Racismo Epistemológico: Insurrección e Inserción De Saberes en la Jerarquía de las Relaciones Internacionales
DOI:
https://doi.org/10.30612/rmufgd.v12i24.16659Palabras clave:
Racismo epistemológico, Westafalia, Relaciones InternacionalesResumen
Se afirma de manera recurrente que el hito histórico de las relaciones internacionales -como objeto de estudio- se produce en 1648 con la Paz de Westfalia al comprender la génesis de los Estados-nación modernos. A pesar de ser innegable el legado dejado por la lógica westfaliana y su utilidad para el campo de estudios de Relaciones Internacionales (RI), la centralidad otorgada a este episodio configura un punto de fractura en la historia de las RI. A partir de entonces, el mundo se dividió entre los Estados que formaron parte del tratado y los demás que fueron excluidos de esa racionalidad de modernidad construida. Por lo tanto, este artículo está organizado en dos secciones: en la primera parte se expone cómo se dio inicio al proceso de formación jerárquica europea/occidental en la disciplina. En consecuencia, en la segunda sección se presentan las perspectivas conceptuales de Ibn Khaldun y cómo sus contribuciones atraviesan las Relaciones Internacionales. De este modo, se llama la atención sobre la importancia de un movimiento de insurrección e inserción epistemológica con el fin de propiciar una ruptura en el mantenimiento de la jerarquía de los saberes científico-académicos que fue edificada sobre presupuestos racistas en las Relaciones Internacionales.
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