Confort térmico humano en ciclopistas de Fortaleza, Ceará
DOI:
https://doi.org/10.55761/abclima.v37i21.20131Palabras clave:
Clima urbano, Ciclovías, Incomodidad térmica, Índice de calorResumen
La urbanización intensiva y la sustitución de la vegetación por superficies impermeables han alterado el clima urbano, elevando las temperaturas y aumentando el malestar térmico, especialmente en ciudades tropicales. Las ciclovías, como alternativa sostenible de movilidad, se ven afectadas por estos cambios, sobre todo cuando se ubican en zonas urbanas densas, con poca sombra y materiales de bajo albedo. Este estudio analizó el confort térmico humano a lo largo de diferentes tipos de infraestructura ciclista en Fortaleza (Brasil), relacionando la sensación térmica con la cobertura vegetal y la materialidad urbana. Se realizó un transecto móvil a lo largo de 8 km, con mediciones de temperatura del aire y humedad relativa. Se aplicó el Índice de Calor (HI) para estimar el malestar térmico, y los resultados se correlacionaron con el NDVI y el volumen edificado en el entorno de las ciclovías. Los datos indican que los tramos con vegetación densa y pavimentos permeables presentaron condiciones térmicas más favorables, mientras que los segmentos asfaltados, con alta densidad de edificaciones y escasa sombra, registraron niveles más altos de malestar, incluso durante la noche. Estos resultados subrayan la necesidad de incorporar criterios de confort térmico en la planificación de ciclovías, promoviendo una movilidad activa adaptada al clima urbano.
Descargas
Citas
ABRAMOVAY, R. A heurística do medo, muito além da precaução. Estudos Avançados, v. 30, n. 86, p. 167-179, 2016. https://doi.org/10.1590/S0103-40142016.00100011. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40142016.00100011
ANJOS, R. S.; MOREIRA, A. B.; MENDES, T. G. DE L.; SANTOS, T. N.; ZAMPARONI, C. A. G. P.; NÓBREGA, R. S. Distribuição espaço-temporal do conforto térmico na malha cicloviária em Recife-PE. Revista Brasileira de Geografia Física, v. 12, n. 6, 2019. https://doi.org/10.26848/rbgf.v12.6.p2313-2324 DOI: https://doi.org/10.26848/rbgf.v12.6.p2313-2324
BALANDI, J. B.; SELEMANI, T. M.; HULU, J-P. P. M. T.; SAMBIENI, K. R.; SIKUZANI, Y. U.; BASTIN, J-F.; WOLA, P. T.; MOLO, J. E.; TIKO, J. M.; AGASSOUNON, B. M.; BOGAERT, J. Spatiotemporal Analysis of Urban Heat Islands in Kisangani City Using MODIS Imagery: Exploring Interactions with Urban–Rural Gradient, Building Volume Density, and Vegetation Effects. Climate, v. 13, n. 89, p. 1-20, 2025. https://doi.org/10.3390/cli13050089 DOI: https://doi.org/10.3390/cli13050089
BARBIERI, G. M. L. Eventos de chuva extrema associados a sistemas atmosféricos de escala sinótica e escala local no estado do Ceará. Tese (Doutorado em Geografia) – Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal de Ceará, Fortaleza, 2014.
BRASIL. Ministério da Infraestrutura. Frota de veículos — SENATRAN, 2024. Disponível em: https://www.gov.br/transportes/pt-br/assuntos/transito/conteudo-Senatran/frota-de-veiculos-2024. Acesso em: 13 set. 2025.
CASTRO, A. D. M.; FARIAS, B. J. A. A esquina na perspectiva da mobilidade ativa: uma análise da cidade de Fortaleza. Anais... XII Seminário Internacional sobre Infraestrutura Urbana (SIIU), 2020. DOI: https://doi.org/10.5821/siiu.9863
CASTRO, L. G. de. Zonas climáticas locais em cidades pequenas: relação entre temperatura e morfologia urbana. 2022. 115 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022.
CHAPMAN, L.; BELL, C.; BELL, S. Can the crowdsourcing data paradigm take atmospheric science to a new level? A case study of the urban heat island of London quantified using Netatmo weather stations. International Journal of Climatology, v. 37, n. 9, 2017. https://doi.org/10.1002/joc.4940 DOI: https://doi.org/10.1002/joc.4940
CICLOMAPA. Malha cicloviária de Fortaleza. 2025. Disponível em: https://ciclomapa.org.br. Acesso em: 7 fev. 2025.
