The political-scientific denialism in the daily work of the medical profession: an analysis based on oral history

Authors

DOI:

https://doi.org/10.30612/frh.v24i43.15914

Abstract

This article aims to understand why it became recurrent in the professional daily life of doctors and physicians who cared for patients with COVID-19, practices and political positions in tune with political and scientific negationism in the form of the defense and use of early treatment. The methodology used was the production of interviews with physicians based on Oral History, in addition to specialized literature and primary written sources such as newspapers and institutional documents. The interviews were conducted against the backdrop of a dramatic moment in the pandemic characterized by the failure to start the vaccination campaign against the pathogen in question and the consequent uncontrolled growth in the number of cases and deaths. The results of the research allowed us to conclude that, in this scenario, expressive segments of the medical profession, as a professional elite in the labor market at the national level, defended a counter-civilizing agenda in tandem with neoconservative values and flags associated with Bolsonarism. In this sense, some segments of the medical category contributed to the establishment of a historical rupture with a project of modernity founded on the alliance between state and science that it helped to build in the late nineteenth century.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Edmar Aparecido de Barra e Lopes, Universidade Federal de Goiás (UFG) e Universidade Estadual de Goiás (UEG), Goiânia, GO, Brasil

Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); Professor da Universidade Federal de Goiás (UFG) e da Universidade Estadual de Goiás (UEG).

References

AGAMBEN, Giorgio. Homo sacer: o poder soberano e a vida nua. Henrique Burigo (Trad.). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.

ALMEIDA, Ronaldo de. Bolsonaro presidente: conservadorismo, evangelismo e a crise brasileira. Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, v. 38, n. 1, p. 185-213, 2019.

ALVIM, Mariana. O grupo de '10 mil' médicos pró-cloroquina que se aproximou de Bolsonaro com ‘evento histórico’. BBC News Brasil, 3 set. 2020. Disponível em: < https://www.bbc.com/portuguese/brasil-53994532 > . Acesso em: 10 out. 2021.

AMADO, Janaína. A culpa nossa de cada dia: ética e história oral. Projeto História, São Paulo, v. 15, p. 145-155, 1997.

ARÁN, Marcia; JUNIOR, Carlos Augusto Peixoto. Vulnerabilidade e vida nua: bioética e biopolítica na atualidade. Revista de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 41, n. 5, p. 849-857, 2007.

ASCOM (SE/UNA-SUS). Organização mundial de saúde declara pandemia do novo coronavírus: mudança de classificação obriga países a tomarem atitudes preventivas. 11 mar. 2020. Disponível em: < https://www.unasus.gov.br/noticia/organizacao-mundial-de-saude-declara-pandemia-de-coronavirus > . Acesso em: 19 out. 2021.

ASSOCIAÇÃO MÉDICOS PELA VIDA. Manifesto pela vida - médicos do tratamento precoce Brasil. 16 fev. 2021. Disponível em: < https://medicospelavidacovid19.com.br/manifesto/index.php?manifesto=3 >. Acesso em: 11 ago. 2021.

AVELAR, Alexandre de Sá; VALIM, Patrícia; BEVERNAGE, Berber. Negacionismo: história, historiografia e perspectivas de pesquisa. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 41, n. 87, p. 13-36, 2021.

BECK, Ulrich. Sociedade de Risco: rumo a uma outra modernidade. São Paulo: Editora 34, 2010.

BERNARDES, Anita Guazzelli; HILLESHEIM, Betina; SOUZA, Edna de Oliveira; MARQUES, Camilla Fernandes. Psicologia e regimes de verdade nas práticas de promoção da saúde. Fractal: Revista de Psicologia, Niterói, v. 28, n. 1, p. 2-8, 2016.

BOLETIM POLÍGRAFO. A rede internacional "Médicos pela Verdade": uma marca negacionista registada pela espanhola Natalia Prego. 15 mai. 2021. Disponível em: < https://poligrafo.sapo.pt/sociedade/artigos/a-rede-internacional-medicos-pela-verdade-uma-marca-negacionista-registada-pela-espanhola-natalia-prego >. Acesso em: 17 set. 2021.

