Climatologia e conforto térmico no espaço urbano: um estudo de caso do município de Humaitá-AM, entre 2016 a 2020

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55761/abclima.v36i21.18286

Palavras-chave:

Índice de desconforto, Índice de Temperatura, Ambiente Externo, Período Seco, Período Chuvoso

Resumo

As condições climáticas podem sofrer algumas alterações devido a cobertura vegetal, urbanização, atividades de agricultura e pecuária entre outras. O presente trabalho, reuniu um banco de dados de cinco anos, englobando as variáveis climatológicas, umidade relativa do ar, precipitação e a temperatura do ar com o intuito de analisar sua variação nesse período, calcular os valores e aplicar em equações que definem o nível do conforto e/ou desconforto humano para a população. O objetivo foi estudar como diferentes ocupações do espaço na área urbana, influenciam o comportamento das variáveis climatológicas no município de Humaitá-AM. Os dados foram coletados no Climate Data Store (CDS) que fornece uma série de dados climatológicos ERA5 que fornece estimativas por hora de um grande número de variáveis climáticas e avaliados no período seco e chuvoso. Foi calculado os valores máximos e mínimos, médias, desvio padrão e erro padrão. Após essa etapa foi calculado o Índice de Desconforto Térmico (IDT) e o Índice de Temperatura e Umidade (ITU). Esses índices consideram apenas situações do meio ambiente externo para definir seus resultados. Os resultados mostraram valores máximos bem acima do normal para variáveis climatológicas, entretanto a média dessas variáveis estiveram de acordo com o clima local do município. A variação do IDT e ITU se mostrou na grande maioria dos meses padronizadas, a variação dos seus resultados foi verificada com ênfase nos períodos secos e chuvosos.

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Biografia do Autor

Romário Martins Pereira , Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

ENGENHEIRO AMBIENTAL, FORMADO PELO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO AGRICULTURA E AMBIENTE (IEAA), NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS (UFAM), CAMPUS VALE DO RIO MADEIRA (CVRM).MESTRE EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS PELO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS (UFAM) EM HUMAITÁ-AM. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO PELA FACULDADE FOCUS. PESQUISADOR PELA FAPEAM COM O PROJETO INTITULADO "AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DESTINADO AO CONSUMO HUMANO EM UMA COMUNIDADE RURAL NO MUNICÍPIO DE HUMAITÁ-AM."

Juliane Kayse Albuquerque da Silva Querino, Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Doutora em Física Ambiental (2017) pelo programa de Pós-Graduação em Física Ambiental da Universidade Federal do Mato Grosso-UFMT. Possui graduação em Meteorologia pela Universidade Federal de Alagoas (2003), onde trabalhou com os dados de radiação solar do projeto LBA comparando o comportamento desta variável em área de pastagem. Em junho de 2006 concluiu o curso de mestrado em meteorologia, também pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL, onde dissertou sobre "Caracterização do vento e estimativa do potencial eólico para a região de Tabuleiros Costeiros (Pilar - AL, Brasil)". No período de Julho de 2007 a Março de 2008, trabalhou no Escritório do LBA - INPA sob a orientação do Dr. Theotonio Pauliquevis, na realização do EUCAARI (European Integrated project on Aerosol Cloud Climate and Air Quality interactions) e do projeto Instituto do Milênio ?Integração de abordagens do ambiente, uso da terra e dinâmica social na Amazônia: as relações homem-ambiente e o desafio da sustentabilidade ? MilênioLBA2?, na componente 7, de Aerossóis e Precipitação, atuando em cooperação com o prof. Dr. Paulo Artaxo, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo. No ano de 2008, ministrou as aulas das disciplinas de Laboratório de Física I e II na Universidade Federal do Amazonas - UFAM, Campus Humaitá. Em 2009 foi aprovada e admitida como professora assistente no curso de engenharia ambiental na Universidade Federal do Amazonas - UFAM, Campus Humaitá.

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Publicado

11-06-2025

Como Citar

Pereira , R. M., & Querino, J. K. A. da S. (2025). Climatologia e conforto térmico no espaço urbano: um estudo de caso do município de Humaitá-AM, entre 2016 a 2020. Revista Brasileira De Climatologia, 36(21), 663–678. https://doi.org/10.55761/abclima.v36i21.18286

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Artigos