Direito de resistência e desobediência civil como instrumentos pacíficos de conquistas de direitos: os paradigmas de Gandhi
Palavras-chave:
Não-violência. Direito de resistência. Desobediência civil. Gandhi. Pacifismo.Resumo
O presente trabalho tem por objeto um estudo comparativo entre o direito de resistência e a desobediência civil como meios legítimos de conquistas de direitos por meio da não-violência a partir do paradigma político do líder pacifista Mahatma Gandi. Nosso objetivo é discutir como – por sua ideologia de organização social e resistência pela não-violência, isto é, utilizando-se de meios legítimos e pacíficos – o líder político e religioso Mohandas K. Gandhi instrumentalizou e tornou factível a aplicação das teorias do direito de resistência e da desobediência civil como percursos e ações suficientes para a conquista de direitos até então negados e não reconhecidos. Para isso nos valemos do método de abordagem dialético e do hipotético-dedutivo em estudo estritamente teórico, mas com vistas a estabelecer a conexão dos acontecimentos condizentes ao referido personagem em seu contexto histórico com muitas das lutas e reivindicações sociais da atualidade; e ainda, como as ferramentas destas modalidades de resistência contribuem para uma conquista de direitos por alternativas pacíficas e não violentas. Desta forma, pretendemos demonstrar como o direito de resistência e a desobediência civil quando utilizadas sob a bandeira da paz são instrumentos perfeitamente capazes da conquista de direitos e se constituem em paradigmas políticos de perfeita funcionalidade nos moldes aplicados e utilizados por Gandhi, em sua luta pela libertação de seu país e de seu povo.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2015-02-09
Como Citar
Vieira, A. L. V. (2015). Direito de resistência e desobediência civil como instrumentos pacíficos de conquistas de direitos: os paradigmas de Gandhi. Revista Videre, 5(9), 84–94. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/videre/article/view/1671
Edição
Seção
Ensaios
Licença
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
(c) Após a publicação, os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online – em repositórios institucionais, página pessoal, rede social ou demais sites de divulgação científica, desde que a publicação não tenha fins comerciais.