“Ambientecídio”: velha fórmula de genocídio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/frh.v25i45.17159

Palavras-chave:

Decreto No. 10.935/2022; Cavidades; Ambienticídio; Povos tradicionais

Resumo

Resumo: Em 12 de janeiro de 2022, o Decreto No. 10.935, ao determinar em um de seus artigos que estudos para definição do grau de relevância das cavidades naturais subterrâneas estaria vinculado aos estudos que devem ocorrer em consequência de empreendimentos e atividades, ignorou o papel de povos tradicionais e povos originários na definição dessa relevância. O presente artigo, classifica tal decreto como uma forma de “ambienticídio”, uma ação deletéria e deliberada que compromete os modos de vida de povos tradicionais. As cavidades são espaços de inúmeras histórias e memórias, recentes e/ou ancestrais, possuindo grande importância social e cultural para os povos tradicionais. Assim, tal genocídio a esses ambientes, também é uma violência cultural aos povos tradicionais.

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Biografia do Autor

Jane Felipe Beltrão, Universidade Federal do Pará

Antropóloga e Historiadora

Tallyta Suenny Araújo da Silva, Universidade Federal do Pará

Arqueóloga e Antropóloga.

Rhuan Carlos dos Santos Lopes, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

Arqueólogo e Antropólogo.

Referências

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Publicado

2024-12-27 — Atualizado em 2023-06-27

Versões

Como Citar

Beltrão, J. F., Suenny Araújo da Silva, T., & dos Santos Lopes, R. C. (2023). “Ambientecídio”: velha fórmula de genocídio. Fronteiras, 25(45), 5–25. https://doi.org/10.30612/frh.v25i45.17159 (Original work published 27º de dezembro de 2024)

Edição

v. 25 n. 45 (2023): Povos indígenas em movimentos de luta e resistência aos colonialismos

Seção

DOSSIÊ 21 - POVOS INDÍGENAS EM MOVIMENTOS DE LUTA E RESISTÊNCIA AOS COLONIALISMOS

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