Políticas educacionais: a formação continuada dos professores na fronteira Brasil – Paraguai
THE CONTINUING EDUCATION OF TEACHERS ON THE BRAZIL – PARAGUAY BORDER
DOI:
https://doi.org/10.30612/hre.v11i19.16608Palavras-chave:
Políticas Educacionais, Formação de Professores, Qualidade da Educação, AprendizagemResumo
Objetivando analisar as propostas de formação Continuada de professores em consonância com os documentos oficiais, a partir das percepções e vivências de professores na região de fronteira Brasil-Paraguai. Assim, indagamos: a formação continuada dos professores em Brasil e Paraguai tem contribuído para o exercício das demandas pedagógicas existentes na contemporaneidade?
Buscamos, assim, um percurso metodológico de revisão bibliográfica, análise documental nos países do Brasil e Paraguai, fundamentalmente no Plano de Educação e nas leis de Educação, especificamente a Lei de Diretrizes e Bases da Educação- LDB (Brasil) e a Ley General del Educacion, do Paraguai. Adotamos para análise o referencial teórico de análise de conteúdo de Bardin (1977). A pesquisa de campo envolveu dois campos, sendo, o campo (1), o município de Ponta Porã(Brasil) e o campo (2), no município de Pedro Juan Caballero(Paraguai).O instrumento de coleta de dados, foi realizado através de questionário via googleforms. A pesquisa demonstrou que as percepções teóricas de Moacir Gadotti (2010) nos ajudam a entender que a formação continuada requer sentidos que envolvam saberes entre escola e sociedade que estão longe de se encaixar em uma concepção de educação empresarial adotada pelos países em questão impactando assim, numa educação de qualidade.
Downloads
Referências
ALVARADO-PRADA, L. E.; FREITAS, T. C.; FREITAS, C. A. Formação continuada de professores: Alguns conceitos, interesses, necessidades e propostas. Rev. Diálogo Educ., Curitiba, v. 10, n. 30, p. 367-387, maio/ago. 2010.
ANDRADE, Saulo José Veloso de; ARAÚJO, Patrícia Cristina de Aragão; COSTA, Antônio Roberto Faustino da. Reflexões sobre a formação docente e o Plano Nacional de Educação - PNE (2014-2024): perspectivas para a educação. In: Políticas Públicas na Educação Brasileira: Formação de Professores / Organização Atena Editora. – Ponta Grossa (PR): Atena Editora, 2018. 225 p. – (Políticas Públicas na Educação Brasileira; v. 7)
BALLER, Leandro. Fronteira e Fronteiriços: a construção das relações socioculturais entre brasileiros e paraguaios (1945-2014). Curitiba, PR: CRV, 2014.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.Título VI dos profissionais da educação.Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ Leis/L9394.htm>. Acesso em: 19 jun. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional da Educação. Lei n° 13.005/2014. <http://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-de-educacao/543-plano-nacional-de-educacao-lei-n-13-005-2014>. Acesso em: 19 jun. 2021.
BRASIL. Lei nº 12.056, de 13 de outubro de 2009.Acrescenta parágrafos ao art. 62 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12056.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%2012.056%2C%20DE%2013,e%20bases%20da%20educa%C3%A7%C3%A3o%20nacional. Acesso: 10 de Nov. de 2021
BRASIL. Ministérioda Integração Nacional. Portaria nº 125 de 21/03/2014. Estabelece o conceito de cidades-gêmeas nacionais, os critérios adotados para essa definição e lista todas as cidades brasileiras por estado que se enquadram nesta condição. Diário Oficial da União de 26 mar 2014. Disponível em https://www.diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=226680. Acesso em 21 set. 21.
BRASIL. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo Brasileiro de 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2012.
CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Tradução de Bruno Magne. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
GADOTTI, M. Qualidade na educação: uma nova abordagem. São Paulo: Instituto Paulo Freire; 5/Série Cadernos de Formação, 2010. Disponível em: http://acervo.paulofreire. org:8080/jspui/bitstream/7891/3086/1/FPF_PTPF_12_084.pdf. Acesso em: 13/01/2022
SANTOS, Maria Rosangela dos.Formação continuada de professores na tríplice fronteira. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal da Integração Latino-Americana. Instituto Latino-Americano de Arte, Cultura e História. Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Estudos Latinos Americanos. Foz do Iguaçu-PR, 2017.
SCHNEIDER, Marilda Pasqual. Diretrizes curriculares nacionais para a formação de professores da Educação básica: das determinações legais às práticas institucionalizadas/Marilda Pasqual Schneider. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2007.
PARAGUAI. Plan Nacional de Educación 2024. Haciaelcentenario de la escuela nueva de Ramón Indalecio Cardoso. Asunción: Ministerio de Educación y Cultura, 2009. Disponível em: www.mec.gov.py. Acesso em: 10 set. 2021.
PARAGUAI. Ley n. 1.264 del 26 mayo 1998. Ley General de Educación. Assunción, 1998. Disponível em: www.mec.gov.py. Acesso em: 15 set. 2021.
PARAGUAI. Ley n. 1.725 del 13 setiembre de 2001.Que estabelece Estatuto del educador. Assunción, 2001. Disponível em: www.mec.gov.py. Acesso em: 15 set. 2021. Disponivel em https://www.bacn.gov.py/leyes-paraguayas. Acesso em 12 set.2021.
VASSOLER, Márcia Cecília. Formação de professores no Plano Nacional e Estadual de Educação: reflexões necessárias. Jornal de Políticas Educacionais. V. 13, n. 18. Maio de 2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Esta obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Attribution 3.0 Unported License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).