Río de Janeiro en el circuito (inter)nacional racializado del turismo: la “Ciudad Maravillosa” construida por regímenes de (in)movilidad
DOI:
https://doi.org/10.30612/mones.v14i28.19297Palabras clave:
turismo, Río de Janeiro, regímenes de (in)movilidad, raza, urbanoResumen
Este artículo explora la intersección entre la fabricación de Río de Janeiro como destino turístico y la gestión territorializada de la violencia urbana. A partir del análisis del álbum fotográfico “Life Style”, producido por Riotur, la agencia oficial de turismo de la ciudad, se argumenta que la imagen de Río que circula en el mercado (inter)nacional se construye mediante regímenes racializados de (in)movilidad. Dichos regímenes posicionan la playa y los cuerpos blancos como representaciones legítimas del cotidiano de Río, mientras restringen la visualidad de las personas negras y de los territorios que habitan mayoritariamente. Se plantea que este proceso va más allá de las elecciones estéticas del encuadre fotográfico, remitiendo a una política de representación que estructura el espacio urbano de forma racializada. Para desarrollar este argumento, se analizan los efectos de la política de seguridad pública conocida como “Operação Verão” (Operación Verano, en traducción libre), que actúa en las playas de la ciudad e impacta significativamente en la movilidad de jóvenes negros y suburbanos. A partir de una concepción relacional y no esencialista de “personas” y “espacios”, propongo que los regímenes racializados de (in)movilidad participan activamente en la producción de un Río de Janeiro vendible al circuito turístico (inter)nacional.
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