Narratives of the War in the Contestado French-Amapá
DOI:
https://doi.org/10.30612/frh.v25i45.16637Keywords:
Contestado War, Palikur People, History and memoryAbstract
This article presents indigenous reports about the process of territorial consolidation of Portuguese-Brazilian Guiana, the current state of Amapá/Brazil, which took place at the turn of the 19th century to the 20th century. In order to fulfill our purpose, the narratives of Mr. Uwetmin-Manoel Antonio dos Santos, of the Palikur Arukwayene people, will be analyzed and put in connection with the postulates and characters of the historiography applied to the events of the Contestado do Amapá, highlighting their contradictions through the Amerindian experience. constantly silenced, marked by scales of violations, terror and trauma that present us with genocidal discourses and practices perpetrated against indigenous lives on the Oiapoque border. In these terms, this article presents the resentful past accessed from the orality of the Palikur Arukwayene people in the condition of history against the grain of official perspectives, concerning the history of conquest and late colonization of the northern portion of the Brazilian Amazon.
Downloads
References
ARNAUD, Expedito; COLONELLI, Cristina Argenton. "Os Índios da Região do Uaçá (Oiapoque) e a Proteção Oficial Brasileira". Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 9, p. 115-117, 1970. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-901X.v0i9p115-117
AZEVEDO, João Lúcio. Os jesuítas no Grão-Pará: suas missões e a colonização. Travares Cardoso & Irmâo, 1901.
BATISTA, Ramiro Esdras Carneiro. Keka Imawri: narrativas e códigos de guerra entre os Palikur-Arukwayene. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019.
BELTRÃO, Jane Felipe; BATISTA, Ramiro Esdras Carneiro. Sr. Uwet, a tutela e o indigenismo. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 12, n. 2, p. 10-26, jul./dez. 2018. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-6524.83325
BENCHIMOL, Samuel. Amazônia, um pouco-antes e além-depois. Umberto Calderaro, 1977.
BRASIL. Ministério das Relações Exteriores. Coordenação Geral das Comissões Demarcadoras de Limites. Primeira Comissão Brasileira Demarcadora de Limites. Fronteira Norte: demarcando e aproximando a Amazônia – PCDL 8 Décadas. Belém: FUNAG/PCDL, 2011. 293 p.
CABRAL, João de Pina. Galvão na terra dos canibais: a constituição emocional do poder colonial. C. Bastos, M de V. Almeida y B. Feldman-Bianco, Trânsitos coloniais: diálogos críticos luso-brasileiros, Instituto de Ciências Sociais, Estudos e Investigações, n. 25, p. 93-116, 2002.
CAPIBERIBE, Artionka. Batismo de fogo: os Palikur e o Cristianismo. Annablume, 2007.
CARDOSO, Francinete do Socorro Santos. Entre conflitos, negociações e representações: o contestado franco-brasileiro na última década do século XIX. Associação de Universidades Amazônicas, UNAMAZ, 2008.
COMISIÓN AMAZONICA DE DESAROLLO Y MEDIO AMBIENTE. Relatório Amazonía Sin Mitos. Geo Amazônia PROG. 2017. Disponível em: http://otca.info/portal/admin/_upload/publicacoes/SPT-TCA-ECU-SN-AMAZONIA.pdf acesso em: 09/09/2018.
DEBRET, Jean-Baptiste; MILLIET, Sérgio; DA CUNHA, Lygia da Fonseca Fernandes. Viagem pitoresca e histórica ao Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1989.
FERREIRA, Lúcio Menezes. "Ordenar o Caos": Emílio Goeldi e a arqueologia amazônica. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, v. 4, n. 1, p. 71-91, 2009. Acesso em 13 de novembro de 2017. DOI: https://doi.org/10.1590/S1981-81222009000100007
GOMES, Flávio dos Santos; QUEIRÓZ, Jonas Marçal de; COELHO, Mauro Cézar. Relatos de Fronteiras: fontes para a História da Amazônia. Séculos XVIII e XIX. Belém: Editora Universitária/UFPA, 1999.
HEMMING, John. Os índios e a fronteira no Brasil Colonial. In BETHELL, Leslie. História da América Latina. São Paulo: EDUSP/Brasília: FUNAG, v. 2, 1999.