BORGES, Rogério; CASTRO, Gustavo. Memória, catástrofe e narrativas da dor: Primo Levi, Riobaldo e os fantasmas na experiência do trauma. Bakhtiniana: Revista de Estudos do Discurso, São Paulo, v. 14, n. 1, p. 106-124, 2019.

BOURDIEU, Pierre. Homo academicus. Florianópolis: Editora UFSC, 2011.

_________. La noblesse d’État : grandes écoles et esprit de corps. Paris: Minuit, 1989.

_________. O senso prático. Petrópolis: Vozes, 2009.

CABRAL, Lucas Manoel da Silva; JUNIOR, Dorival Fagundes Cotrim. Ações do Governo Federal no combate à coronacrise: limites, insuficiências e escassos acertos. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 30, n. 2, p. 1-22, 2020.

CAPONI, Sandra. COVID-19 no Brasil: entre o negacionismo e a razão neoliberal. Estudos Avançados, São Paulo, v. 34, n. 99, p. 209-224, 2020.

CASTELLS, Manuel. Ruptura: a crise da democracia liberal. Rio de Janeiro: Zahar, 2018.

CARVALHO, José Murilo de A construção da ordem: teatro de sombras. 2ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

CASTILHO, Daniela Ribeiro; LEMOS, Esther Luíza de Souza. Necropolítica e governo Jair Bolsonaro: repercussões na seguridade social brasileira. Revista Katálysis, Florianópolis, v. 24, n. 2, p. 269-279, 2021.

CHAUÍ, Marilene. Neoliberalismo: a nova forma do totalitarismo. A Terra é Redonda. 6 out. 2019. Disponível em: < https://aterraeredonda.com.br/neoliberalismo-a-nova-forma-do-totalitarismo/?doing_wp_cron=1634420882.6128890514373779296875 >. Acesso em: 2 out. 2021.

CHOAY, Françoise. Destinos da cidade europeia: séculos XIX e XX. Rua: Revista de arquitetura e urbanismo, Salvador, v. 4, n. 1, 1996.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA - CFM. Resolução CFM nº 2.217, de 27 de setembro de 2018. Aprova o Código De Ética Médica, modificada pelas Resoluções CFM nº 2.222/2018 e 2.226/2019. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 2019.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA - CFM. Brasil tem mais de 500 mil médicos. 11 dez. 2020. Disponível em: < https://portal.cfm.org.br/noticias/brasil-tem-mais-de-500-mil-medicos/ >. Acesso em: 23 out. 2021.

CORADINI, Odaci Luiz. Grandes famílias e elite ‘profissional’ na medicina no Brasil. História, Ciências, Saúde - Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 3, n. 3, p. 425-466, 1996.

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO PAULO - CREMESP. Ensino médico: Exame do Cremesp 2018 aprova 61% dos médicos recém formados. 26 set. 2018. Disponível em: < https://www.cremesp.org.br/?siteAcao=NoticiasC&id=5228 >. Acesso em: 16 out. 2021.

DEJOURS, Christophe; ABDOUCHELI, Elisabeth. Itinéraire théorique en psychopathologie du travail. Revue Prévenir, Canteleu, v. 20, n. 1, p. 127-149, 1990.

________. Psychologie clinique du travail et tradition compréhensive. In: CLOT, Yves (Org.). Les histories de la psychologie du travail - approche pluri-disciplinaire. 2ª ed. Paris: Octares Editions, 1999.

DELGADO, Lucília. História oral: memória, tempo, identidades. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2010.

