analisar o emprego de tais instrumentos pelos Estados Unidos e pela China nas últimas décadas, assim como os seus objetivos e resultados. Todavia, os elementos levantados nesse exercício deram margem a um questionamento de ordem epistemológica a respeito da suposta natureza “econômica” de tais instrumentos, permitindo apresentarmos uma hipótese a ser explorada em pesquisas futuras: existe, de fato, uma “geoeconomia” como fenômeno autônomo nas relações internacionais?  

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Biografia do Autor

Daniel Santos Kosinski, Universidade Federal do Rio de Janeiro (PEPI-IE-UFRJ)

Doutor em Economia Política Internacional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (PEPI-IE-UFRJ)

João Miguel Villas-Bôas Barcellos, Universidade Federal do Rio de Janeiro (PEPI-IE-UFRJ)

Doutorando em Economia Política Internacional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (PEPI-IE-UFRJ),

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Publicado

2020-12-30

Como Citar

Kosinski, D. S., & Barcellos, J. M. V.-B. (2020). A “Geoeconomia” como instrumento da Geopolítica? Uma análise dos casos dos Estados Unidos e da China. Monções: Revista De Relações Internacionais Da UFGD, 9(18), 564–595. https://doi.org/10.30612/rmufgd.v9i18.12397

Edição

Seção

Artigos - Seção Miscelânea