Questão agrária e acumulação por espoliação na Amazônia

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DOI :

https://doi.org/10.5418/ra2020.v16i29.12495

Mots-clés :

Amazônia, espoliação, conflitos territoriais

Résumé

Este artigo objetiva ler as linhas de força da produção e circulação do valor na Amazônia, de modo a compreender como esses processos se objetivam em conflitos territoriais que definem sua questão agrária. Reconhecendo a espoliação como o centro da análise da dinâmica de expansão capitalista na região, procura-se interpretar sua materialização em três grandes processos interdependentes de pilhagem, dominação da terra e controle territorial e violência e devastação sistemática, bem como por uma leitura crítica do papel do Estado e suas políticas de planejamento. As continuidades e descontinuidades desses processos revelam a permanência estrutural de um pacto de poder entre os donos da terra, os donos do dinheiro e o Estado, em conflito aberto com todos aqueles que buscam construir outras territorialidades na região. O fortalecimento desse pacto, no período atual, tem aprofundado dilemas para os movimentos sociais, assim como impulsionado a construção de novas gramáticas de luta política.

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Fernando Michelotti, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará - UNIFESSPA

 Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA)

Bruno Malheiro, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA)

Geógrafo, Mestre em Planejamento do Desenvolvimento, Doutor em Geografia, Docente na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA no Curso de Licenciatura em Educação do Campo. E-mail: brunomalheiro84@gmail.com. Tel.: (94) 99270-0210. End.: UNIFESSPA/FECAMPO – Rod. BR-230, Av. Paulo Fonteles Filho s/n – Cidade Jardim, Marabá – PA, CEP: 68.500-000.

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Publiée

2020-12-02

Comment citer

Michelotti, F., & Malheiro, B. (2020). Questão agrária e acumulação por espoliação na Amazônia. Revista Da ANPEGE, 16(29), 641–680. https://doi.org/10.5418/ra2020.v16i29.12495

Numéro

Rubrique

Seção Temática - Geografias do Campo Brasileiro: A questão agraria na conjuntura