As Matronas da Igreja de Roma na Antiguidade Tardia
DOI:
https://doi.org/10.30612/rehr.v12i23.7822Palabras clave:
Mulheres. Ascetismo. Renúncia sexual.Resumen
No presente trabalho iremos apresentar no movimento ascético nos Cristianismos e as relações de gênero existente nessas tendências religiosas na Antiguidade tardia. Demonstrar-se-á as características e as formas de ascese cristã, a renúncia sexual e, por fim, as mulheres na Igreja de Roma em finais do século IV E.C. Essas matronas lideraram um significativo movimento monástico na cidade de Roma, protagonizados pelas mulheres ricas da aristocracia, as viúvas Marcela e Paula, na região de Aventino. Além disso, essas mulheres foram tuteladas pelo monge Jerônimo de Estridão que pode compartilhar a experiência ascética radical do deserto da Síria, o ensino das Letras Sagradas cristãs e línguas orientais.Descargas
Citas
ALEXANDRE, M. Do anúncio do Reino à Igreja: papéis, ministérios, poderes femininos. In: DUBY, G., PERROT, M. (Orgs.). História das Mulheres no Ocidente. v. 1: A Antiguidade. Porto: Afrontamento, 1993, p. 511-563.
ALONSO DÍAZ, J. Inauguración de Curso Canto Blanco (Madrid): Proceso de dignificación de la mujer a traves de la Biblia. Madrid: Gráficas Reunidas, 1975.
BORG, M. J.; CROSSAN, J. D. The First Paul: Reclaiming the Radical Visionary Behind
the Church’s Conservative Icon. New York: HarperCollins, 2009.
BROWN, P. Corpo e sociedade: o homem, a mulher e renúncia sexual no início do cristianismo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990.
CHEVITARESE, A. L. Cristianismo e Império Romano. In: SILVA, G. V.; MENDES, N. M. (Org). Repensando o Império Romano. Rio de Janeiro: Mauad/Edufes, 2006, p. 161-173.
CHEVITARESE, A. L. Cristianismos: questões e debates metodológicos. Rio de Janeiro: Klinê, 2011.
CLARK, E. A. History, Theory, Text: historians and the linguistic turn. Cambridge and London, Harvard University, 2004.
CLARK, E. A. Ideology, History, and the Construction of “Woman” in Late Ancient Christianity. Journal of Early Christian Studies, Baltimore/London, vol. 2: 2, p. 155-184, 1994.
CLARK, E. A. Women in the Early Church. Wilmington: Michel Glazier, 1983.
DI BERARDINO, A. (Org). Dicionário Patrístico e de Antiguidades cristãs. Petrópolis: Vozes, 2002.
DUBY, G., PERROT, M. (orgs.). História das Mulheres no Ocidente. v. 1: Antiguidade. Porto: Afrontamento, 1993.
DUNN, M. Asceticism and monasticism, II: Western. In: CASSIDAY, A.; NORRIS, F. W. (Org.). The Cambridge History of Christianity: Constantine to c. 600. Nova York: Cambrigde University, 2008, p. 669-690.
ELM, S. Virgins of God: The Making of Asceticism in Late Antiquity. Oxford: Clarendon, 1994.
FABRIS, R.; GOZZINI, V. A mulher na Igreja Primitiva. São Paulo: Paulinas, 1986.
FEITOSA, L. C. Gênero e Sexualidade no Mundo Romano: a Antiguidade em nossos dias, História: Questões & Debates, Curitiba, n. 48/49, p. 119-135, 2008.
FINLEY, M. I. As mulheres silenciosas de Roma. In: FINLEY, M. I. Aspectos da Antiguidade: descoberta e controvérsias. Lisboa: Edições 70, 1990, p. 143-156.
FIORENZA, E. S. As origens cristãs a partir da mulher: uma nova hermenêutica. São Paulo: Paulinas, 1992.
FIORENZA, E. S. In Memory of Her: a Feminist Theological Reconstruction of Christian Origins. New York: Crossroads, 1988.
FIORENZA, E. S. Mujer y ministerio em El cristianismo primitivo. Selecciones de Teologia, São Paulo, nº 132, vol 32. Out/dez, 1994, p. 327-337.
FLORISTÁN SAMANES, C.; TAMAYOACOSTA, J-J. (Dir.). Dicionário de Conceitos Fundamentais do Cristianismo. São Paulo: Paulus, 1999.
GEREMEK, B. Igreja. In: ROMANO, R. (Dir.). Enciclopédia Einaudi, v. 12. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1987, p. 161-214.
GONNZÁLEZ SALINERO, R. Ocio y ascesis aristocrática: Jerónimo y su lectio divina en Roma (382-385). Espacio, Tiempo y Forma, Madrid, Serie II, Historia Antigua, t. 24, 2011, p. 543-562.
GOODMAN, F. D. Speaking in Tongues: a Cross-cultural Study of Glossolalia. Chicago: University of Chicago Press. 1972.
GÖSSMANN, E. et. al. (org.). Dicionário de teologia feminista. Petrópolis: Vozes, 1996.
