CONOCIENDO A DON JOSÉ GUEYANCAÍ: CACIQUE GUENOA QUE MERECÍA UN RECONOCIMIENTO FUNERARIO EN LA REDUCCIÓN DE LOS GUARANÍES DE SAN BORJA (Notas preliminares)
DOI:
https://doi.org/10.30612/frh.v26i46/47/48.19900Palabras clave:
Muerte en el pasado, fuentes escritas, registro de la finitude.Resumen
Este artículo tuvo como objetivo arrojar luz sobre un acta funeraria promovida por un índio no Guarani de la reducción de San Francisco de Borja. Teniendo esto en cuenta, fue necesario dividir el artículo en dos momentos de interpetación. En primer lugar, damos importancia al método interpretativo que tiene un nombre como punto de partida para una investigación más extensa y en segundo lugar cuando el registro del nombre debía ocurrir como consecuencia de una muerte. Por tanto, nombre y muerte comienzan a conferir una retórica de fines históricos, tal como se representa en el documento que dio origen a ambos.
Descargas
Citas
Arquivo de consulta
A.G.N.A. Archivo General de la Nación Argentina. Buenos Aires.
Referências
ARIÈS, Philippe. História da morte no Ocidente. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.
BAPTISTA, Jean. Diversidade reducional. A presença de culturas não-Guaranis em espaços reducionais. In: VI Congresso Internacional de Estudos Ibero-Americanos. Porto Alegre, 2006.
________. A visibilidade étnica nos registros coloniais. Missões guaranis ou missões indígenas? In: Povos indígenas. Tau Golin [et.al.]. Passo Fundo: Méritos, 2009.
BERNAND, Carmen; GRUZINSKI, Serge. História do novo mundo 2: as mestiçagens. São Paulo: Ed. USP, 2006.
BLOCH, Marc. Apologia da História, ou ofício do Historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
BRACCO, Diego. Los erroes Charrúa y Guenoa-Minuán. In: Jahrbuch für Geschichte Lateinamerikas, n. 41, 2004. DOI: https://doi.org/10.7767/jbla.2004.41.1.117
________. Guenoa Minuana: la nación indígena preponderante al oriente del río Uruguay. In: Memoria Americana. Cuardernos de Etnohistoria, 32. 1, p. 34-53, 2024. DOI: https://doi.org/10.34096/mace.v32i1.13021
BRACCO, Diego; MAZZ, José M. Guenoa minuanos: caciques y território. In: História Debates e Tendências. vol. 19, n. 4, pp. 745-771, 2019. DOI: https://doi.org/10.5335/hdtv.19n.4.10496
BURKE, Peter. Testemunha ocular: história e imagem. Bauru: Edusc, 2004.
CAÑIZARES-ESGUERRA, Jorge. Como escrever a história do Novo Mundo: histórias, epistemologias e identidades no Mundo Atlântico do século XVIII. São Paulo: Edusp, 2011.
CARBONELL DE MASY, Rafael. La propriedad comunitaria en las reducciones guaranies. In: Suplemento Antropológico 27 (2), p.99-130, 1992.
DA SILVA, André L. F. Singularizando uma pluralidade étnica: as reduções jesuítico-guarani e a diversidade étnica. In: XV Jornadas Internacionales – Misiones Jesuíticas. Santiago, Chile, 2014.
DOS SANTOS, Maria C.; BAPTISTA, Jean. Reduções jesuíticas e povoados de índios: controvérsias sobre a população indígena (séc. XVII-XVIII). In: Revista de História da Unisinos. Maio/Agosto, pp. 242-251, 2007.
EPICURO. Carta sobre a felicidade. São Paulo: UNESP, 2002.
ESCANDÓN, Juan. História da transmigração dos setes povos orientais. In: Pesquisas. Instituto Anchietano de Pesquisas, História, n. 23, 1983.
FURLONG, Guillermo. Cartografia jesuítica del Río de la Plata. Buenos Aires: Facultad de Filosofia y Letras, 1936.
GARCIA, Francisco. [1683]. Carta del padre Francisco García para el padre Tomás de Baeza, provincial del Pàraguay. In: ALTAMIRANO, Diego Francisco. Las misiones jesuíticas en 1687. El estado que al presente gozan las misiones de la compañía de Jesús en la provincia del Paraguay, Tucumán y Rio de La Plata. [1687]. Buenos Aires: Academia Nacional de la Historia, 2008.
GARCIA, Elisa F. As diversas formas de ser índio: políticas indígenas e políticas indigenistas no extremo sul da América Portuguesa. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2009.
GINZBURG, Carlo; PONI, Carlo. O nome e o como: troca desigual e mercado historiográfico. In: GINZBURG, Carlo; CASTELNUOVO, Enrico; PONI, Carlo. A micro-história e outros ensaios. Lisboa: Difel, p. 169-178,1989.
GIUDICELLI, Christophe. Las tijeras de San Ignacio: Misión y clasificación en los confines coloniales. In: Guillermo Wilde [et.al.]. Saberes de la conversión. Jesuítas, indígenas e impérios coloniales en las fronteras de la cristandade. Buenos Aires: SB, p. 347-372, 2011.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Vértice, 1990.
