Deficiência e gênero na história da exploração geográfica: compreendendo Isabella Bird Bishop como uma geógrafa com deficiência

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DOI :

https://doi.org/10.5418/ra2025.v21i44.19850

Mots-clés :

deficiência, eploração, gênero, viagem

Résumé

O estudo da vida e das viagens da exploradora vitoriana Isabella Bird Bishop oferece importantes percepções sobre a história das pessoas com deficiência na disciplina de geografia. Bird Bishop é uma figura importante na história disciplinar da geografia, pois foi uma das primeiras mulheres admitidas na Royal Geographical Society em 1892. Ela tinha um problema de coluna de longa data que se misturava com questões psicológicas. Ao estudar como sua deficiência (e as compreensões contemporâneas de seu corpo) moldou suas viagens, este artigo mostra como a deficiência interagiu com a identidade racial e de gênero de Bird Bishop ao moldar onde e como ela viajou e como escreveu sobre suas experiências. Ao chamar a atenção para o papel que a deficiência desempenhou na justificativa de suas viagens e o efeito positivo que a viagem teve sobre sua saúde, este artigo destaca suas experiências geralmente positivas de viagens geográficas como pessoa com deficiência.

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Edward Armston-Sheret, University of London

Sou membro do Instituto de Pesquisa Histórica. Também trabalho na Equipe de Pesquisa e Ensino Superior da Royal Geographical Society (com o IBG). Concluí meu doutorado na Royal Holloway, University of London, onde minha pesquisa examinou os exploradores vitorianos e eduardianos. Meu trabalho foi publicado nas principais revistas acadêmicas e na mídia nacional e internacional. Minha bolsa de estudos foi reconhecida por meio de subsídios e bolsas da Royal Historical Society, da The Royal Geographical Society e do Arts and Humanities Research Council. Além do meu trabalho acadêmico, tenho experiência no setor de museus e fui premiado com a British Society for the History of Science Engagement Fellowship no Polar Museum do Scott Polar Research Institute em Cambridge. Nessa função, pesquisei e fiz a curadoria de uma nova exposição sobre a contribuição dos exploradores polares para a compreensão das mudanças climáticas. Também realizei uma pesquisa de curadoria no London Transport Museum.

Guilherme dos Santos Claudino, Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Docente do Departamento de Geografia da UNESP/FCTE. Docente do Programa de Pós-Graduação em Geografia (UNESP) de Presidente Prudente. Graduado (2015) e Doutor (2019) em Geografia pela UNESP de Presidente Prudente. Durante o doutorado foi pesquisador na Universidade de Barcelona (UB), junto ao Grupo de Pesquisa GeoCrítica, sob a orientação do geógrafo Horacio Capel. É coordenador do grupo de pesquisa em Planejamento Urbano e Ações Socioespaciais - PlurAS. É coordenador do Núcleo Negro para Pesquisa, Ensino e Extensão da UNESP/FCTE. Atualmente desenvolve pesquisas em História e Epistemologia do Pensamento Geográfico, com os seguintes temas: Teorias da Geografia, Mulheres na História da Geografia, Métodos, Geografia do Conhecimento, Ensino de Geografia, Produção e Relações Acadêmicas (orientadores e orientados) e Geografia Negras. Tem investigado o papel das Geógrafas na História do Pensamento Geográfico Brasileiro e Mundial, que já resultou na publicação do primeiro livro do gênero no Brasil.

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Publiée

2025-05-18

Comment citer

Armston-Sheret, E., & dos Santos Claudino, G. (2025). Deficiência e gênero na história da exploração geográfica: compreendendo Isabella Bird Bishop como uma geógrafa com deficiência. Revista Da ANPEGE, 21(44). https://doi.org/10.5418/ra2025.v21i44.19850

Numéro

Vol. 21 No 44 (2025): Dossiê Geografia Brasileira na UGI: temas e perspectivas

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