Faces da mesma moeda: imperialismo e racismo na consolidação da hegemonia dos Estados Unidos
DOI:
https://doi.org/10.30612/rmufgd.v8i15.11542Palavras-chave:
Relações internacionais. Estados Unidos. Imperialismo. Racismo.Resumo
O artigo apresenta o diálogo necessário entre as principais teorias do imperialismo e o engajamento dos Estados Unidos na ordem internacional contemporânea, enfatizando a instrumentalização de práticas de política externa flagrantemente racistas como modus operandi para a concretização do imperialismo estadunidense ainda no século XIX. Parte-se do pressuposto de que as teorias de relações internacionais, bem como a compreensão do papel desempenhado pelos Estados Unidos no sistema internacional contemporâneo, têm muito a absorver de conceitos caros às teorias do imperialismo (clássicas e contemporâneas), destacando para isto o debate sobre: a resistência ao ahistoricismo; o papel das redes e classes transnacionais nos realinhamentos de poder contemporâneo; o diálogo profundo entre a economia internacional e a política internacional; e a preponderância do Estado e seu papel ativo na condução das relações internacionais contemporâneas.
Recebido em: outubro/2019.
Aprovado em: março/2020.
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