“My body is my territory”: an approach to the body as a territory

Authors

DOI:

https://doi.org/10.30612/rel.v13i25.14360

Keywords:

Territory, Body, Diversity

Abstract

This article aims to present a new possibility of interpretation and geographical investigation of the body, especially from LGBTQIA+ bodies. The manuscript establishes a dialogue with different researches and scientific products about the body that has been developed in Brazil from a geographical point of view. From those studies, one identified that the concept of territory hasn't been quite employed and that most of them have been focused on the space as the idea of corporal-spatial and didactic-pedagogic relations. However, the territory as fractions of disputes, conflictualities, resistance, and against-resistance also express and materializes itself on different bodies under different intentionalities. From the interviews, it was observed that the body is not only a representation or materialization of our existence but it is also a territory constantly and dialectically produced from our desires, intentionalities, and mobilization, the body is a territory in conflict by socio-spatial and socio-territorial movements, the State, the Church, and many others institutions that interfere and produce distinct meanings of it. To reach our aimed goal, we executed a bibliographic survey focused on some themes such as the body, the space, the territory, and sexual and gender diversity also was applied in seven semi-structured interviews on LGBTQIA+ individuals who participate in socio-spatial and socio-territorial movements in the State of Sao Paulo.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Wilians Ventura Ferreira Souza, Universidade Estadual Paulista - UNESP

Mestrando em Geografia pela Universidade Estadual Paulista - UNESP campus de Presidente Prudente - SP Pesquisador e colaborador do Observatório das mortes LGBTI+ no Brasil Pesquisador e Colaborador do Grupo Gay da Bahia (GGB)Pesquisador e Colaborador da Rede, Articulação e Integração LGBTQIA+ do Oeste Paulista (RAIO)Pesquisador e Colaborador da REDE DATALUTA BRASIL Pesquisador e Colaborador do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária (NERA)Pesquisador e Colaborador do Centro de Memória e Hemeroteca Sindical "Florestan Fernandes"

References

ACETTA, M. F. F. GÊNERO, SEXUALIDADE E PRÁTICAS DISCURSIVAS: ESCOLA, POLÍTICAS PÚBLICAS E PRODUÇÃO DE SUBJETIVIDADE. 2016. 96f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016.

AGUIAO, S. “Não somos um simples conjunto de letrinhas”: disputas internas e (re)arranjos da política “LGBT”. Cad. Pagu [online]. n. 46, p. 279-310, 2016.

ASSUNÇÃO, I. Heterossexismo, patriarcado e diversidade sexual. In: NOGUEIRA, L. et al (Org.). Hasteemos a bandeira colorida: diversidade sexual e de gênero no Brasil. 1. ed. São Paulo: Expressão Popular, p. 55-85, 2018.

AMARAL, J. G. LUTAS POR RECONHECIMENTO E HETERONORMATIVIDADE NAS UNIVERSIDADES, um estudo sobre os coletivos Universitários de Diversidade Sexual do Brasil. 2014. 200 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014.

ALVES, N. C. A cidade inscrita no meu corpo: gênero e saúde em Presidente Prudente - SP. 2010, 94 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências e tecnologia (Campus Presidente Prudente), 2010.

BENEVIDES, B. G; LEE, D. Por uma Epistemologia das Resistências: Apresentando Saberes de Travestis, Transexuais e Demais Pessoas Trans. Revista Latino Americana de Geografia e Gênero, v. 9, n. 2, p. 252-255, 2018.

BUTLER, J. Problemas de gênero. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

__________. Bodies that matter. On the Discursive Limits of "Sex". New York: Routledge, 2011.

BIANOR, M. O. Reconhecimento das identidades de gênero sob uma perspectiva de direitos humanos: um ensaio sobre as identidades trans. 2017. 168 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017.

BEAUVOIR, S. O segundo sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, v. 1, 2000.

BARBOSA, B. C. Nomes e diferenças: uma etnografia dos usos das categorias travesti e transexual. 2010. 130 f. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2010.

BRANDÃO, C. R. Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1987.

CAMPOS, J. F. S.; FERNANDES, B. M. Territórios paradigmáticos na construção do pensamento geográfico agrário brasileiro. Terra Livre, v. 1, p. 163-189, 2019.

COSTA, B. P; BERNARDES, A. Microterritorializações homoafetivas na cidade de Presidente Prudente-SP: O LAZER NOTURNO E AS RELAÇÕES DE INTERFACE. Cidades (Presidente Prudente), v. 10, p. 30, 2013.

CESAR, M. R. A; DUARTE, A. M. Governamento e pânico moral: corpo, gênero e diversidade sexual em tempos sombrios. Educ. rev., Curitiba, n. 66, p. 141-155, Dec. 2017.

CAMPOS, M. P; SILVA, J. M. “Teu corpo é o espaço mais teu possível”: Construindo a análise do corpo como espaço geográfico. ANPEGE [online]. v. 16, n.31, p.101-114, 2020.

