CAMINOS POR UNA CULTURA COLONIZADA
RUTA DE LA URBANIZACIÓN EPISTÉMICA DEL TURISMO EN MARICÁ-RJ
DOI:
https://doi.org/10.5418/ra2023.v19i40.17786Palabras clave:
Maricá-RJ, Turismo Rural, Cultura Popular, Geopoéticas, TerritorialidadesResumen
Este estudio da cuenta de las reflexiones iniciales de una investigación doctoral en Geografía en la Universidad del Estado de Río de Janeiro. La tesis, basada en perspectivas militantes para rescates epistémicos, es de autoría de un investigador afroindígena que observa el municipio rural de Maricá-RJ. Maricá, palabra de origen tupí-guaraní, declarada en 2017 Cidade da Capoeira (Ciudad de la Capoeira) por el ayuntamiento como parte de una serie de acciones a favor de la cultura afrobrasileña, tiene orígenes estructurales afroindígenas. Sin embargo, según la página web oficial, su historia es esencialmente colonial. Este trabajo se centra en la ruta turística oficial de la ciudad y su aproximación a la cultura local. Examina los lugares elegidos como representativos y que, por tanto, figuran en el portal para ser visitados. También identifica los marcadores históricos y culturales de estos espacios en cuanto a sus orígenes y significados. La ciudad, a pesar de su historia poscolonial y de los esfuerzos de la Secretaría de Cultura por mantener en armonía la relación entre los habitantes y el medio natural a partir de una cultura agroecológica, por ejemplo, realizó este año el primer Censo Cultural del municipio; sin embargo, en su itinerario turístico oficial no se mencionan las etnias indígenas, pueblos africanos y personalidades afrobrasileñas que vivieron aquí y protagonizaron la construcción de muchos de los espacios elegidos como atractivos turísticos y cuyos valores orientan el mantenimiento de los espacios naturales de la ciudad y los hábitos de siembra, cosecha y alimentación. Es fundamental que las Secretarías de Cultura, Derechos Humanos y Turismo se coordinen y, con ello, reestructuren el texto que presenta la ciudad en el sitio web oficial.
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