Perspectiva decolonial y política de la pluriversalidad: pensamiento político moderno y experiencias indígenas en Latinoamérica
DOI:
https://doi.org/10.30612/rmufgd.v9i17.12880Palabras clave:
Política decolonial. Filosofía de las Ciencias. Teoría de las Relaciones Internacionales.Resumen
Diseñado con perspectivas decoloniales, este artículo cuestiona el carácter eurocéntrico del concepto moderno de política. En el primer apartado, se realiza un desmontaje de los fundamentos teóricos modernos de las teorías de las Relaciones Internacionales, con énfasis en la perspectiva hobbesiana. Después, se presentan otras episteme, con énfasis en las voces indígenas del continente latinoamericano. La hipótesis del artículo es que la desobediencia epistémica indígena es una invitación al reconocimiento de la pluriversalidad de las prácticas políticas.
Descargas
Citas
ALBERT, Bruce. O ouro canibal e a queda do céu: uma crítica xamânica da economia política da natureza (Yanomami). In: ALBERT, Bruce; RAMOS, Alcida Rita (org.). Pacificando o branco: cosmologias do contato no norte-amazônico. São Paulo: Editora UNESP, 2002, p. 239-274.
ALVES, Giovanni. Occupar Wall Street...e depois? In: [HARVEY, D. et al]. Occupy: Movimentos de protesto que tomaram as ruas. Tradução João Alexandre Peschanski. São Paulo: Boitempo, 2012.
ASHCRAFT, Richard. Political Theory and Political Action in Karl Mannheim's Thought: Reflections upon Ideology and Utopia and Its Critics. Comparative Studies in Society and History, vol.23, n.1, p. 23-50, 1981.
BARBOSA, Gustavo Baptista. A Sociedade contra o Estado: a antropologia de Pierre Clastres. São Paulo: Revista de Antropologia, v.47, n. 2, 2004.
BEIER, J. Marshall. Beyond hegemonic state(met)s of nature: Indigenous knowledge and non-state possibilities in international relations. In: CHOWDHRY, Geeta; NAIR, Sheila (org.). Power, postcolonialism and international relations: Reading race, gender and class. New York: Routledge, 2002. p. 82-114.
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido se desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
BIGO, Didier. A Sociologia Política Internacional Distante da Grande Síntese: Como Articular Relações entre as Disciplinas de Relações Internacionais, Sociologia e Teoria Política. Contexto Internacional. Rio de Janeiro, vol. 35, no 1, janeiro/junho 2013, p. 173-195.
BOBBIO, N. Thomas Hobbes. Rio de Janeiro: Campus, 1991.
BRIGHENTI, Clovis Antonio. Necessidade de Novos Paradigmas Ambientais Implicações e Contribuição Guarani. Cadernos PROLAM/USP , v. 2, 2005.
CHAKRABARTY, Dipesh. La poscolonialidad y el artificio de la historia. Tradução Alberto E. Álvarez y Araceli Maira. Barcelona: Tusquets Editores, 2008.
CLASTRES, Pierre [1984]. A Sociedade contra o Estado. São Paulo: Cosac & Naify,
DÁVALOS, Pablo. Movimientos indígenas en América Latina: El derecho a la palabra. In: ______ (org.). Pueblos indígenas, estado y democracia. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p.17-33.
DIAS Martins, Mônica; MILLÁN, Márgara. Neozapatismo y Movimiento de los sin tierra: reto latinoamericano al neoliberalismo. In: CADENA, Jorge; MILLÁN, Márgara;
SALCIDO, Patrícia (org.). Nación y movimento em América Latina. México: siglo XXI editores, cela, papiit: 2005.
DIAZ-POLANCO, Héctor. Perspectivas del Estado Multiétnico. In: MARINI, Rui Mauro; SANTOS, Thetônio dos (org.). El Pensamiento Social latinoamericano en el siglo XX. Caracas: UNESCO, 1999.
DUSSEL, Enrique. Filosofía de la liberación. Bogotá: Nueva América, 1996.
DUSSEL, Enrique.Europa, Modernidad y Eurocentrismo. In: In: LANDER, Edgardo (org.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas Latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2000/2005.
GIRALDO, Omar Felipe. Utopías en la era de la supervivencia: una interpretación del buen vivir. México: Editorial Itaca , 2014.
HARVEY, David. Os rebeldes na rua: o Partido de Wall Street encontra sua nêmesis. In: [HARVEY, D. et al]. Occupy: Movimentos de protesto que tomaram as ruas. Tradução João Alexandre Peschanski. São Paulo: Boitempo, 2012.
