Propostas curriculares nacionais para geografia e o risco da alteridade
DOI:
https://doi.org/10.5418/RA2019.1528.0006Palabras clave:
Políticas de Currículo, Educação em Geografia, Teoria do Discurso, Desconstrução, Educação BásicaResumen
Em uma inscrição no debate sobre as políticas de currículo para Geografia, organizo o texto em um cenário interpretativo pós-estrutural de enfoque desconstrucionista. Na primeira seção desenvolvo a perspectiva de currículo a partir da qual interpreto a política. Para pensar o currículo como uma construção textual discursiva, marcada na relação com a alteridade, articulo contribuições teóricas de Derrida e Laclau, assim como os estudos curriculares de Lopes e Macedo. Na seção seguinte, abordo diferentes documentos curriculares oficiais focalizando sentidos de controle da alteridade, por meio da afirmação de uma visão de ciência, do que é o contexto, do que é ser sujeito e pensamento a partir da Geografia. Concluo chamando a atenção para o quanto diferentes propostas reiteram a decisão por um conjunto de pressupostos a partir dos quais a experiência por vir da escola é interpretada como algo a ser combatido.Descargas
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