Trocas gasosas de variedades de fava sob condições de salinidade da água de irrigação
DOI:
https://doi.org/10.30612/agrarian.v14i51.11958Palavras-chave:
Estresse salino. Fotossíntese. Material genético. Phaselous lunatus L. Transpiração.Resumo
O objetivo do presente estudo foi investigar os acessos de feijão-fava mais e menos tolerantes ao estresse salino em função das trocas gasosas foliares. O experimento foi conduzido em ambiente protegido em um delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial 5 x 4, referentes a cinco condutividades elétricas da água de irrigação - CEa: 1,0; 2,0; 3,0; 4,0 e 5,0 dS m-1, e quatro variedades de fava (Branquinha – C1, Manteiguinha – C2, Espírito Santo – C3 e Orelha-de-vó – C4), com quatro repetições. Aos 35 dias após a semeadura (fase vegetativa) coletaram-se dados da condutância estomática (gs), fotossíntese (A), transpiração (E), eficiência instantânea do uso da água (A/E), concentração intercelular do CO2 (Ci) e temperatura foliar (Tl). Os sais afetaram negativamente as trocas gasosas das variedades de fava. Os graus de redução na taxa de fotossíntese indicam as variedades C1 e C3, respectivamente, com maior e menor capacidade tolerar o estresse salino.
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