A mochilagem em Mato Grosso do Sul – rotas e perspectivas culturais
DOI:
https://doi.org/10.30612/el.v12i23.14523Palavras-chave:
Mochilagem, Turismo, Mato Grosso do Sul, Fronteiras, Cultura.Resumo
A mochilagem, uma das formas de se fazer turismo, tem aumentado significativamente o número de adeptos como um segmento alternativo ao turismo convencional. Nesse sentido, o texto busca apresentar uma rota que possibilite o deslocamento em Mato Grosso do Sul, margeando as fronteiras internacionais com a Bolívia e o Paraguai. Mais que deslocamento, o ser mochileiro busca vivenciar e experienciar a natureza em suas formas primitivas, tendo na contemplação (paisagística, rural, de lazer) o ponto crucial de contato com as culturas, povos, tradições, costumes, religiosidades, gastronomia e uma forma de viajar pautada na alteridade, baixo custo financeiro e na relação interpessoal. Com essa proposição, os governantes (locais, estaduais, federal e internacionais) e os empreendedores poderiam estabelecer suportes sustentáveis em um território que dispõe de aparatos aos turistas convencionais e estender esse escopo a uma outra categoria, menos possuída financeiramente e que deseja vivenciar uma experiência cultural ímpar. Já as comunidades locais prosseguiriam em suas terras natais com melhora na qualidade de vida, mantendo às futuras gerações a história de seus povos. Essa prerrogativa geraria mais emprego, renda e exportaria algo que não sairia desses locais: a cultura do Sul-mato-grossense, do boliviano, do paraguaio e da mistura que há entre ambos. Isto posto, o trabalho se justifica pela pouca literatura vigente e também, como meio de inclusão aos milhares de mochileiros Brasil afora. Há espaço para ambos.
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