HURALT, Jean Marcel. Français et Indiens en Guyane, 1604-1972. Paris: Union Générale d'Édition, 1972.
LASMAR, Denise Portugal. O acervo imagético da Comissão Rondon no Museu do Índio: 1890-1938. In: O acervo imagético da comissão rondon no Museu do índio: 1890-1938. Rio de Janeiro: Museu do Índio. 2008.
MARANHÃO, Haroldo. O Tetraneto Del-Rey. Rio de Janeiro: Ed. Francisco Alves. 1982.
MEIRA, Sílvio. Fronteiras Setentrionais: 3 séculos de lutas no Amapá. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. 1989
MITCHELL, Angus. Roger Casement no Brasil: a borracha, a Amazônia e o mundo Atlântico 1884-1916. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. 2011.
MITCHELL, Angus; IZARRA, Laura P.; BOLFARINE, Mariana (Orgs.). Diário de Roger Casement na Amazônia. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. 2016.
NIMUENDAJÚ, Curt. Os Índios Palikur e seus Vizinhos. São Paulo: USP. 1926.
NIMUENDAJÚ, Curt. Mapa etno-histórico. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 1981.
PACHECO DE OLIVEIRA, João. O nascimento do Brasil e outros ensaios: “pacificação”, regime tutelar e formação de alteridades. Rio de Janeiro: Contra Capa. 2016.
REIS, Arthur Cézar Ferreira. A Política de Portugal no Valle Amazônico. Belém: SECULT. 1993.
RICARDO, Carlos Alberto (Org.). Povos Indígenas no Brasil. São Paulo: CEDI. 1983.
RONDON, Cândido Mariano da Silva. Índios do Brasil – vol II: índios do Brasil das cabeceiras do Rio Xingu, rios Araguaia e Oiapoque. Brasília: Senado Federal. 2019.
SILVA, Ana Cristina Rocha. Formação Socioambiental do Estado do Amapá. In: SIMONIAN, Ligia T. Lopes; BAPTISTA, Estér Roseli (Orgs.). Formação Socioambiental da Amazônia. Belém: NAEA. 2015.
SILVA, Jonathan Viana. Cabralzinho: a construção do mito de um herói inventado na sociedade amapaense. São Paulo: Ed. Schoba. 2012.
SILVA, Katiane. “Para o Pará e o Amazonas: látex. Notas sobre as pressões e violações no interior da Amazônia na economia extrativista”. In: BELTRÃO, Jane Felipe; LACERDA, Paula Mendes (Orgs.). Amazônias em tempos contemporâneos: entre diversidades e adversidades. Rio de Janeiro: Mórula. 2017
SOUZA JUNIOR, José Alves de. Tramas do cotidiano: religião, política, guerra e negócios no Grão-Pará do setecentos. Belém: Ed. UFPA. 2012.
SOUZA LIMA, Antonio Carlos de. Um grande cerco de paz: poder tutelar, indianidade e formação do Estado no Brasil. Petrópolis: Editora Vozes. 1995.
TASSINARI, Antonella Maria Imperatriz. Da Civilização à tradição: os projetos de escola entre os índios do Uaçá. In: SILVA, Aracy Lopes da; FERREIRA, Mariana Kawall Leal (Orgs.). Antropologia, História e Educação: A questão indígena e a escola. São Paulo: Global. 2001.
VALLOT, Hugues. “A construção da fronteira Brasil/Guiana Francesa e os Palikur”. In: PIMENTA, José; SMILJANIC, Maria Inês (Orgs.). Etnologia Indígena e Indigenismo. Brasília: Positiva. 2012
VIEIRA, Marina Guimarães. “A descoberta da cultura pelos Maxakali e seu projeto de pacificação dos brancos”. In CARNEIRO DA
CUNHA, Manuela & CESARINO, Pedro Niermeyer (Org.) Políticas Culturais e Povos Indígenas. São Paulo, Cultura Acadêmica. 2014.
WOLFF, Cristina Scheibe. Mulheres da Floresta: uma história, alto Juruá (1890 – 1945). São Paulo: Hucitec. 1999.
WOLF, Eric R. A Europa e os Povos sem História. São Paulo: EDUSP. 2005
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Fronteiras
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autoras e autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autoras e autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autoras e autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online, como em repositórios institucionais ou em páginas pessoais, a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).