DELGADO, Malu. Falácia do tratamento precoce divide classe médica. IstoÉ. 2 ago. 2021 Disponível em: < https://istoe.com.br/falacia-do-tratamento-precoce-divide-classe-medica/ >. Acesso em: 10 out. 2021

DUARTE, André de Macedo; CÉSAR, Maria Rita de Assis. Negação da política e negacionismo como política: pandemia e democracia. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 45, n. 4, p. 1-22, 2020.

ELIAS, Nobert. Os alemães: a luta pelo poder e a evolução do habitus nos séculos XIX e XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

FERREIRA, Marieta de Morais. História oral, comemorações e ética. Projeto História, São Paulo, v. 15, p. 157-164, 1997.

FILHO, João. Por que grandes jornais topam publicar mentiras sobre a COVID-19 em forma de anúncio? The Intercept-Brasil. 28 fev. 2021. Disponível em: < https://theintercept.com/2021/02/28/por-que-grandes-jornais-topam-publicar-mentiras-covid-19-anuncios/ >. Acesso em: 11 ago. 2021.

FLICK, Uwe. Uma introdução à pesquisa qualitativa. São Paulo: Bookman, 2004.

FOUCAULT, Michel. Ditos e Escritos. Forense Universitária: Rio de Janeiro, 2011.

_________. Do governo dos vivos: curso no Collège de France, 1979-1980 (excertos). Tradução de Nildo Avelino. Rio de Janeiro: Achiamé, 2010a.

_________. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975- 1976). (Trad.) Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

_________. Microfísica do poder. 22ª ed. São Paulo: Graal, 2006.

FUKS, Mario; MARQUES, Pedro Henrique. Contexto e voto: o impacto da reorganização da direita sobre a consistência ideológica do voto nas eleições de 2018. Opinião Pública, Campinas, v. 26, n. 3, p. 401-430, 2020.

GIDDENS, Anthony. Preface. Elites in the British Class Structure. In: STANWORTH, Philip; GIDDENS, Anthony. (Eds.). Elites and Power in British Society. Cambridge: Cambridge University, 1974.

HARTOG, François. Regimes de historicidade: presentismo e experiências do tempo. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.

HARTOG, François. A COVID-19 e as perturbações no presentismo. ArtCultura, Uberlândia, v. 22, n. 41, p. 50-56, 2020.

HERSCHMANN, Micael; PEREIRA, Carlos Alberto. O imaginário moderno no Brasil. In: HERSCHMANN, Micael; PEREIRA, Carlos Alberto. (Org.). A invenção do Brasil moderno: medicina, educação e engenharia nos anos 20-30. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.

RIBEIRO, Mauro Luiz de Brito. O Conselho Federal de Medicina e a COVID-19. Folha de S. Paulo. 25 jan. 2021. Disponível em: < https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2021/01/o-conselho-federal-de-medicina-e-a-covid-19.shtml >. Acesso em: 11 ago. 2021.

KLEIN, Naomi. A doutrina do choque: a ascensão do capitalismo de desastre. Tradução de Vania Cury. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.

LANG, Alice Beatriz da Silva Gordo. História Oral: Muitas dúvidas, poucas certezas e uma proposta. In: BOM MEIHY, José Carlos Sebe (Org.). (Re)Introduzindo a história oral no Brasil. São Paulo: Xamã, 1996.

LE GOFF, Jacques. História e memória. 2ª ed. Campinas: EDUNICAMP, 1992.

LIMA, Nísia Trindade; HOCHMAN, Gilberto; FONSECA, Cristina M. A saúde na construção do Estado Nacional no Brasil: reforma sanitária em perspectiva Histórica. In: LIMA, Nísia Trindade; GERSCHMAN, Silvia; EDLER, Flávio C.; SUÁREZ, Julio M. (Orgs.). Saúde e democracia: história e perspectivas do SUS. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2005.

MACHADO, Maria Helena (org.). Os médicos no Brasil: um retrato da realidade. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1997.

_________. Os médicos e sua prática profissional: as metamorfoses de uma profissão. Tese (Doutorado em Sociologia), Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1996.

