Comportamento bioquímico no milho submetido ao déficit hídrico e a diferentes concentrações de silício
Palavras-chave:
estresse hídrico, fatores abióticos, processos bioquímicosResumo
O milho é uma cultura que apresenta grande importância socioeconômica, no entanto, vêm sofrendo com estresse hidrico. O estresse é considerado um desvio significativo das condições excelentes para a vida. O silício (Si) é um elemento químico que atenua esse tipo de estresse na cultura, pois pode estimular o crescimento e a produção vegetal por meio de várias ações indiretas, e dessa forma propicia a proteção contra fatores abióticos, tais como estresse hídrico, toxidez de alumínio, ferro entre outros. O objetivo do trabalho foi avaliar a concentração de proteínas e aminoácidos no milho submetido ao déficit hídrico e a diferentes concentrações de Si. O experimento foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal Rural da Amazônia, Campi de Capitão Poço, PA, Brasil. Foram utilizadas plantas de milho (Zea mays) variedade PZ 242. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado (DIC), no qual foram avaliadas duas condições hídricas: controle (sem Si) e déficit hídrico (com concentração de Si) com quatro concentrações de silício na forma de metasilicato de sódio (0.5, 1.0, 1.5 e 2.0 µM) com 7 repetições. As plantas tratadas com Si nas concentrações de 0,5µM e 1,5µM aumentaram a manutenção de água no tecido foliar. As concentrações de proteínas solúveis totais nas raízes e folhas de plantas de milho diminuíram significativamente quando foram submetidas à deficiência hídrica, enquanto as concentrações de aminoácidos solúveis totais nas raízes das plantas submetidas ao estresse S/Si, estresse 0,5µM e estresse 1,0µM aumentaram. Todavia, as concentrações de aminoácidos solúveis totais nas folhas aumentaram em todos os tratamentos. Além disso, o estresse hídrico afetou significativamente os processos bioquímicos nas plantas de milho.
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