Cultivo consorciado de alface sob diferentes arranjos espaciais e manejo do dossel de taioba
Palavras-chave:
Consórcio, Lactuca sativa L., Xanthosoma sagittifolium SchootResumo
Este trabalho foi conduzido de abril a agosto de 2009 com o objetivo de avaliar o comportamento, através de indicadores de produção física (coeficientes técnicos) das culturas da alface e taioba consorciadas sob diferentes arranjos populacionais e manejo do dossel da taioba. A alface foi cultivada e avaliada por dois ciclos, com duração de 49 e 45 dias do transplantio à colheita para o primeiro e segundo ciclos, respectivamente, em monocultivo ou consorciada com a taioba conduzida com duas ou três folhas. Para o experimento, utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com doze tratamentos e três repetições, sendo cada unidade experimental representada por uma parcela de 2,0 x 1,2 m (2,4 m2), de onde foram avaliadas as plantas centrais de taioba e alface. Avaliou-se a massa da matéria fresca total e comercial, número de folhas, comprimento e massa da matéria fresca do caule e produtividade da alface; massa da matéria fresca, comprimento, largura e produtividade das folhas de taioba e calculou-se os valores de uso efetivo da terra (UET) dos consórcios em relação às culturas solteiras. Os dados mostram que as culturas da alface e taioba apresentaram melhor desempenho na produção quando cultivadas sob monocultivo em ambos os ciclos de avaliação. De acordo com os resultados de UET, os cultivos consorciados apresentaram-se superiores aos cultivos solteiros entre 16 e 65% durante o primeiro ciclo de desenvolvimento da alface, demonstrando a viabilidade do sistema, a depender do arranjo das plantas na área.
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