Feminismos e decolonialidade: repensando a justiça internacional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/videre.v12i24.10093

Palavras-chave:

Justiça Internacional. Injustiça Global. Feminismos. Decolonial. Latino-América.

Resumo

Considerando que a noção de justiça internacional se contrapõe a um cenário de injustiça global, como um problema perene que ratifica um cenário de tantas discrepâncias em qualidade de vida para os habitantes de espaços não tão distantes no planeta, observa-se que a América Latina não conseguiu atingir concretamente o chamado período “pós-colonial”, visto que a prosperidade dos países chamados desenvolvidos (um dia colonizadores) ainda depende da manutenção de uma estrutura de poder em que os explorados não se desloquem, seja entre países ou dentro do complexo social. Tendo em vista o reflexo da injustiça internacional na manutenção de uma estrutura de regras que facilita a exploração pelo capitalismo e mantêm os seres em hierarquias que permitem esse sistema, o escopo deste artigo é demonstrar a possibilidade de serem os feminismos contemporâneos marco crítico e efetivo no movimento decolonial com vistas à criação de um direito genuinamente Latino-Americano. Com esse intuito, o método empregado é o dedutivo e o procedimento o monográfico, sendo utilizado como critério de pesquisa o bibliográfico.

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Biografia do Autor

Thais Silveira Pertille, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da UFSC,  pós-graduada em Filosofia e Direitos Humanos (PUCPR) e graduada em Direito (UFSC). Membro do Observatório de Justiça Ecológica (UFSC) - Grupo de Pesquisa cadastrado no CNPq. Professora. Advogada

Marcelo Pertille, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS)

Doutorando e Mestre em Ciências Criminais pela PUC/RS. Especialista em Processo Penal e Direito Público pela Univali. Professor de Direitos Humanos e Direito Penal. Advogado.

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Publicado

2020-11-13

Como Citar

Pertille, T. S., & Pertille, M. (2020). Feminismos e decolonialidade: repensando a justiça internacional. Revista Videre, 12(24), 52–74. https://doi.org/10.30612/videre.v12i24.10093

Edição

Seção

Artigos