Ilhas de calor superficiais e ondas de calor em Três Lagoas, MS: análise pela ótica do risco e da vulnerabilidade socioambiental

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55761/abclima.v35i20.18319

Palavras-chave:

Eventos extremos de calor, Clima urbano, Temperatura superficial, Uso do Solo

Resumo

Segundo o sexto relatório do Programa Intergovernmental Panel on Climate Change – IPCC (2022), os eventos extremos estão cada vez mais frequentes e intensos, devido às mudanças climáticas, além da variabilidade natural climática. Dentre os diferentes eventos extremos, as ondas de calor se revelam ameaçadoras para as atividades humanas e para o ambiente natural. Nas áreas urbanas, as ondas de calor são ainda mais impactantes devido ao incremento térmico das ilhas de calor. Esses fenômenos atmosféricos conjugados impactam a sociedade, mas sobretudo os indivíduos mais vulneráveis. Entendendo que durante eventos extremos de calor parcela da população urbana se encontra em vulnerabilidade socioambiental a tais fenômenos, objetivou-se analisar a frequência das ondas de calor (2001 – 2022) e a intensidade das ilhas de calor superficiais na cidade de Três Lagoas–MS, durante o ano de 2019, para identificar os setores urbanos em risco e vulnerabilidade socioambiental a eventos extremos de calor. Os resultados apontaram para um aumento na frequência das ondas de calor durante os anos de 2001 e 2022, como também áreas da cidade em alta e muito alta vulnerabilidade socioambiental às ilhas de calor superficiais, durante uma onda de calor registrada em novembro de 2019.

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Biografia do Autor

Gislene Figueiredo Ortiz Porangaba, Pós-graduação em Geografia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), câmpus de Três Lagoas

Possui graduação em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - FCT/UNESP (2005), mestrado (2012) e doutorado (2015) em Geografia pela mesma instituição, com período sanduíche na Universidad Autónoma de Madrid (2014). Concluiu pós-doutorado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - FCT/UNESP (2016) e em Geografia Física pela Universidade de São Paulo (2024). Atualmente é Professora Adjunta dos cursos de graduação e pós-graduação em Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - campus de Três Lagoas. Coordena o projeto de pesquisa Viver na cidade tropical: risco e vulnerabilidade socioambiental. Membro da Associação Brasileira de Climatologia Geográfica e da International Association for Urban Climate. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Física, atuando principalmente nos seguintes temas: Climatologia Geográfica, Clima Urbano, Geotecnologias e Risco e vulnerabilidade socioambiental. Bolsista Produtividade Fundect/CNPq.

Emerson Galvani, Departamento de Geografia, Universidade de São Paulo (USP)

Emerson Galvani concluiu o doutorado em Agronomia (Energia na Agricultura) [Botucatu] pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho em 2001. Mestre em Agrometeorologia pela ESALQ/USP em 1995. Atualmente é Professor Doutor da Universidade de São Paulo. Publicou 135 artigos em periódicos especializados e 251 trabalhos em anais de eventos. Possui 55 capítulos de livros publicados e 04 livros organizados. Atualmente coordena 4 projetos de pesquisa. Atua na área de Geografia, com ênfase em Geografia Física, Climatologia e Microclimatologia. Em suas atividades profissionais interagiu com 72 colaboradores em co-autorias de trabalhos científicos. Em seu currículo Lattes os termos mais frequentes na contextualização da produção científica e tecnológica são: microclima, balanço de energia, atributos climáticos, microclima de ambientes específicos. Bolsista de pesquisa e produtividade do CNPq (1D). Presidente da Associação Brasileira de Climatologia - ABCLIMA (gestão 2008 - 2010). Coordenador do programa de Pós-Graduação em Geografia Física - Universidade de São Paulo (2007 a 2011). Vice-presidente da Comissão de Pós-graduação da FFLCH/USP (2009 a 2011). Editor da Revista do Departamento de Geografia da USP a partir de março de 2011 até outubro de 2015. Membro da comissão de avaliação da CAPES na área de Geografia (triênio 2011 a 2013). Coordenador do Curso de Geografia (2015 até 2019). Editor Chefe da Revista Brasileira de Climatologia (outubro de 2016 atual) e Editor Associado da Revista GeoUSP (julho de 2016 até 2018). Vice-Presidente da Comissão de Graduação da FFLCH (Junho de 2017 atual). Orientador da Tese vencedora do prêmio ANPEGE. Pai da Madalena em 09/12/2014. Representante da área de Geografia junto ao CNPq (3/7/2020 atual).

Margarete Amorim, Departamento de Geografia, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Presidente Prudente

Bolsista de Produtividade em Pesquisa 1B. Livre-docente pela UNESP-FCT (2017). Doutorado em Geografia (Geografia Física) pela Universidade de São Paulo, Brasil (2000). Mestrado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Presidente Prudente, Brasil (1993); Estágio na Universite de Rennes II , França (2007); Pós-Doutorado pela Universidade do Porto (2008/2009). Professora assistente doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Geografia da FCT/UNESP no período de 01/06/2010 a 31/05/2013. Orientadora de Mestrado. Orientadora de Doutorado. Atuação em Geografia Física, com ênfase nos seguintes temas: clima urbano e qualidade ambiental urbana. Presidente da Associação Brasileira de Climatologia no período de novembro de 2018 a agosto de 2021.

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Publicado

08-09-2024

Como Citar

Porangaba, G. F. O., Galvani, E., & Amorim, M. C. de C. T. (2024). Ilhas de calor superficiais e ondas de calor em Três Lagoas, MS: análise pela ótica do risco e da vulnerabilidade socioambiental. Revista Brasileira De Climatologia, 35(20), 275–296. https://doi.org/10.55761/abclima.v35i20.18319

Edição

Seção

Artigos