Rutas, Raíces y Relaciones Internacionales: (Re)Aprender con la(s) Diáspora(s)
DOI:
https://doi.org/10.30612/rmufgd.v12i24.16526Palabras clave:
Rutas, Raíces, DiásporasResumen
Este artículo pretende ampliar el diálogo sobre el potencial de teorizar las relaciones internacionales por rutas y raíces, a través de un compromiso crítico con autores (Shilliam, Hall, Gilroy, Trouillot y Bernardino-Costa) que reivindican y movilizan la condición diaspórica como sustrato para reflexiones sobre las posibilidades e imposibilidades de pensar identidades que rompan con la lógica espacio-temporal de la modernidad. En lugar de pensar en la fijeza de los conceptos, que conducen a una mirada “neutral, totalizadora y universalizadora”, busco comprender cómo pensar en la construcción de la identidad a través del movimiento nos hace desafiar el perspectivismo de una verdad absoluta. Aporta, por tanto, diferentes perspectivas de la verdad. El movimiento aquí se basa en teorizaciones a través de las rutas y raíces que caracterizan las perspectivas diaspórica y atlántica como una forma de (re)ver múltiples resistencias. Las rutas y raíces que recorren el Atlántico(s) incorporan el movimiento como lugar de producción constante y punzante de vida política. Para poder abordar la diferencia como un poder transformador, primero debemos cuestionar por qué y para quién investigamos. Por esta razón, propongo la decolonialidad como un proyecto en constante (re)construcción que permite el cultivo y la multiplicación de imaginarios que se constituyen no “a pesar” sino “através” de la diferencia. Este movimiento nos permite sembrar formas de ser y saber que valoran y respetan aprendiendo de los demás. En este camino está la posibilidad de cuestionar y subvertir a quienes tienen la autoridad para producir conocimiento.
Descargas
Citas
ANZALDÚA, Gloria. Borderlands/La frontera: la nueva mestiza. Capitán Swing Libros, 2007.
BERNARDINO-COSTA, Joaze. “Decolonialidade, Atlântico Negro e Intelectuais negros brasileiros”. Sociedade e Estado, vol.33, n.1, 2018, pp.117-135.
CLIFFORD, James. Routes: Travel and translation in the late twentieth century. Harvard University Press, 1997.
COSTA, Sérgio. Dois Atlânticos: teoria social, anti-racismo, cosmopolitismo. editora UFMG, 2006.
GILROY, Paul. O Atlântico Negro. Modernidade e dupla consciência. São Paulo: Editora 34, 2001.
______. Postcolonial Melancholia. New York: Columbia University Press, 2005.
GROVOGUI, Siba. “Regimes of Sovereignty: Rethinking International Morality and the African Condition,” The European Journal of International Relations, vol. 8, no.3 (2002), 315-38.
HALL, Stuart. The Fateful Triangle. Race, Ethnicity, Nation. Cambridge: Harvard University Press, 2017.
HUYSMANS, Jeff; NOGUEIRA, João Pontes. 'Ten years of IPS: fracturing IR', International Political Sociology, 10 (2016), pp. 299-319.
INAYATULLAH, Naeem; BLANEY, David L. International relations and the problem of difference. Routledge, 2004.
LAGE, Victor. O Atlântico Vermelho: modernidade e marcadores de discriminação. 2021. Disponível em: https://errante.blog/2021/08/12/o-atlantico-vermelho-modernidade-e-marcadores-de-discriminacao-por-victor-coutinho-lage/#_edn2. Acesso em: 23 de janeiro de 2022.
DOS SANTOS FILHO, Onofre. Ultra Aequinoxialem Non Peccari: anarquia, estado de natureza e a construção da ordem político-espacial. Monções: Revista de Relações Internacionais da UFGD, v. 8, n. 15, p. 486-518, 2019.
PAULINO, Rosana. Atlântico Vermelho. Exposição, 2017.
SHILLIAM, Robbie. The Black Pacific: Anti-colonial struggles and oceanic connections. Londres: Bloomsbury Publishing. 2015.
SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar. UFMG, 2003.
TROUILLOT, Michel-Rolph. “North Atlantic Universals: Analytical Fictions, 1492–1945”. The South Atlantic Quarterly, vol.101, n.4, 2002, pp.839-858.
WALKER, R. B. J. Inside⁄Outside: International Relations as Political Theory. Cambridge: Cambridge University Press, 1993.
WALKER, R. B. J. After the globe, before the world, Global horizons. London ; New York: Routledge, 2006.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
- Os autores e autoras mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil. que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores e autoras têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores e autoras têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado, porém invariavelmente com o reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.