Indígenas, caboclos y africanos: las periferias y el imaginario de la independencia de Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30612/frh.v24i43.15981

Resumen

La independencia de Brasil fue un movimiento conservador que no garantizó los derechos y la ciudadanía de los indígenas, caboclos y africanos que ya formaban la mayoría de la población brasileña. En este artículo analizamos el proceso de formación del imaginario de la independencia de Brasil en las periferias de la sociedad brasileña. La inserción de caboclos, indígenas y africanos en imágenes representativas de la independencia de Brasil es fundamental para que las clases populares, la mayoría de las veces concentradas en la periferia de las grandes ciudades, tengan sentido de pertenencia en los marcos políticos y sociales de Brasil. nación, elaborando un sentido popular orgánico para las celebraciones del bicentenario de la independencia de Brasil.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Nielson Rosa Bezerra, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF); Professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Andrea Mendes, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, SP, Brasil

Doutora em História Social pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); Pós-Doutoranda pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Citas

ALBUQUERQUE, Wlamyra Ribeiro de. Algazarra nas ruas: comemorações da Independência na Bahia (1889-1923). Campinas: Editora da Unicamp, 1999.

ALMEIDA, Maria Celestino de. Os índios no tempo da corte: reflexões sobre políticas indigenistas e cultura política indígena no Rio de Janeiro oitocentista. Revista USP, São Paulo, n. 79, p. 94-105, 2008.

BEZERRA, Nielson Rosa; POSSIDÔNIO, Eduardo. Religiosidades africanas em tempos de escravidão: batuques e candomblés no Recôncavo do Rio de Janeiro, século XIX. Recôncavo: Revista de História da UNIABEU, Belford Roxo, v. 6, n. 10, p. 66-85, 2016.

BRASIL, Eric. Cucumbis carnavalescos: Áfricas, carnaval e abolição (Rio de Janeiro, década de 1880). Afro-Ásia, Salvador, n. 49, p. 273-312, 2014.

CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 19ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015

CHILLÓN, Alberto Martín. O Gênio do Brasil e as Musas: um manifesto ideológico numa nação em construção. 19&20, Rio de Janeiro, v. IX, n. 1, 2014.

CORRÊA, Luís Rafael Araújo. O feitiço caboclo: um índio mandingueiro condenado pela Inquisição. Jundiaí: Paco Editorial, 2018.

COSTA, Simona. A elite mercantil do Rio de Janeiro e o processo de independência do Brasil. Tempo, Espaço e Linguagens (TEL), Irati, v. 12, n. 1, p. 137-158, 2021.

CUNHA, Manuela Carneiro. Política indigenista no século XIX. In. Cunha, Manuela Carneiro (org.) História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

GUERRA FILHO, Sergio Armando Diniz. O Povo e a Guerra. Participação das camadas populares nas lutas pela Independência do Brasil na Bahia. Dissertação (Mestrado em História), Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2004.

JACOBINI, Maria Lucia de Paiva. “A Primeira Missa no Brasil” e “Independência ou Morte!” – A construção da imagética mestiça do Império brasileiro. Revista Algazarra, São Paulo, n. 1, p. 1-13, 2012.

KLIEMAN, Kairn A. “The pygmies were our compass": Bantu and Batwa in the history of west central Africa, early times to c. 1900 CE. Santa Barbara: Greenwood Pub Group, 2003.

KLIEMAN, Kairn A. Of Ancestors and Earth Spirits: New Approaches to Interpreting Central African Politics, Religion, and Art. In: LAGAMMA, Alisa. Eternal Ancestors: The Art of the Central African Reliquary. New York: Metropolitan Museum of Art, 2007.

KNAUSS, Paulo. Jogo de olhares: índios e negros na escultura do século XIX entre a França e o Brasil. História, São Paulo, v. 32, n. 1, p. 122-143, 2013.

KRAAY, Hendrik. Em outra coisa não falavam os pardos, cabras e crioulos: o “recrutamento” de escravos na guerra da Independência na Bahia. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 22, n. 43, p. 109-126, 2002.

MATTOS, Hebe Maria. Escravidão e cidadania no Brasil monárquico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2018.

MENDES, Andrea. Sua bandeira na Aruanda está de pé. Caboclos e espíritos territoriais centro-africanos nos terreiros e festas da independência (Bahia, 1824-1937). Tese (Doutorado em História), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2018.

PIMENTA, João Paulo. A independência do Brasil como uma revolução: história e atualidade de um tema clássico. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 2, n. 3, p. 53–82, 2009.

POSSIDÔNIO, Eduardo. Entre Ngangas e Manipansos: a religiosidade centro-africana nas freguesias urbanas do Rio de Janeiro de fins do Oitocentos (1870-1900). Salvador: Sagga, 2018.

QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. In: QUIJANO, Anibal (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2005.

REIS, João José. O jogo duro do Dois de Julho: O “Partido Negro” na Independência da Bahia. In: SILVA, Eduardo e REIS, João José. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

RIBEIRO, Gladys Sabina. O desejo da liberdade e da participação de homens livres de cor na Independência do Brasil. Cadernos Cedes, Campinas, v. 22, n. 58, p. 21-45, 2002.

SANTOS, Jocélio Teles dos. O dono da terra: o caboclo nos candomblés da Bahia. Salvador: Sarah Letras, 1995.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

SLENES, Robert W. “Malungu, ngoma vem!”: África coberta e descoberta do Brasil. Revista USP, São Paulo, n. 12, p. 48-67, 1992.

SLENES, Robert W. L’arbre nsanda replanté: cultes d’affliction Kongo et identité des esclaves de plantation dans le Brésil du Sud-Est (1810-1888). Cahiers du Brésil Contemporain, Paris, v. 67, n. 68, 2007.

SLENES, Robert W. Eu venho de muito longe, eu venho cavando: jongueiros cumba na senzala centro-africana. In: LARA, Silvia Hunold Lara; PACHECO, Gustavo Pacheco (org.), Memória do Jongo: as gravações históricas de Stanley Stein. Vassouras, 1949. Campinas: CECULT- Unicamp / Rio de Janeiro: Folha Seca, 2007.

SLENES, Robert W. “Apresentação”. In: Andrea Mendes, Vestidos de realeza: fios e nós centro-africanos no candomblé de Joãozinho da Gomeia. Duque de Caxias: APPH-CLIO, 2014.

THOMPSON, Edward Palmer. As peculiaridades dos ingleses e outros artigos. Campinas: Editora Unicamp, 2001.

Fontes:

Acervo do Museu Casa Padre Toledo (UFMG). Tiradentes - MG, Brasil.

Acervo do Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro - RJ, Brasil.

Acervo do Museu Imperial, Petrópolis - RJ, Brasil.

Acervo do Museu Paulista da Universidade de São Paulo (Museu do Ipiranga), São Paulo - SP, Brasil.

Jornal O Paiz, ano VI, nº 1744, 17 de julho, 1889.

Publicado

2022-12-01

Cómo citar

Rosa Bezerra, N., & Mendes, A. (2022). Indígenas, caboclos y africanos: las periferias y el imaginario de la independencia de Brasil. Fronteiras, 24(43), 91–106. https://doi.org/10.30612/frh.v24i43.15981