Atitudes homofóbicas entre adolescentes
DOI:
https://doi.org/10.30612/hre.v5i10.8075Palavras-chave:
Bullying. Homofobia. Preconceito. Estudantes.Resumo
Este é um estudo descritivo não probabilístico que verificou a percepção de adolescentes sobre aspectos relacionados a discriminação e preconceito de gênero e sexualidade. Participaram do estudo 300 estudantes sendo 135 do sexo masculino e 165 do sexo feminino com média etária de 16 anos, regularmente matriculados em uma escola estadual do município de Dourados-MS, escolhidos pelo critério de acessibilidade. O instrumento utilizado para obtenção dos objetivos foi o questionário de concepções homofóbicas que pretende analisar o grau de concordância ou de discordância dos estudantes entre suas concepções homofóbicas. Os resultados indicaram que 20% não gostariam de ter um colega de classe gay; 23,7% não gostariam de ter um colega de classe travesti; 13,3% não gostariam de ter uma colega de classe lésbica. Considera-se que os estudantes apresentam atitudes de discriminação.Downloads
Referências
ASINELLI-LUZ, A. CUNHA, J. M. da. Percepções sobre a discriminação homofóbica entre concluintes do ensino médio no Brasil entre 2004 e 2008. Educ. rev. [online]. 2011, n.39, pp.87-102.
BARRETO, R. C. V. A homossexualidade em foco: Discutindo o padrão masculino dominante. In: 2° Seminário Nacional de Ciência Política da UFRGS. Democracia em Debate, 2009.
BARROS CASSAL, L. C.; DE BICALHO, P. P. G. Homofobia e sexualidade: o medo como estratégia de biopoder. Revista de Psicologia da Unesp, Assis. [S.l.], v. 10, n. 2, p. 57 - 64, set. 2017.
FAZZANO, L. H., GALLO, A. E. Uma Análise da Homofobia Sob a Perspectiva da Análise do Comportamento. Trends in Psychology. Temas em Psicologia, 23, (3), 535-545, 2015.
FERREIRA, B. de O.; NASCIMENTO, E. F. do; PEDROSA, J. I. dos S.; MONTE, L. M. I. do. Vivências de travestis no acesso ao SUS. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, vol.27, n.4, pp.1023-1038, 2017.
LOPES, J. R. de L..O direito ao reconhecimento para gays e lésbicas. Sur, Rev. int. direitos human. [online]. 2005, vol.2, n.2, pp.64-95.
MOTT, L. Homofobia: a violação dos direitos humanos dos gays, lésbicas e travestis no Brasil. San Francisco, USA: Editora IGLRHC, 1997.
PEDROSA, J. B. Segundo desejo. São Paulo - SP: IGLU, 2006.
POTEAT, V. P., ESPELAGE, D. L. Exploring the relation between bullying and homophobic verbal content: The Homophobic Content Agent Target (HCAT) Scale. Violence and Victims, 20, 513-528. 2005.
RESOLUÇÃO n° 001, de 22 de março de 1999. Estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da Orientação Sexual. Acesso em <https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/1999/03/resolucao1999_1.pdf> Acessado em: 18 de Outubro de 2017.
RONDINI, C. A.; TEIXEIRA FILHO, F. S.; TOLEDO, L. G.. Concepções homofóbicas de estudantes do ensino médio.Psicol. USP [online]. vol.28, n.1, pp.57-71, 2017.
SANTOS, J. P. dos; BERNARDES, N. M. G. Percepção social da homossexualidade na perspectiva de gays e de lésbicas. In ZANELLA, AV., et al., org. Psicologia e práticas sociais [online]. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2008. pp. 289-296.
SEDGWICK, E. K. A epistemologia do armário. Cad. Pagu [online]. Campinas, n.28, pp.19-54. 2007.
SOUZA, J. M. de; SILVA, J. P. da; FARO, A. A. Bullying e Homofobia: Aproximações Teóricas e Empíricas. Psicologia Escolar e Educacional, Maringá , v. 19, n. 2, p. 289-298, Agosto. 2015.
TEIXEIRA, F. S.; MARRETTO, C. A. R.; MENDES, A. B.; SANTOS, E. N. dos. Homofobia e sexualidade em adolescentes: trajetórias sexuais, riscos e vulnerabilidades. Psicol. cienc. prof. [online]., vol.32, n.1, pp.16-33. 2012.
TEIXEIRA-FILHO, F. S.; RONDINI, C. A.; BESSA, J. C. Reflexões sobre homofobia e educação em escolas do interior paulista. Educ. Pesqui. [online]., vol.37, n.4, pp.725-741. 2011.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).