A questão de gênero e as ações do PIBID-História da UFTM

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30612/rehr.v14i27.12329

Palabras clave:

Gênero. PIBID. História. Educação

Resumen

Este  artigo  se  propõe  apresentar  uma  discussão  acerca  de  projetos  de intervenção  relacionados  às  questões  de  gênero,  entremeados  pelos  debates  sobre raça  e  racismo,  que  foram  desenvolvidos  no  Programa  Institucional  de  Bolsa  de Iniciação  à  Docência (PIBID),  subprojeto  de  História,  na  Universidade  Federal  do Triângulo  Mineiro  (UFTM).  As  ações  ocorreram  com  grupos  distintos  de  bolsistas  e estudantes, num período entre 2017 e 2019. Os projetos foram aplicados em escolas de educação básica do município de Uberaba-MG, apresentam como foco a formação de  futuros(as)  professores(as)-historiadores(as).  Ocorreram  concomitante  a  intensos confrontos relacionados ao trabalho com gênero nas escolas municipais de Uberaba. A partir   de   uma   perspectiva   interdisciplinare   da   compreensão   de   que   os(as) professores(as) devem se formar aprendendo a fazer a correlação entre teoria e prática, o conceito de gênero pode ser trabalhado e os preconceitos e imprecisões sobre o tema acabaram servindo como catalisadores para maior participação dos(as) envolvidos(as).

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Biografía del autor/a

Ilana Peliciari Rocha, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Doutora em História Econômica pela USP. Professora Adjunta no curso de licenciatura em História da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Uberaba, Minas Gerais, Brasil, email: ilana.peliciari@uftm.edu.br

Marcelo de Souza Silva, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Doutor em História Social pela UFRJ. Professor Adjunto do curso de licenciatura em História da Universidade Federal do Triângulo Mineiro.  Uberaba, Minas Gerais, Brasil, email: marcelo.silva@uftm.edu.br

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Publicado

01/06/2020

Cómo citar

Rocha, I. P., & Silva, M. de S. (2020). A questão de gênero e as ações do PIBID-História da UFTM. Revista Eletrônica História Em Reflexão, 14(27), 80–101. https://doi.org/10.30612/rehr.v14i27.12329