Inscritos en el Liberalismo: racismo en las Relaciones Internacionales y la abolición de la esclavitud en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.30612/rmufgd.v12i24.16695Palabras clave:
Racismo, Liberalismo, Relaciones Internacionales, BrasilResumen
El principio del siglo XX fue un momento de grandes transformaciones, entre las cuales la institucionalización del campo de conocimiento de las Relaciones Internacionales. Un cambio estructural que ocorrió 30 años después de la abolición de la esclavitud en Brasil. A pesar de eventos históricos objetivamente autónomos el uno del otro, este texto argumenta que la posibilidad de considerarlos de una manera relacionada amplía la posibilidad de crítica a las premisas racistas del liberalismo, un motor ideológico importante para los dos eventos. La vitalidad de los estudios críticos en Relaciones Internacionales ayudó en la denuncia de las premisas en las cuales la disciplina está envasada y en la definición de lo que es de su interés. La crítica disciplinar es reconstruida en la primera sección y, en la segunda, presento la marginalización inscrita en la legislación brasileña de fines del siglo XIX y principio del XX. La técnica de desarrollar las condiciones para discriminar un sector de la población disfrazando esto de garantías de la ciudadanía de para un grupo de personas anteriormente esclavizadas es un uso sofisticado del Liberalismo. Ese uso funcionava no solo para dar evidencia a toda la crítica del racismo estructural desarrollado por la crítica a este proyecto político, que ya avanzó con pesquisadores de las Relaciones Internacionales, como también para presentar una discusión que aún tiene que avanzar en el campo: la premisa no cuestionada de la homogeneidad dentro de las comunidades políticas.
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