"Porque son ignorantes y no saben lo que hacen":
la Escuela Ibérica de la Paz y el debate sobre la ignorancia (in)vencible en las Universidades de Coimbra y Évora (siglos XVI y XVII)
DOI:
https://doi.org/10.30612/rehr.v19i36.18104Palabras clave:
Escuela Ibérica de la Paz. São Tomás de Aquino. Ignorância (in)vencible. Nuevo Mundo.Resumen
El artículo analiza el debate sobre el concepto tomista de ignorancia (in)vencible entre los autores de la Escuela Ibérica de la Paz, con énfasis en los profesores que enseñaron en las Universidades de Coimbra y Évora a lo largo de la segunda mitad del siglo XVI y los primeros años del el siglo XVII. Un tema que ha sido debatido durante mucho tiempo en el ámbito del pensamiento teológico cristiano, la posibilidad de que la ignorancia sobre el pecado que exime al pecador de la culpa resurgió en el contexto de la relación entre Europa occidental y los pueblos del Nuevo Mundo, cuando se volvió esencial examinar el grado de responsabilidad o no del indígena ante su total desconocimiento de la fe cristiana, así como valorar si la presunta inocencia de los indígenas, derivada de una “ignorancia invencible” de Dios, podría excusarlos de los pecados cometidos. De esta manera, se analizarán tratados de autores que, aunque no trataron directamente el tema, contribuyeron a la afirmación del principio de que, por un lado, la ignorancia, cuando es invencible, excusa totalmente el pecado, pero, por el otro, cuando es intencional o fácilmente refutable, no exime al sujeto de culpa.
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