Produtividade de milho consorciado com espécies forrageiras no sudoeste do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.30612/agrarian.v12i46.8705Palavras-chave:
Cajanus cajan. Urochloas. Crotalária spectabilis.Resumo
Um arranjo adequado de espécies produtoras de grãos e forrageiras além de fornecer demanda agropecuária, incrementa a rentabilidade da propriedade. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento e o rendimento da cultura do milho em consórcio com diferentes forrageiras e em cultivo solteiro, avaliando qual a melhor espécie para se submeter ao consórcio com o milho, sem que haja comprometimento da produção de grãos. O experimento foi conduzido na safra 2015/2016, na área experimental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campus de Dois Vizinhos. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso com cinco tratamentos e quatro repetições, sendo os tratamentos constituídos pelo consórcio entre milho e Crotalária spectabilis; milho e Cajanus cajan; milho e Urochloa brizantha; milho e Urochloa ruziziensis, assim como milho solteiro. Ao final do ciclo do milho, foram realizadas avaliações de desenvolvimento e rendimento para a cultura do milho, determinando: altura da planta, altura de inserção da primeira espiga, diâmetro do colmo, população ha-¹, número de fileiras por espiga, grãos por fileira, grãos por espiga, massa de mil grãos, produtividade e produção de biomassa verde e seca das espécies. A produtividade e o desenvolvimento do milho não foram influenciados pelo tipo de consórcio. A forrageira mais indicada para o consórcio com o milho sem que haja grandes comprometimentos do rendimento da cultura principal foi Cajanus cajan. O cultivo consorciado do milho + U. brizantha e U. ruziziensis apresentaram maior produção de biomassa total em comparação aos demais tratamentos com leguminosas.Downloads
Referências
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