Historias de mujeres en el BNCC de la Escuela Secundaria: El silencio que persiste

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30612/rehr.v14i27.12182

Palabras clave:

Historia de la mujer. Género. BNCC.

Resumen

Hemos avanzado, pero aún quedan ciertos desafíos con respecto al tratamiento de las historias de mujeres en diversas esferas sociales. En este artículo, analizamos el enfoque de estas historias y las relaciones de género en la Base Común del Currículo Nacional (BNCC) de la escuela secundaria, a través de la metodología de análisis documental. Discutimos, primero, cómo el relato histórico de las mujeres está marcado por los silencios, lo que constituye una incompletitud social. Argumentamos que estos silencios son el resultado de selecciones interesadas, vinculadas a las formas en que las mujeres se posicionan discursivamente y a las relaciones de género desiguales. Entendemos que en el contexto de un avance reaccionario en Brasil, los cambios curriculares actuales intensifican los silencios de las mujeres en la historia y en el currículo escolar

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Carolina Giovannetti, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Bacharela e licenciada em História. Mestra em Educação - Programa de pós-graduação em Educação - Faculdade de Educação - PPGE/UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais - Brasil. Professora de História - SEE-MG/ PBH-MG.  carolinagiovannetti@hotmail.com

Shirlei Rezende Sales, Universidade Federal de Minhas Gerais (UFMG)

Pós doutora pela University of Illinois at Urbana-Champaign (UIUC), USA. Professora do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minhas Gerais (UFMG), Brasil. Doutora em Educação pela mesma instituição. Membro dos seguintes grupos de pesquisa: Observatório da Juventude da UFMG; Ensino Médio em Pesquisa (EMPesquisa); Educação, Redes Sociotécnicas e Culturas e Digitais e GECC (Grupo de Estudos e Pesquisas em Currículos e Culturas da FaE/UFMG). shirlei.sales@hotmail.com

Citas

AGUIAR, Márcia Ângela. Relato de resistência à instituição da BNCC pelo Conselho Nacional de Educação mediante pedido de vista e declarações de votos. In: AGUIAR, Márcia Ângela e DOURADO, Luiz Fernandes. (orgs.). A BNCC na contramão do PNE 2014-2024: avaliação e perspectivas. (Livro eletrônico). Recife: ANPAE, 2018.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Ensino Médio. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2015.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Ensino Médio. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2016b.

BRASIL. MEC. CNE. CEB. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Resolução Nº 3, de 21 de novembro de 2018. Disponível em: novoensinomedio.mec.gov.br. Acesso em 20 de julho de 2019. 2018a

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ Acesso em 07 de agosto de 2018. 2018b.

BRASIL. MEC. Base Nacional Comum Curricular – Educação é a Base. Brasília, 2018. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/base-nacional-comum-curricular-bncc-etapa-ensino-medio. Acesso em 27 de janeiro de 2020. 2018c.

BRASIL. MEC. Base Nacional Comum Curricular – Educação é a Base. Brasília, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em 27 de janeiro de 2020. 2018d.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União. Brasília, 23 de dezembro de 1996. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf. Acesso em: 13 de agosto de 2019.

BRASIL. Lei n. 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm. Acesso em: 27 nov. 2019.

BRASIL. Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13415.htm Acesso em: 19 de julho de 2018.

BRASIL. Medida Provisória MPV 746/2016. Brasília, 22 set. Disponível em: http:// www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/Mpv/mpv746.htm. Acesso em: 16 de abril. 2020. 2016a

CALDEIRA, Maria Carolina da Silva; PARAÍSO, Marlucy Alves. Tecnologias de gênero, dispositivo de infantilidade, antecipação da alfabetização: conflitos na produção de corpos generificados. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 42, n. 3, p. 755-772, jul./set. 2016.

CORRÊA, Adriana; MORGADO, José Carlos. Os contextos de influência política e de produção de texto no currículo nacional brasileiro. Textura: Revista de Educação e Letras. v. 22 n. 50, abr/jun 2020. Disponível em: http://www.periodicos.ulbra.br/index.php/txra/article/view/5622. Acesso em 07 de abril de 2020.

CANCELLA DUARTE, A. M.; BATISTA DOS REIS, J.; CORREA, L. M.; REZENDE SALES , S. A contrarreforma do Ensino Médio e as perdas de direitos sociais no Brasil. Roteiro, v. 45, 19 maio 2020. Disponível em: https://portalperiodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/22528. Acesso em 15 de maio de 2020.

CORRÊA, Shirlei de Souza; GARCIA, Sandra Regina de Oliveira. “Novo ensino médio: quem conhece aprova!” Aprova?. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, [S.l.], p. 604-622, junho 2018. ISSN 1982-5587. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/11469 Acesso em: 19 julho 2018.