CECEÑA, A. E; AGUILAR, P; MOTTO, C. Territorialidad de la dominación: la integración de la infraestructura regional sudamericana (IIRSA). Buenos Aires: Observatório Latinoamericano de Geopolítica, 2007.

DANILIAUSKAS, M. Relações de gênero, diversidade sexual e políticas públicas de educação: uma análise do programa Brasil Sem Homofobia. 2011. 161 f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade da Educação. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.

EFREM FILHO, R. Corpos brutalizados: conflitos e materializações nas mortes de LGBT. CADERNOS PAGU, v. 46, p. 311-340, 2016.

________________. The claim to violence: gender, sexuality and the construction of the victim. CADERNOS PAGU, v. 50, p. e175007-e175007, 2017.

________________. Os Meninos de Rosa: sobre vítimas e algozes, crime e violência. CADERNOS PAGU, p. e175106-e175106, 2018.

FERNANDES, B. M. A Ocupação como forma de acesso à terra. In: XXIII, Congresso Internacional da Associação de Estudos Latino-Americanos, 2001, Washington – DC, 2001.

___________________. Contribuição ao estudo do campesinato brasileiro: Formação e territorialização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST 1979-1999. 1999. 326 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999.

___________________. Entrando nos territórios do Território. In Campesinato e territórios em disputa. PAULINO, Eliane Tomiase; FABRINI, João Edmilson. São Paulo. p. 273-301. Expressão Popular, 2008.

___________________. Movimento social como categoria geográfica. Terra Livre, São Paulo, v. 15, p. 59-85, 2000.

___________________. Movimentos Socioterritoriais e Movimentos socioespaciais: Contribuição teórica para uma leitura geográfica dos movimentos sociais. Ed. Especial. São Paulo: Revista NERA, 2012. p. 07-17.

___________________. Sobre a Tipologia de Territórios. In: Saquet, Marco Aurélio; Sposito, Eliseu Saverio. (Org.). Territórios e territorialidades: teorias, processos e conflitos. São Paulo: Expressão Popular, 2009.

___________________. M. Peasant Movements in Latin America. Oxford Research Encyclopedia of Politics. 2020.

FERNANDES, B. M; WELCH, C. A. Contested landscapes: territorial conflicts and the production of different ruralities in Brazil”. Landscape Research. V.44, 2019. p. 1-16.

SOBREITO FILHO, J. CONTRIBUIÇÃO À CONSTRUÇÃO DE UMA TEORIA GEOGRÁFICA DOS MOVIMENTOS SOCIOESPACIAIS E CONTENTIOUS POLITICS: PRODUÇÃO DO ESPAÇO, REDES E LÓGICA-RACIONALIDADE ESPAÇO-TEMPORAL NO BRASIL E ARGENTINA. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia. Presidente Prudente, São Paulo, 2016. 440 f.

_______________. Instrumentos teóricos para analisar os movimentos socioespaciais e a perspectiva geográfica: conflitualidade, contentious politics; terrains of resistance, socio-patial positionality e convergence spaces, Revista Nera, Ano 20, n. 39, p. 13-38, 2017.

FOUCAULT, M. História da sexualidade I: A vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 2001.

_______________. História da Sexualidade II: O uso dos prazeres. Tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1998.

FREITAS, H; JANISSEK-MUNIZ, R. Análise quali ou quantitativa de dados textuais. Revista Quali & Quanti. 2009.

GASTALDI, A. B. et al. Observatório de Mortes Violentas de LGBTI+ no Brasil 2020. Florianópolis: Editora Acontece Arte e Política LGBTI, 2021.

GONÇALVES, C. W. P. Geo-grafias: movimientos sociales, nuevas territorialidades y sustentabilidad. México: Siglo Veintiuno, 2001.

HALVORSEN, S. FERNANDES, B. M. TORRES, D. ‘Mobilising Territory: Socioterritorial movements in comparative perspective’, Annals of the American Association of Geographers. p. 1454–1470, 2019.

HIRATA, H. Divisão, relações sociais de sexo e do trabalho: contribuição à discussão sobre o conceito de trabalho. Em Aberto, Brasília, ano 15, n.65, p.39-49, jan./mar. 1995.

_______________. Mundialização, divisão sexual do trabalho e movimentos feministas transnacionais. Revista Feminista, Recife, n.2, 2010.

_______________. Mudanças e permanências nas desigualdades de gênero: divisão sexual do trabalho numa perspectiva comparada. Friedrich Ebert Stiftung, Brasil, n.7, 2015.

HIRATA, H; KERGOAT, D. Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa, v.37, n.132, p.595-609, set./dez. 2007.

HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.

LOURO, G. L. Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e a teoria Queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.