HEIDEGGER, Martín. Ser e tempo. Petrópolis: Vozes, 1989.
KERN, Arno O processo histórico platino no século XVII: da aldeia guarani ao povoado missioneiro. In: Estudos Ibero-Americanos. Vol. XI, n. 1, p. 23-41, 1985. DOI: https://doi.org/10.15448/1980-864X.1985.1.36149
KOSELLECK, Reinhart. Uma história dos conceitos: problemas teóricos e práticos. In: Estudos Históricos, n. 10, p. 134-146, 1992.
LEVI, Giovanni. O trabalho do historiador: pesquisar, resumir, comunicar. In: Revista Tempo, v. 20, 2014. DOI: https://doi.org/10.20509/TEM-1980-542X2014v203612
LÉVI-STRAUSS, Claude. O pensamento selvagem. Campinas: Papirus, 2012.
MAURER, Rodrigo. Do um que não é sete: o caso da antiga redução de San Francisco de Borja e a dinâmica da diferença. Dissertação Mestrado. Passo Fundo: PPGH, Universidade de Passo Fundo, 2011.
__________. Dos índios antes da Companhia de Jesus; e da ordem depois dos índios: a classificação étnico-semântica do Paraguai colonial (séc. XVII e XVIII). In: Estudios Históricos – CDHRPyB, año XI, n. 21, 2019.
__________. “Eles, porém, possuíam, como cristãos, a terra de seus antepassados gentios [...]”. Os litígios pueblerinos e o individualismo reducional. Tese de Doutorado. Santa Maria: PPGH da Universidade Federal de Santa Maria, 2023.
MONTAIGNE. Michel de. Ensaios II – Da crueldade. 5 ed. São Paulo: Nova Cultura. Coleção os pensadores, 1991.
MONTEIRO, John. O guarani e o Brasil meridional. In: História dos índios do Brasil. Manuela Carneiro da Cunha (Coord.). São Paulo: Fapesp/SMC, Companhia das Letras, p. 475-498, 1992.
NUSDORFFER, Bernardo. [1732]. In: FURLONG, Guillermo. Misiones y sus pueblos de guaraníes. Buenos Aires: Imprenta Balmes, 1962.
PACHECO DE OLIVEIRA, João. Ensaios de antropologia histórica. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1999.
PI HUGARTE, Renzo. Los índios de Uruguay. Madrid: MAPFRE, 1993.
PLATÃO. Fédon. In: coleção Os Pensadores. São Paulo: abril cultural, 1983.
PLATT, Tristan. Estado boliviano y ayllu andino. Tierra y tributo en el norte de Potosí. Lima: Instituto de Estudios Peruanos, 1982.
QUEVEDO, Júlio; MAURER, Rodrigo. Dos índios misturados aos pueblos de Guarani: a província do Paraguai e o historicismo da Companhia de Jesus (séc. XVII e XVIII). In: Revista de Estudos Interdisciplinares. Vol. 4, n. 4, 2022.
RABUSKE, Arthur. Cartas de índios cristãos do Paraguai, máxime dos setes povos, datadas de 1753. In: Estudos Leopoldenses, Unisinos, ano XIII, vol. 14, n. 47, 1978.
SCHOPENHAUER, Arthur. Metafísica do amor/Metafísica da morte. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
SCHWARTZ, Stuart; LOCKART, James. A América Latina na época colonial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
STERN, Steven. Paradigmas de la conquista: historia, historiografia y politica. In: Boletin del Instituto de Historia Argentina y Americana Dr. Emílio Ravignani. N. 6, pp. 7-40, 1992.
SARTRE, Jean-Paul. O ser e o nada – Ensaio de ontologia fenomenológica. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
________. O existencialismo é um humanismo. São Paulo: Vozes de bolso, 2016.
SEMPÉ, Moarcy Matheus. O oitavo povo das missões orientais do Uruguai. In: IV Simpósio Nacional de Estudos Missioneiros. Santa Rosa: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Dom Bosco, 1981.
SAHLINS, Marshall. Ilhas da história. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990.
SUSNIK, Branislava. Aproximación a la realidade vivencial y al ethos existencial en el Paraguay colonial. Ambiente rural. In: Estudios Paraguayos. Vol. III, n. 2, 1975.
________. El rol de los indígenas en la formación y em la vivencia del Paraguay. Asunción: IPEN (2 tomos), 1982.
TESCHAUER, Carlos. História do Rio Grande do Sul nos dois primeiros séculos. Porto Alegre: Livraria Selbach, 3 vols., 1918-22.
VAINFAS, Ronaldo. A heresia dos índios: catolicismos e rebeldia no Brasil colonial. São Paulo: Companhia das Letra, 1995.
VOVELLE, Michel. As almas do purgatório, ou, o trabalho de luto. São Paulo: Ed. UNESP, 2010.
WACHTEL, Nathan. Los vencidos: los índios del Perú frente la conquista española (1530-1570). Madrid: Ed. Alianza, 1976.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Fronteiras

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-CompartirIgual 3.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autoras e autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autoras e autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autoras e autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online, como em repositórios institucionais ou em páginas pessoais, a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).