Importan todos los duelos?

Discusiones sobre el duelo no reconocido en los cuerpos disidentes

Autores/as

  • Jose Valdeci Grigoleto Netto UniFatecie

Palabras clave:

Duelo, Homosexualidad, Separación, Heteronormatividad

Resumen

El duelo es un proceso caracterizado por la ruptura de un vínculo afectivo y que no necesariamente está relacionado con la muerte concreta de un cuerpo. Pensar en romper vínculos y relaciones en la vida puede considerarse una pérdida simbólica y, por tanto, tiende a provocar diferentes respuestas subjetivas e individuales en las personas. De esta manera, proponer reflexiones sobre la ruptura de relaciones afectivas entre hombres que se consideran homosexuales cisgénero es el objetivo central de esta investigación. Para ello, nos basamos en referentes teóricos que exploran la temática del duelo y estudios sobre la diversidad sexual y de género. Como método, este estudio incluyó una investigación de campo basada en el método cualitativo, con entrevistas a hombres homosexuales que vivieron una ruptura emocional-sexual. Para ello, se realizaron seis entrevistas, tanto presenciales como online, en función de la preferencia de cada participante. Cada narrativa expresa una particularidad en la forma de vivir el duelo según los relatos de los entrevistados. A través de estas narrativas, podemos comprender que existen factores que llevan a individuos que no encajan en normas heteronormativas a vivir el duelo de forma aislada, sin contar con redes de apoyo y acogida.

Citas

Azevedo, A. B de.; Henz, A. de O.; Rodrigues, A. (2019) Pesquisar no lugar infame, obscuro e mudo In: R. Mendes; A. B. de Azevedo, M. F. P. Frutuoso. (Org.). Pesquisar com os pés - deslocamentos no cuidado e na saúde (pp. 99-117). Hucitec Editora.

Barbosa, A. (2016) Fazer o luto. Lisboa: Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.

Butler, J. (2018) Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto? Civilização Brasileira.

Casellato, G. (2005) Luto não reconhecido: um conceito a ser explorado. In G. Casellato (Org.) Dor silenciosa ou dor silenciada? Perdas e lutos não reconhecidos por enlutados e sociedade (pp. 19-33). Livro Pleno.

Casellato, G. (2015) Luto não reconhecido: o fracasso da empatia nos tempos modernos. In G. Casellato (Org.) O resgate da empatia: suporte psicológico ao luto não reconhecido (pp. 15-28). Summus.

Chizzotti, A. (2006) Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais.: Vozes.

Corr, C. A. (1999) Enhancing the concept of disenfranchised grief. Omega – Journal of Death and Dying, 38(1), p. 1-20.

Creswell, J. W. (2007) Projeto de Pesquisa: Métodos qualitativo, quantitativo e misto. Artmed.

Doka, K. (2016) Grief is a journey. Atria books.

Doka, K. J. (2022) Luto não reconhecido In Zilberman, A. B., Kroeff, R. F. da S., Gaitán, J. I. C. (Orgs.) O processo psicológico do luto: teoria e prática (pp. 31-36). Editora CRV.

Doka, K. J. (Editor) (2002) Disenfranchised grief: new directions, challenges, and strategies for practice. Research Press Publishers.

Doka, K. J. (1999) Disenfranchised grief. Bereavement Care, 18(3), p. 37-39.

Foucault, M. (2003) A vida dos homens infames In: Foucault, M. Estratégia, poder-saber (pp. 203-222). Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Foucault, M. (2014) A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. Edições Loyola.

Foucault, M. (2020) História da Sexualidade. Vol. 1: a vontade de saber. Paz e Guerra.

Franco, M. H. P. (2010) Por que estudar o luto na atualidade? In M. H. P. Franco (Org.) Formação e rompimento de vínculos: o dilema das perdas na atualidade (pp. 17-42). Summus.

Franco, M. H. P. (2021) O luto no século 21 – uma compreensão abrangente do fenômeno. São Paulo: Summus.

Kovács, M. J. (2007) Perdas e processo de luto. In D. Incontrini; F.S. Santos (Orgs.) A arte de morrer: visões plurais (pp. 217-238). Editora Comenius.

Kovács, M. J. (2011) A morte em vida. In M.H.P. Franco, M.J. Kovács, M.M.M.J de. Carvalho, V.A.de. Carvalho (Orgs.), Vida e Morte: laços da existência (pp. 11-33). Casa do Psicólogo.

Louro, G. L. (1997) Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Vozes.

Louro, G. L. (2004) Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Autêntica.

Minayo, M. C. S. (2009a) O desafio da pesquisa social. In M. C. S. Minayo (Org.), S. F. Deslandes, R. Gomes, Pesquisa social: teoria, método e criatividade (pp. 61-77). Vozes.

Minayo, M. C. S. (2009b) Trabalho de campo: contexto de observação, interação e descoberta. In M. C. S. Minayo (Org.), S. F. Deslandes, R. Gomes, Pesquisa social: teoria, método e criatividade (pp. 61-77). Vozes.

Parkes, C. M. (1998) Luto: estudos sobre a perda na vida adulta. Summus.

Parkes, C. M. (2009) Amor e perda: as raízes do luto e suas complicações. Summus.

Preciado, P. (2022) Eu sou o monstro que vos fala: relatório para uma academia de psicanalistas. Zahar.

Rodrigues, C. (2020) Por uma filosofia política do luto. O que nos faz pensar, 29(46), 58-73.

Rodrigues, C. (2021) O luto entre clínica e política: Judith Butler para além do gênero. Belo Horizonte: Autêntica.

Strauss, A.; Corbin, J. (2008) Pesquisa qualitativa: técnicas e procedimentos para o desenvolvimento de teoria fundamentada. Artmed.

Publicado

2024-05-06

Cómo citar

Grigoleto Netto, J. V. (2024). Importan todos los duelos? : Discusiones sobre el duelo no reconocido en los cuerpos disidentes. Revista PsiPorã, 1(1), 1–22. Recuperado a partir de https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/psipora/article/view/17605

Número

Sección

Artigos