MARQUES, Vera Regina Beltrão. Instruir para fazer a ciência e a medicina chegar ao povo no Setecentos. Revista Portuguesa de Pedagogia, Coimbra, v. 37, n. 37, p. 171-184, 2003.

MARTINS, André. Biopolítica: o poder médico e a autonomia do paciente em uma nova concepção de saúde. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, v. 8, n. 14, p. 21-32, 2004.

MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. (Trad.) Renata Santini. São Paulo: N-1 edições, 2018.

MEIHY, José Carlos Sebe Bom. Manual de história oral. 5ª ed. São Paulo: Loyola; 2005.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14ª ed. São Paulo: Hucitec, 2014.

MOVIMENTO MÉDICOS PELA VIDA – COVID-19. Em defesa da vida, do exercício da medicina e da conciliação nacional. jul. 2020. Disponível em: < https://medicospelavidaCOVID19.com.br/documentos/tratamento-ambulatorial-da-covid-19/ >. Acesso em: 11 ago. 2021.

MOVIMENTO MÉDICOS PELA VIDA – COVID-19. Manifesto em defesa da vida e do tratamento pré-hospitalar da COVID-19. 12 mai. 2020. Disponível em: < https://medicospelavidacovid19.com.br/manifesto/index.php?manifesto=1 >. Acesso em: 11 ago. 2021.

MOVIMENTO MÉDICOS PELA VIDA-COVID-19. Manifesto pela vida - médicos do tratamento precoce Brasil. 16 fev. 2021. Disponível em: < https://medicospelavidacovid19.com.br/manifesto/index.php?manifesto=3 >. Acesso em: 11 ago. 2021.

MOVIMENTO MÉDICOS PELA VIDA – COVID-19. Quem somos. jul. 2020. Disponível em: < https://medicospelavidacovid19.com.br/quem-somos/ >. Acesso em: 11 ago. 2021.

NORA, Pierre. Entre a memória e a história. A problemática dos lugares. Projeto História, São Paulo, v. 10, p. 7-28, 1993.

PATRÍCIO, Émile. COVID-19: Médicos usam Instagram para divulgar tratamento ineficaz. Estado de Minas. 18 jan. 2021. Disponível em: < https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2021/01/18/interna_gerais,1230139/covid-19-medicos-usam-instagram-para-divulgar-tratamento-ineficaz.shtml >. Acesso em: 10 out. 2021.

PODER 360. Jornais publicaram anúncio pago de “tratamento precoce” contra COVID-19. 23 fev. 2021. Disponível em: < https://www.poder360.com.br/midia/jornais-publicaram-anuncio-pago-de-tratamento-precoce-contra-covid-19/ > . Acesso em: 10 out. 2021.

POLLACK, Michael. Memória e identidade social. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, p. 200-215, 1992.

PORTELLI, Alessandro. Memória e diálogo: desafios da história oral para a ideologia. In: FERREIRA, Marieta de Moraes; FERNANDES, Tania Maria; ALBERTI, Verena. (Orgs.). História oral: desafios para o século XXI. Rio de Janeiro: Fiocruz/Casa de Oswaldo Cruz/CPDOC - Fundação Getúlio Vargas, 2000.

________. Tentando aprender um pouquinho. Algumas reflexões sobre a ética na história oral. Projeto História, São Paulo, v. 15, p. 13-49, 1997.

QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. Relatos orais: do indizível ao dizível. In: VON SIMSON, Olga de Moraes. (Org.). Experimentos com História de Vida (Itália-Brasil). São Paulo: Vértice, 1988.

RIBEIRO, Andrea Cristina Lovato; FERLA, Alcindo Antônio. Como médicos se tornaram deuses: reflexões acerca do poder médico na atualidade. Psicologia em Revista, Belo Horizonte, v. 22, n 2, maio/ago. 2016.

RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. (Trad.) ALAIN François. Campinas: Editora da Unicamp, 2007.

