Sentidos e significados de ser mulher, negra, pobre e analfabeta

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/frh.v22i39.12572

Palavras-chave:

Gênero. Raça. Mulheres. Escolarização.

Resumo

Trata-se de um artigo que busca trazer relatos das sujeitas mulheres da Educação de Jovens e Adultos (EJA), de uma turma de alfabetização. Os relatos foram coletados em 2019 e fazem parte dos registros das atividades da professora daquela turma. A EJA tem por característica a forte presença de mulheres, em especial, nessa turma, eram mulheres, negras, pobres e oriundas do Nordeste do Brasil. Os relatos trazidos contextualizam processos de discriminações e preconceitos, resultantes de uma cultura machista, sexista, racista e misógina. Utiliza-se como procedimento metodológico a análise do conteúdo, respaldando-se teoricamente em Arroyo (2003, 2005 e 2010), Louro (1997), Munanga (1988, 2004 e 2006), Scott (1995) e Poggio (2012). Incorporou-se ao debate os processos constituidores de identidades relacionados às questões de gênero, raça, etnia, classe social e escolarização, objetivando compreender as relações vivenciadas pelas sujeitas da EJA, pautadas nas falas interseccionadas de gênero, raça, etnia, classe social e escolarização. Tal debate tem o propósito de consolidar as vozes das mulheres da EJA.

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Publicado

2020-04-06

Como Citar

Vigano, S. de M. M. (2020). Sentidos e significados de ser mulher, negra, pobre e analfabeta. Fronteiras, 22(39), 107–123. https://doi.org/10.30612/frh.v22i39.12572

Edição

Seção

DOSSIÊ 17: GÊNERO, INTERSECCIONALIDADES E ENSINO DE HISTÓRIA