CURY, Carlos Alberto Jamil; REIS; Magalli; ZANARDI, Teodoro Adriano Costa. Base Nacional Comum Curricular: Dilemas e perspectivas. São Paulo: Cortez, 2018.

DUARTE, Constância Lima. Memoricídio: o apagamento da história das mulheres na literatura e na imprensa. Aracaju, UFSE, 2019. (Mesa redonda no XVIII Seminário Internacional Mulher e Literatura).

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 2008.

FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2007.

FRANCO, Marielle. “Mulher, negra, favelada e parlamentar: resistir é pleonasmo”. In: RUBIM, Linda. ARGOLO, Fernanda (org.). O Golpe na perspectiva de gênero. Salvador: EDUFBA, 2018.

LERNER, Gerda. A criação do Patriarcado: história da opressão das mulheres pelos homens. São Paulo: Cultrix, 2019.

LOPES, Alice Casimiro. Apostando na produção contextual do Currículo. In: AGUIAR, Márcia Ângela e DOURADO, Luiz Fernandes. (orgs.). A BNCC na contramão do PNE 2014-2024: avaliação e perspectivas. (Livro eletrônico). Recife: ANPAE, 2018.

MATTOS, Hebe; BESSONE, Tânia; MAMIGONIAN, Beatriz. Historiadores pela democracia: O golpe de 2016: A força do passado. São Paulo: Alameda, 2016.

OLIVEIRA, Susane Rodrigues de. Violência contra mulheres nos livros didáticos de História (PNLD 2018). Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 27, n. 3, dez. 2019. ISSN 1806-9584. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/1806-9584-2019v27n358426. Acesso em: 25 maio 2020. doi:https://doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n358426.

PARAÍSO, Marlucy Alves. A ciranda do currículo com gênero, poder e resistência. Currículo sem Fronteiras, v. 16, n. 3, p. 388-415, set./dez. 2016.

PERROT, Michele. As mulheres ou os silêncios da história. Bauru, São Paulo: EDUSC, 2005.

PERROT, Michele. Minha História das mulheres. São Paulo: Contexto, 2017.

PERROT, Michele. Práticas da Memória Feminina. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 9, nº 18. Ago. 83/ set. 89.

PINSKY, Carla Bassanezi. Estudos de Gênero e História Social. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 17, n. 1, p. 159, jan. 2009. ISSN 1806-9584. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2009000100009. Acesso em: 29 maio 2018.

RAGO, Margareth. “O efeito-Foucault na historiografia brasileira”. Tempo Social. São Paulo, V. 7, Nº 1-2, out. 1995. Pp. 67-82.

RUBIM, Linda. ARGOLO, Fernanda (org.). O Golpe na perspectiva de gênero. Salvador: EDUFBA, 2018.

SALES, Shirlei Rezende. Orkut.com.escol@: currículos e ciborguização juvenil. Tese - (Doutorado) - Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Educação. 2010.

SAVIANI, Demerval. A crise política e o papel da educação na resistência ao golpe de 2016 no Brasil. In: KRAWCZYK, Nora; LOMBARDI, José Claudinei (Orgs.). O Golpe de 2016 e a Educação no Brasil. Uberlândia/Minas Gerais: Navegando Publicações, 2018.

SCOTT, Joan. Gênero, uma categoria útil de análise histórica. Revista Educação e Realidade, v. 20, UFRGS, 1995, p. 13.

SCOTT, Joan. História das Mulheres. In: BURKE, Peter (ORG.). A escrita da história. São Paulo: Novas Perspectivas, UNESP, 2011.

SCOTT, Joan. Prefácio a "Gender and Politics of History". Cadernos Pagu, Campinas, n. 3, p.11-27, 1994. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1721/1705. Acesso em 26 de maio de 2018.

SILVA, Cristiane Bereta. Conhecimento Histórico escolar. In: FERREIRA, Marieta de Moraes; OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de. Dicionário de Ensino de História. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2019.

SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de identidade: Uma introdução às teorias do currículo. 3ª edição. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.

SOIHET, Rachel; PEDRO, Joana Maria. A emergência da pesquisa da história das mulheres e das relações de gênero. Rev. Bras. Hist., São Paulo , v. 27, n. 54, p. 281-300, Dec. 2007. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-0188200700020001. Acesso em 18 Maio 2018.

SOUZA, Jessé. A radiografia do golpe: entenda como e por que você foi enganado. Rio de Janeiro: Leya, 2016.

Publicado

01/06/2020

Cómo citar

Giovannetti, C., & Sales, S. R. (2020). Historias de mujeres en el BNCC de la Escuela Secundaria: El silencio que persiste. Revista Eletrônica História Em Reflexão, 14(27), 251–277. https://doi.org/10.30612/rehr.v14i27.12182