KEHL, Maria Rita. O tempo e o cão: a atualidade das depressões.São Paulo: Boitempo, 2009.
LADUKE, Winona. La gente pertenece a la tierra. In: In: MANDER, Jerry; TAULI-CORPUZ, Victoria. Guerra de Paradigmas: Resistencia de los pueblos indígenas a la globalización económica. [un reporte especial de Foro Internacional sobre la Globalización/ Comité sobre Pueblos Indígenas]. São Francisco, Calif, Foro Internacional sobre la Globalización, 2005.
LÉBRUN, Gerard. O que é poder? São Paulo: Brasiliense, 1984.
MACAS, Luis. La necesidad política de una reconstrucción epistémica de los saberes ancestrales. In: DÁVALOS, Pablo (org.). Pueblos indígenas, estado y democracia. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 34-42.
MACAS, Luis. Sumak Kawsay: La vida en plenitud. América Latina en Movimiento, 452, febrero 2010, p. 14-16.
McCLINTOCK, Anne. Couro Imperial: raça, gênero e sexualidade no embate colonial. Campinas: Editora da Unicamp, 2010.
MIGNOLO, Walter D. Epistemic Disobedience: the de-colonial option and the Meaning of Identity in Politics. Revista Gragoatá, n. 22, 1º sem. 2007.
MUNDURUKU, Daniel. Um estranho sonho de futuro: casos de índio. São Paulo: FTD, 2004.
PRATT, Marie Louise. Afterword: Indigeneity Today. In: DE LA CADENA, Marisol; STARN, Orin (eds.). Indigenous Experience Today. Oxford, New York: Berg, 2007, p. 397-404.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. In: LANDER, Edgardo (org.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas Latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2000/2005.
RIBEIRO, Gustavo Lins. Post-Imperialismo: Para una discusión después del post-colonialismo y del multiculturalismo. Brasília: Série Antropologia, 2000. Disponível em: http://www.latinoamericaviva.com.ar/texts/estcultyneo/postimperialismo.pdf. Acesso em junho de 2014.
RIVERA CUSICANQUI, Silvia. Ch’ixinakax utxiwa: una reflexión sobre prácticas y discursos descolonizadores. Buenos Aires: Tinta Limón, 2010.
SEGALES, Rafael Bautista. La descolonización de la política: introducción a una política comunitaria. Bolivia: Agruco / Plural editores, 2014.
SMITH, Steve. Positivism and Beyond. In: BOOTH, Ken; SMITH, Steve; ZALEWSKI, Marysia (org.). International Theory: Positivism and Beyond. Cambridge: Cambridge University Press, 1996.
SOARES, Luiz Eduardo. A invenção do sujeito universal: Hobbes e a política como experiência dramática do sentido. Campinas: editora da UNICAMP, 1995.
SPIVAK, Gayatri C. ‘Can the subaltern speak?’ In: Cary, Nelson and Lawrence, Grossbery (eds). Marxism and the Interpretation of Culture. Urbana: University of Illinois, pp. 271-313, 1988.
TAPIA, Luis. La condición multi societal: multiculturalismo, plurilinguismo e modernidade. Bolívia: CIDES UMSA; Muela del diablo editores, 2002.
TICKNER, CEPEDA, BERNAL. Enseñanza, Investigación y Política Internacional (TRIP) En América Latina. BJIR, Marília, v.2, n.1, p.6-47 Jan./Abr. 2013.
TOULMIN, Stephen. Cosmopolis: the hidden agenda of modernity. Chicago: University of Chicago Press, 1992.
URT, João Nackle; STANLEY, Sharon A.; BRAZ, Thiago. Fateful Triangles in Brazil: A Forum on Stuart Hall’s The Fateful Triangle: Race, Ethnicity, Nation, Part II. Contexto Internacional (on-line), v. 41, p. 449-470, 2019.
URT, João Nackle. How Western Sovereignty Occludes Indigenous Governance: the Guarani and Kaiowa Peoples in Brazil. Contexto Internacional (on-line), v. 38, p. 865-886, 2016.
WALKER, Robert B. J. After the Globe, Before the World. London and New York: Routledge, 2010.
ZAVALETA MERCADO, René. El Estado en América Latina. Cochabamba: Editorial Los Amigos del Libro, 1990.
ZEMELMAN, Hugo. De la necesidad de decir lo que decimos: lo desconocido como nombre. In: CASSIGOLI, Rossana; TURNER, Jorge. Tradición y emancipación cultural en América Latina. México, Argentina: Siglo XXI editores, 2005.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
- Os autores e autoras mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil. que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores e autoras têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores e autoras têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado, porém invariavelmente com o reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
