O conselho de defesa sul-americano da UNASUL e a Política Externa brasileira: há espaço para “hegemonia consensual” do Brasil?

Autores/as

  • André Pimentel Ferreira Leão Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
  • Cristiano Morini Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Palabras clave:

Hegemonia. Política Externa. Conselho de Defesa Sul-Americano.

Resumen

A Política Externa brasileira do governo Rousseff para a América do Sul, em relação ao governo Lula, é marcada por algumas mudanças; no entanto o objetivo da projeção da liderança do Brasil na região mantém-se e relaciona-se com a eficiência brasileira em disseminar ideias nos mecanismos de integração regionais, como o Conselho de Defesa Sul-americano da UNASUL. O artigo analisa o conceito de hegemonia gramsciana, que enfatiza a importância das ideias, e aplica-as à atuação e ao exercício da liderança ideológica do Brasil na América do Sul e no Conselho. Como resultado dessa análise, observa-se que o Brasil exerce uma “hegemonia consensual” em função do seu perfil de liderança, que envolve, essencialmente, a difusão de suas ideias e o predomínio de meios de negociação não impositivos e não coercitivos, diferentemente de uma perspectiva neorrealista das Relações Internacionais.

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Publicado

2014-03-25

Cómo citar

Leão, A. P. F., & Morini, C. (2014). O conselho de defesa sul-americano da UNASUL e a Política Externa brasileira: há espaço para “hegemonia consensual” do Brasil?. Monções: Revista De Relações Internacionais Da UFGD, 2(4), 212–236. Recuperado a partir de https://ojs.ufgd.edu.br/moncoes/article/view/2821

Número

Sección

Artigos Dossiê - Segurança Internacional no Pós-Guerra Fria