Género y Política Exterior Brasileña: La Presencia de la Interseccionalidad en los Actos Internacionales
DOI:
https://doi.org/10.30612/mones.v14i28.19638Palabras clave:
Interseccionalidad, Actos Internacionales, Género, Política ExteriorResumen
A través de la lente de la interseccionalidad, este artículo evalúa la política exterior brasileña y los actos internacionales firmados fuera del sistema de la ONU, con el objetivo de comprender cómo se retrata y se presenta esta perspectiva en los documentos firmados por Brasil. El concepto de interseccionalidad se utiliza como una herramienta analítica y teórica al reconocer las múltiples dimensiones de opresión y desigualdades que moldean las relaciones sociales. Para el artículo, se realizó una investigación en el repositorio institucional del Ministerio de Relaciones Exteriores para localizar los actos, buscando términos relacionados con la protección de los derechos humanos de las mujeres y cuestiones de género, como: Discriminación, Derechos Humanos, Empoderamiento, Equidad, Igualdad, Interseccionalidad, Mujer, Raza y Violencia. Tras la selección inicial, los documentos fueron analizados detalladamente para identificar fragmentos que abordaran cuestiones de género desde una perspectiva interseccional. Entre los principales hallazgos, se observa que, aunque algunos documentos integran este enfoque, la mayoría de los acuerdos internacionales analizados no lo incorporan, centrándose en soluciones unidireccionales y basadas en el empoderamiento. Esta ausencia limita significativamente la efectividad de las políticas públicas y los instrumentos analizados. En línea con la perspectiva de Crenshaw, la falta de una aplicación amplia de la interseccionalidad reduce considerablemente el potencial de estas políticas para alcanzar sus objetivos de superar las violencias y las desigualdades estructurales. Es necesario integrar este enfoque de manera consistente para promover cambios efectivos e inclusivos.
Descargas
Citas
AKOTIRENE, Carla. O que é interseccionalidade? Belo Horizonte: Letramento, 2018
BENHABIB, Seyla. The claims of culture. Princeton: Princeton University Press, 2002
BUTLER, Judith. Notes Toward a Performative Theory of Assembly. Cambridge: Harvard University Press, 2015.
Conselho Nacional de Justiça. (2023). Violência contra a mulher. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/violencia-contra-a-mulher/. Acesso em 13 de dezembro de 2023.
CRENSHAW, Kimberlé. A interseccionalidade na discriminação de raça e gênero. Painel: Cruzamentos de raça e gênero. Cruzamentos: raça e gênero, p. 7-16, 2012.
CRENSHAW, Kimberlé. Demarginalizing the Intersection of Race and Sex: A Black Feminist Critique of Antidiscrimination Doctrine, Feminist Theory and Antiracist Politics. University of Chicago Legal Forum, v. 1, p. 139-167, 1989.
CRENSHAW, Kimberle. Mapping the Margins: Intersectionality, Identity Politics, and Violence against Women of Color. Stanford Law Review, v. 43, n. 6, p. 1241-1299, 1991.
CHRISTENSEN, A. D.; JENSEN, S. Q. Doing Intersectional Analysis: Methodological Implications for Qualitative Research. NORA - Nordic Journal of Feminist and Gender Research, v. 20, n. 2, p. 109–125, 2012.
COLLINS, P. H.; BILGE, S. Intersectionality. Cambridge: Polity Press, 2016.
DOLCE DE FARIA, V.; YOKOYA, S. Perspectiva de gênero na política externa brasileira: atuais esforços para a transversalização. Revista Tempo do Mundo, n. 35, p. 31-53, 2025
FARRANHA, Ana Cláudia; SILVA, Lucas Sena. Interseccionalidade e políticas públicas: avaliação e abordagens no campo do estudo do direito e da análise de políticas públicas. Revista Aval, v. 5, n. 19, p. 44-67, 2021.
HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org.). Pensamento feminista brasileiro. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.
HUNT, Lynn. A invenção dos direitos humanos: uma história. São Paulo: Companhia das Letras, 2009
KEOHANE, Robert O; NYE, Joseph S. Power and interdependence in the information age. Foreign Affairs, v. 77, n. 5, p.81-94, 1998.
KYRILLOS, G. Relações Internacionais e interseccionalidade: primeiras aproximações a partir de mobilizações transnacionais. Conjuntura Austral, v. 13, n. 63, p. 110-124, 2022.
MIGDAL, Joel S. Internal Structure and External Behaviour: Explaining Foreign Policies of Third World States. International Relations, v. 4, n. 5, p. 510-526, 1972.
MOYN, Samuel. Not Enough: Human Rights in an Unequal World. Cambridge: Harvard University Press, 2018.
ONUKI, J.; ALBUQUERQUE, A.B.G.; MURTA, A. Resistência e ocupação de espaços: debates feministas e queer em relações internacionais. In: VITALE, D.; NAGAMINEM, R. (eds.). Gênero, direito e relações internacionais: debates de um campo em construção. Salvador: EDUFBA, 2018.
PIOVESAN, Flavia. Ações afirmativas e direitos humanos. Revista USP, n. 69, p. 36-43, 2006.
SILVA, Débora Elita de Sousa. Crítica à concepção de empoderamento e as implicações nas lutas feministas no contexto neoliberal. Dissertação de Mestrado em Serviço Social, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021.
STELZER, J.; KYRILLOS, G. M. Inclusão da Interseccionalidade no âmbito dos Direitos Humanos. Revista Direito e Práxis, v. 12, n. 1, p. 237-262, 2021.
TICKNER, J. Ann. Gendering a discipline: Some feminist methodological contributions to international relations. Signs: Journal of Women in Culture and Society, v. 30, n. 4, p. 2173- 2188, 2005.
WAGNER, Caroline S. International collaboration in science and technology: promises and pitfalls. In: L. Box; R. Engelhard (eds). Science and Technology Policy for Development: Dialogues at the Interface. Londres: Anthem Press, 2006.
ZWINGELL, Susanne. How Do Norms Travel? Theorizing International Women's Rights in Transnational Perspective. International Studies Quarterly, v. 56, n. 1, p. 115-129, 2012.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
- Os autores e autoras mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil. que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores e autoras têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores e autoras têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado, porém invariavelmente com o reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
