La construcción moderna del territorio en el contexto de la expansión de la frontera agrícola sobre la sabana, en el estado de Amapá
DOI:
https://doi.org/10.5418/ra2025.v21i45.18320Palabras clave:
Producción, Utilización, Acción en el territorioResumen
El avance de la frontera agrícola amazónica constituye una reafirmación de la lógica económica excluyente que pretende reproducir y ampliar el proceso de modernización del territorio. En Amapá, para estructurar las acciones de agronegocios en la expansión de la frontera agrícola, se producen cambios en las políticas de planificación de territorios originalmente constituidos por poblaciones tradicionales, despojándolas del derecho de propiedad. El objetivo de este estudio es analizar la producción del territorio Amapá en dos tramos de las carreteras estatales AP-070 y AP-340, entre los años 2000 y 2021. La metodología se basó en investigación bibliográfica y teórica, cuantificación de datos de uso. y cobertura del suelo con base en datos del proyecto MapBiomas y datos del IBGE. Como resultado, el trabajo prueba una relación explícita entre la expansión de la frontera agrícola y la reducción de áreas de sabana, presentándose tanto en dimensiones físicas como simbólicas, produciendo territorios discontinuos que divergen de la construcción histórico-social de la población local.
Descargas
Citas
ALVES, R. Filosofia da Ciência: Introdução ao jogo e suas regras. 10ª edição. Editora Loyola. São Paulo, 2000.
BERNARDES, J. Expansão do agronegócio na Amazônia: dinâmicas e contradições. Revista Tamoios, São Gonçalo, v. 18, n. 1, p. 60-73, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.12957/tamoios.2022.63233. Acesso em: 05 de maio de 2023.
BOMBARDI, L. Geografia do uso de agrotóxicos no Brasil e conexões com a União Europeia. São Paulo, 2017.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente (MMA). Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Resolução nº 11, de 18.03.1986.
BRASIL. Ministério da Política Fundiária e do Desenvolvimento Agrário. O livro branco da grilagem de terras no Brasil. Brasília: MPFDA.1999.
CARMO, E.; BARREIRA, C.; MIRANDA, C. Os mecanismos de consenso e coerção em torno do projeto de desenvolvimento hegemônico no Amapá. PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP. Macapá, v. 13, n. 2, p. 253-270, jul./dez, 2020.
CHAVES, P. “Fala Parente!” “Fala Comadre!” “Fala Vizinho!” “Fala Irmão!” – Resistência Camponesa, Indígena e Quilombola em tempos de pandemia da COVID-19. In: Conflitos no Campo Brasil 2020. Goiânia, 2021.
COSTA NETO, S. Fitofisionomia e Florística de Savanas do Amapá. Tese – Doutorado em Ciência Agrária/Agrossistemas da Amazônia – Universidade Federal Rural da Amazônia/Embrapa Amazônia Oriental. UFRA/EMBRAPA. Belém, 2014. 86p.
CUBA, N. Research note: Sankey diagrams for visualizing land cover dynamics. Landscape And Urban Planning, Worcester, v. 139, p. 163-167, 2015.
HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade.1. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.400p.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.Manual Técnico de Pedologia. Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. 2ª edi. Rio de Janeiro: IBGE,2007. (Manuais Técnicos em Geociências), n,04.
IEPA, Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá. Macrodiagnóstico do Estado do Amapá – Primeira Aproximação do ZEE. 3ª edição. Macapá, 2008. 140p.
KNECHTEL, M. Metodologia da pesquisa em educação: uma abordagem teórico-prática dialogada. Intersaberes, Curitiba, 2014.
LAMEIRA, A.; LIMA, R.; DO CANTO, O. Soja e logística de exportação no contexto de uma nova reestruturação regional no Amapá. In: Tópicos em Ciências Sociais. 1ª edição-Belo Horizonte, Poison, 2020.
LIMA, Ricardo Â.; AMARAL, C. CANTO, O.; LAMEIRA, A. A produção da nova fronteira da agricultura mecanizada no Amapá. Confins. Vol. 57. Paris, 2022.
MACHADO, L. A fronteira agrícola na Amazônia Brasileira. Revista Brasileira de Geografia, 54(2), 27-55, 1992.
MARTINS, J. O tempo da fronteira retorno à controvérsia sobre o tempo histórico da frente de expansão e da frente pioneira. Tempo Social; Rev. Soc. USP, São Paulo. P 25-70, maio de 1996.
MORAES, J.; MIRANDA, Z.; MACHADO, D.; SILVA JUNIOR, O.; BAIA, M. Modificações da paisagem e expansão do cultivo de grãos em área de savana no estado do Amapá. Revista Brasileira de Geografia Física, 15(5), 2463-2474,2022.
OLIVEIRA, A. A geografia agrária e as transformações territoriais recentes no campo brasileiro. In: CARLOS, A. F.A.; DAMIANI, A. L.;
OLIVEIRA, A. U. et all. (Org.). Novos caminhos da geografia. São Paulo: Contexto, 1999.
OLIVEIRA, A. A mundialização da agricultura brasileira. 1ª edição. São Paulo: Iandé Editorial, 2016, 545p.
PORTO-GONÇALVES. A globalização da Natureza e a Natureza da Globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
PORTO-GONÇALVES, A. Amazônia Encruzilhada Civilizatória: tensões territoriais em curso. Bolívia: IPDRS, 2018.
RAFFESTIN, C. Por uma Geografia do Poder. Ed. Tradução: Maria Cecília França. São Paulo: Ática, 1993.266p.
SANTOS, M. A natureza do espaço. Técnica e Tempo. Razão e Emoção. Editora da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.
SANTOS, R. Estado, Políticas Públicas e Agronegócio na Amazônia Legal: Uma análise a partir dos conflitos sócio-territoriais. Ciência Geográfica - Bauru - XXIV - Vol. XXIV - (3): Janeiro /Dezembro –, 2020.
SOUZA, Marcelo José Lopes de. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: CASTRO, I. E.; GOMES, P. C. C.;
CORRÊA, R. L. (Org.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995. P. 77-116.
SOUZA, M. Os conceitos fundamentais da pesquisa sócio espacial. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2015.
YOKOMIZO, G.; SILVA NETO, S.; ARIAS, C. Estabilidade e Adaptabilidade de Cultivares Comerciais de Soja no Cerrado Amapaense. Revista Scientia Rural. Paraná,17ª edição. Jan/Jun/2018.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre em http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html.)
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
Authors retain copyrights and grant the Journal the right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this Journal.
Authors are permitted to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the Journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or in a book chapter), with an acknowledgement of authorship and initial publication in this journal.
Authors are permitted and encouraged to publish and share their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as increase the impact and citation of published work (See The Effect of Open Access - http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html.)


