Diplomacia de la innovación: ¿por qué no la diplomacia científica?

Estudio del concepto adoptado por la Cancillería brasileña.

Autores/as

  • Luis Fernano Machado Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.30612/rmufgd.v12i23.16256

Palabras clave:

diplomacia científica; diplomacia de la innovación; política exterior; MRE; análisis temático.

Resumen

Este artículo busca examinar el concepto de diplomacia de la innovación adoptado por la Cancillería brasileña. Se realizó un estudio de caso que utilizó el análisis temático de las circulares telegráficas emitidas por el Ministerio de Relaciones Exteriores, entre 2017 y 2020, de las convocatorias del Programa de Diplomacia de la Innovación, que aglutinó las acciones de promoción científica y tecnológica desarrolladas por embajadas y consulados brasileños. El objetivo de la investigación fue identificar características de la definición de diplomacia de la innovación y compararlas con los atributos de la diplomacia científica contenida en la literatura revisada. Se concluyó que el concepto no consiste en un mero reemplazo de palabras, sino que se sustenta en diferentes focos de acción, capacidades nacionales, horizontes temporales y potencialidades de conflicto y cooperación, además de contar con la participación de representantes del modelo de cuádruple hélice de innovación y de exigir nuevas habilidades del servicio exterior. La implementación de una diplomacia de la innovación busca posicionar a Itamaraty como un agente de apoyo a la internacionalización y a la proyección de las capacidades tecnológicas brasileñas en el exterior.

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Publicado

2023-12-12

Cómo citar

Machado, L. F. (2023). Diplomacia de la innovación: ¿por qué no la diplomacia científica? Estudio del concepto adoptado por la Cancillería brasileña. Monções: Revista De Relações Internacionais Da UFGD, 12(23), 205–231. https://doi.org/10.30612/rmufgd.v12i23.16256