RODEGHERO, Carla Simone; WEIMER, Rodrigo de Azevedo. Pode a história oral ajudar a adiar o fim do mundo? COVID-19: tempo, testemunho e história. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 34, n. 74, p. 472-491, set./dez. 2021.

RUNCIMAN, David. Como a democracia chega ao fim. São Paulo: Todavia, 2018.

SANTHIAGO, Ricardo; MAGALHÃES, Valéria Barbosa de. Rompendo o isolamento: reflexões sobre história oral e entrevistas à distância. Anos 90, Porto Alegre, v. 27, p. 1–18, 2020.

SANTOS, Fabiano; TANSCHEIT, Talita. Quando velhos atores saem de cena: a ascensão da nova direita política no Brasil. Colombia Internacional, Bogotá, v. 99, n. 99, 2019.

SARLO, Beatriz. Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. Tradução de Rosa Freire D’aguiar. São Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte: UFMG, 2007.

SELIGMANN-SILVA, Marcio. História, memória, literatura: o testemunho na era das catástrofes. Campinas: Editora da UNICAMP, 2003.

SEVCENKO, Nicolau. O prelúdio republicano, astúcias da ordem e ilusões do progresso. In: NOVAIS, F. (Org.). História da vida privada no Brasil-República: da belle époque à era do rádio, v. 3. São Paulo: Cia das Letras, 1998.

SHAH, Hetan. COVID-19 recovery: science isn’t enough to save us. Nature, London, v. 591, n. 25, mar. 2021.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA (SBI). Repúdio ao tratamento precoce. 25 fev. 2021. Disponível em: < https://infectologia.org.br/2021/02/25/repudio-ao-tratamento-precoce/ >. Acesso em: 10 out. 2021.

SOUZA, Jessé. A construção social da subcidadania: para uma sociologia política da modernidade periférica. Rio de Janeiro: Iuperj, 2003.

THOMPSON, Edward Palmer. A Miséria da teoria ou um planetário de erros: uma crítica ao pensamento de Althusser. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

THONSOM, Alistair. Aos cinquenta anos: uma perspectiva internacional da história oral. In: FERREIRA, Marieta de Moraes; FERNANDES, Tania Maria; ALBERTI, Verena. (Orgs.). História oral: desafios para o século XXI. Rio de Janeiro: Fiocruz/Casa de Oswaldo Cruz/CPDOC - Fundação Getúlio Vargas, 2000.

TODOROV, Tzvetan. Los abusos de la memoria. Barcelona: Paidós, 2000.

TORRES, Adriana de Freitas. Bioética: o princípio da autonomia e o termo de consentimento livre e esclarecido. Conselho Federal de Medicina-CFM. 29 nov. 1999. Disponível em: < https://portal.cfm.org.br/artigos/bioetica-o-principio-da-autonomia-e-o-termo-de-consentimento-livre-e-esclarecido/ >. Acesso em: 11 set. 2021.

VIANA, Ana Luiz D’ Ávila; ELIAS, Paulo Eduardo M. Elias. Saúde e Desenvolvimento. Revista Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 12, n.12, nov. 2007.

VIEIRA, Tamara Rangel. No coração do Brasil, uma capital saudável: a participação dos médicos e sanitaristas na construção de Brasília (1956-1960). História, Ciências, Saúde – Manguinhos. Rio de Janeiro, v.16, n.1, jul., 2009, p. 289-312.

ZORZANELLI, Rafaela Teixeira; CRUZ, Murilo Galvão Amâncio. O conceito de medicalização em Michel Foucault na década de 70. Interface, Botucatu-SP, v. 22, n. 66, jul./set. 2018.

Published

2022-12-01

How to Cite

Aparecido de Barra e Lopes, E. (2022). The political-scientific denialism in the daily work of the medical profession: an analysis based on oral history. Fronteiras, 24(43), 207–233. https://doi.org/10.30612/frh.v24i43.15914