Distribución espacial y temporal de la incidencia parasitaria anual de la malaria en Brasil: estudio de caso de Acre entre 2003 y 2017
DOI:
https://doi.org/10.30612/rel.v13i25.15099Palabras clave:
Malaria, Amazonia Legal Brasileña, Incidencia Parasitaria Anual, SIVEP-Malaria, AcreResumen
La malaria es un problema de salud pública en Brasil. Este estudio tiene como objetivo analizar el número de casos y la Incidencia Parasitaria Anual (IPA) de malaria en Brasil. Para este propósito, se compiló el número de casos de infección por malaria y se clasificaron en tres categorías diferentes según su región de incidencia: en todo el dominio de Brasil, en los Estados pertenecientes a la Amazonía Legal Brasileña y en los municipios de Acre. El IPA de malaria en los municipios brasileños se calculó dividiendo el número de casos de malaria por la población total y multiplicado por 1000. Se prestó especial atención a Acre en el intervalo de tiempo entre 2003 y 2017. Se registraron un total de 4.647.102 casos de malaria en la Amazonía Legal Brasileña entre 2003 y 2017, lo que representa el 99,99% del total de casos nacionales. Se constató que la IPA de la malaria disminuyó en la Amazonía Legal Brasileña en ese período. Amazonas, Pará, Rondônia y Acre fueron los estados con mayor número de ocurrencias. Entre ellos, solo Acre mostró una tendencia creciente en el número de casos en 2017 en comparación con los casos de infección notificados en 2003. Tres municipios, a saber, Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima y Rodrigues Alves, presentaron la mayor parte del número total de casos. Su número de casos también aumentó durante el período investigado. Los hallazgos de este trabajo también revelan que la transmisión de la malaria no ocurre de manera homogénea dentro de la Amazonía Legal Brasileña. Este estudio proporciona un análisis completo e importante de la evolución espacial y temporal de los casos de malaria en Acre.
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