_____________. Epistemologia feminista e teorização social – desafios, subversões e alianças. In: ADELMAN, Miriam; SILVESTRIN, Celsi Brönstrup. (Orgs). Coletânea Gênero Plural. Curitiba: Editora UFPR, 2002. p. 11-22.

LANZ, L. O Corpo da roupa: a pessoa transgênera entre a transgressão e a conformidade com as normas de gênero. Dissertação de mestrado. Universidade Federal do Paraná. Programa de Pós-graduação em Sociologia. 2014.

LIMA, E. L. A corporeidade como um recurso metodológico da geograficidade. Revista de Geografia, v. 5, p. 1-11, 2015.

MIZUSAKI, M. Y. Movimentos indígenas, geografia e marxismo na questão agrária brasileira: quando 'novos' personagens entram em cena. REVISTA NERA (UNESP), v. 20, p. 39-59, 2017

MARGLIN, S. A. Origem e funções do parcelamento das tarefas. Para que servem os patrões? In: GORZ, A. (Org.) Crítica da Divisão do Trabalho. São Paulo: Martins Fontes, 1980.

NASCIMENTO, E. C. do. Movimentos sociais e instituições participativas: efeitos organizacionais, relacionais e discursivos. 2012. 399 f. Tese (Ciência Política) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.

NICHOLSON, L. “Interpretando o gênero”. Revista Estudos Feministas, v. 8, n. 2, p. 9- 41, 2000.

ORNAT, M. J. Sobre Espaço e Gênero, Sexualidade e Geografia Feminista. Terr@ Plural (UEPG. Impresso), v. 2, p. 309-322, 2008.

______________. Territórios da prostituição e instituição do ser travesti em Ponta Grossa - PR. 2008. 161 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2008.

PEDON, N. R; DALPERIO, L. C. A contribuição da abordagem socioterritorial à pesquisa geográfica sobre os movimentos sociais. In: VINHA, J. S. C; COCA, E. L; FERNANDES, B. M. (Org.). DATALUTA: questão agrária e coletivo de pensamento. 1ed.São Paulo: Outras Expressões, 2014, v. 1, p. 39-67.

PRECIADO, P. B. Manifesto Contrassexual. Políticas subversivas de identidade sexual. São Paulo: n-1 edições, 2017.

PILE, S. The body and the city: psychoanalysis, space and subjectivity. New York:

Routledge, 1996.

PALAU, T. T. et al. Los refugiados del modelo agroexportador: impactos del monocultivo de soja en las comunidades campesinas paraguayas. Asunción: BASE: Investigaciones Sociales, 2007.

RAFFESTIN, C. Por Uma Geografia do Poder. São Paulo: Editora Ática, 1993.

SILVA, H. C. G. M. Sobre lonas e lutas: Analise da espacialização da luta pela terra do campo à cidade a partir das ações do MST e MTST na região de Campinas e Grande São Paulo (1997-2016). 2018. 143 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2018.

SANT'ANNA, L. M. Rolezinhos: movimentos socioespaciais do cotidiano, Revista Nera, Ano 20, n. 39, p. 211-230, 2017.

SAFFIOTI, H. Gênero e Patriarcado. In: Marcadas a ferro. Violência contra a mulher, uma visão multidisciplinar. Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, 2005.

_______________. A mulher na sociedade de classes: mito e realidade. Petrópolis: Vozes. 1976.

SILVA, J. M. A cidade dos corpos transgressores da heteronormatividade. Geo UERJ, Ano 10, n. 18, v. 1, 16 p. 2008.

SILVA, M. J; FERREIRA, E. Abordagens corporizadas: gênero, sexualidades e tecnologias. In: SILVA, J. M; ORNAT, M. J; JUNIOR, A. B. C. (Org.). Diálogos ibero-latino-americanos sobre geografias feministas e das sexualidades. Ponta Grossa: Toda palavra. p. 31-45, 2017.

SCOTT, J. W. Prefácio a gender and politics of history. Cadernos Pagu, n. 3 (Desacordos, desamores e diferenças), p. 11-27, 1994.

SAQUET, M. A. Por uma abordagem territorial. In. SAQUET, Aurélio Marcos; SPOSITO, Eliseu Savério. Territórios e territorialidades: teorias, processos e conflitos. São Paulo. p. 197-215. Expressão Popular, 2009.

______________. O dinheiro e o território. In: SANTOS, Milton; BECKER, Bertha; SILVA, Carlos Alberto Franco da; et al. Território, territórios: ensaios sobre o ordenamento territorial. Niterói: Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense; Associação dos Geógrafos Brasileiros, 2002."

TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.

Published

2022-06-29

How to Cite

Souza, W. V. F. (2022). “My body is my territory”: an approach to the body as a territory. ENTRE-LUGAR, 13(25), 15–40. https://doi.org/10.30612/rel.v13i25.14360

Issue

Section

Articles

Most read articles by the same author(s)