HIDALGO DE LA VEGA, M. J. Mujeres, carisma y castidad en el cristianismo primitivo. Gerión, Madrid, 11, 1993, p. 229-244.
HIDALGO DE LA VEGA, M. J. Mujeres y carisma profético en el cristianismo primitivo: Las Profetisas Montañistas. Studia Historica - Historia Antigua, Salamanca, n. 24, 2006, p. 51-61.
HUNTER, D. G. Marriage, Celibacy, and Heresy in Ancient Christianity: The Jovinianist Controversy. New York: Oxford, 2007.
KELLY, J. N. D. Jerome: His Life, Writings, and Controversies. London: Duckworth, 1975.
MARA, M. G. Le funzioni della donna nella Chiesa antica. Rivista di pastorale liturgica, Firenze, 19/2, 1981, p. 5-16.
MARCOS SANCHEZ, M. M. La vision de la mujer en San Jerónimo a traves de su correspondência. In: La mujer en el mundo antiguo. Actas de las V Jornadas de investigacion interdisciplinaria. Madrid: Ediciones de la Universidad Autónoma de Madrid, 1986, p. 315-321.
MATTIOLI, U. La donna nel pensiero patristico. In: RICCHIUTO, M. A. Atti del Convegno Nazionale di Studi su La Donna Nel Mondo Antico. Torino: A.I.C.C. 1990, p. 223-242.
MORENO, F. San Jerónimo: la espiritualidade del desierto. Madrid: BAC, 1986.
PERROT, M. Minha história das mulheres. São Paulo: Contexto, 2013.
PERROT, M. Os silêncios do corpo da mulher. In. MATOS, M. I. S.; SOIHET, R. O Corpo feminino em debate. São Paulo: UNESP, 2003, p. 13-27.
RUBENSON, S. Asceticism and monasticism, I: Eastern. In: CASSIDAY, A.; NORRIS, F. W. (Org.). The Cambridge History of Christianity: Constantine to c. 600. Nova York: Cambrigde University, 2008, p. 637-668.
SALISBURY, J. E. Encyclopedia of Women in the Ancient Word. Santa Barbara: ABCCLIO, 2001.
SERRATO GARRIDO, M. Ascetismo Femenino en Roma: Estudios sobre San Jerónimo y San Agustín. Cádiz: Universidad de Cadiz, 1993.
SERRATO GARRIDO, M. La experiencia ascética de las viudas de la aristocracia senatorial romana: más allá de la oración. Saitabi, València, 49, p. 341-359, 1999.
SESSA, K. The Formation of Papal Authority in Late Antique Italy: Roman Bishops and Domestic Shepere. Nova York: Cambrigde University, 2012.
SIRAGO, V. A. Cicadae noctium. Quando le donne furono monache e pellegrine. Soveria Manelli: Rubbettino, 1993.
SIRAGO, V. A. Feminismo a Roma nel Primo Impero. Soveria Mannelli: Rubbettino, 1983.
SILVA, G. V. A redefinição do papel feminino na Igreja primitiva: virgens, viúvas, diaconisas e monjas. In: SILVA, G. V.; NADER, M. B.; FRANCO, S. P. (Org). As Identidades no tempo: ensaios de gênero, etnia e religião. Vitória: EDUFES, 2006, p. 305-320.
SILVA, V. F.; LIMA, M. P. As cartas à Proba e à Juliana: relações de gênero nos escritos agostinianos. Revista Ártemis, João Pessoa, vol. 11, 2010, p. 21-34.
SIQUEIRA, S. M. A. A mulher na visão de Tertuliano, Jerônimo e Agostinho séc. II-V d. C. Tese de doutorado – Programa de Pós-graduação em História, Universidade Estadual Paulista, Assis, 2004.
SOIHET, R. História das Mulheres. In: CARDOSO, C.; VAINFAS, R. Domínios da História: ensaios de metodologia. Rio de Janeiro, Campus, 1997, p. 275-296.
TEJA, R. Emperadores, obispos, monjes y mujeres: protagonistas del cristianismo antiguo. Madrid: Trotta, 1999.
TEJA, R. La mujer en el mundo antiguo: sisteses historica y balance de la investigación reciente. In: La mujer en el mundo antiguo. Actas de las V Jornadas de investigación interdisciplinaria. Madrid: Ediciones de la Universidad Autónoma de Madrid, 1986, p. 15-28.
TEPEDINO, A. M. As discípulas de Jesus. Petrópolis: Vozes, 1990.
TORJESEN, K. J. When women were priests: women’s leadership in the early church and the scandal of their subordination in the rise of Christianity. San Francisco: Harper Collins, 1993.
TORRES PRIETO, J. M. A Historia de un monje hereje: Joviniano y el conflicto entre matrimonio y virgindade en el siglo IV. In: MAR MARCOS, M. (Ed.). Herejes en la Historia. Madrid: Trotta, 2009, p. 49-75.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material.
A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição: Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial: Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual: Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais: Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.