Um ensaio sobre as Geografias da escola
DOI:
https://doi.org/10.30612/rel.v16i31.18150Palavras-chave:
Geografias, Pensamento, Diferença, Ensino, EscolaResumo
O presente artigo busca fazer uma reflexão sobre as geografias que atravessam a escola, a aula, o professor e o aluno, a partir de alguns autores que trazem essa discussão nas suas bases bibliográficas. Entendemos que as nossas aulas, majoritariamente, cabem em um formato que faz pouco sentido para os nossos alunos, sendo mais cabível à uma lógica de reprodução de pensamentos já dados, do que na criação de pensamentos possíveis. Dessa forma, pensar as geografias que permeiam a nossa prática docente é um ponto inicial para subvertermos essa lógica majoritária, para enxergarmos as frestas que nos possibilitam um ensino que faça mais sentido aos sujeitos que confluem no espaço escolar, imaginando (dando figura aos pensamentos) caminhos para que o pensamento e a diferença possam ser criados, emanados e colocados à circulação em nossas aulas. Elencamos como resultados deste artigo as reflexões sobre as geografias da escola, da aula do professor e do aluno, como parte da metodologia de criação de uma aula que conflui para a intensificação do pensamento e da reflexão crítica dos alunos.
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