DORIGON, L. P.; AMORIM, M. C. T. C. Variabilidade espacial da temperatura do ar com uso de transectos móveis em Jundiaí/SP. Revista Brasileira de Climatologia, v. 27, p. 349-368, 2020. https://doi.org/10.5380/abclima.v27i0.73202
DRACH, P.; KRÜGER, E. L.; EMMANUEL, R. Effects of atmospheric stability and urban morphology on daytime intra-urban temperature variability for Glasgow, UK. Science of The Total Environment, v. 627, p. 782-791, 2018. https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2018.01.285 DOI: https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2018.01.285
DUARTE, D. H. S. Padrões de ocupação do solo e microclimas urbanos na região de clima tropical continental. 2000. 278 f. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v0i9p88-107
DUTTA, K.; BASU, D.; AGRAWAL, S. Evaluation of seasonal variability in magnitude of urban heat islands using local climate zone classification and surface albedo. International Journal of Environmental Science and Technology, v. 19, p. 8677–8698, 2022. https://doi.org/10.1007/s13762-021-03602-w DOI: https://doi.org/10.1007/s13762-021-03602-w
FERREIRA, A. G.; MELLO, N. G. da S. Principais Sistemas Atmosféricos atuantes sobre a região Nordeste do Brasil e a influência dos oceanos pacífico e atlântico no clima da região. Revista Brasileira de Climatologia, v. 1, n. 1, p. 15-28, 2005. http://dx.doi.org/10.5380/abclima.v1i1.25215 DOI: https://doi.org/10.5380/abclima.v1i1.25215
FIALHO, E. S.; CELESTINO, E. J. Abrigos termo-higrométricos de policloreto de vinila. Entre-Lugar, Dourados, MS, v.8, n.16, p. 164–188, 2017. https://doi.org/10.30612/el.v8i16.8072 DOI: https://doi.org/10.30612/el.v8i16.8072
FITTS, Y.; TUCKER, C.; HIERNAUX, P.; AUDA, Y.; KERGOAT, L. Using PlanetScope NDVI time series to detect the phenology of individual trees in the Sahel. Remote Sensing of Environment, v. 321, p. 1-15, 2025. https://doi.org/10.1016/j.rse.2025.114650 DOI: https://doi.org/10.1016/j.rse.2025.114650
FRANÇA, M. S. Estimativa de índices de conforto térmico por meio do uso do transecto móvel em Sorriso/MT. Nativa, v. 6, p. 648-653, 2018. https://doi.org/10.31413/nativa.v6i6.5820 DOI: https://doi.org/10.31413/nativa.v6i6.5820
FROTA, A. B.; SCHIFFER, S. R. Manual de conforto térmico: arquitetura e urbanismo. 7. ed. São Paulo: Studio Nobel, 2003.
GEELS, F. W. Socio-technical transitions to sustainability: a review of criticisms and elaborations of the Multi-Level Perspective. Current Opinion in Environmental Sustainability, v. 39, 2019. https://doi.org/10.1016/j.cosust.2019.06.009 DOI: https://doi.org/10.1016/j.cosust.2019.06.009
HESSLEROVÁ, P.; POKORNÝ, J.; HURYNA, H.; SEJÁK, J.; JIRKA, V. The impacts of greenery on urban climate and the options for use of thermal data in urban áreas. Progress in Planning, v. 159, 2022. https://doi.org/10.1016/j.progress.2021.100545 DOI: https://doi.org/10.1016/j.progress.2021.100545
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico 2022: resultados preliminares. Rio de Janeiro: IBGE, 2023. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/22827-censo-demografico-2022.html Acesso em: 15 jan. 2024.
KANAI, J. M. Capital of the Amazon Rainforest: constructing a global city-region for entrepreneurial Manaus. Urban Studies, v. 51, n. 11, p. 2387–2405, 2014. https://doi.org/10.1177/004209801349347 DOI: https://doi.org/10.1177/0042098013493478
KUSCH, W.; FONG, H. Y.; JENDRITZKY, G.; JACOBSEN, I. Guidelines on biometeorology and air quality forecasts. PWS-10, WMO/TD 1184. Geneva: WMO, 2004.
LIMA JUNIOR, A. F.; GOMES, F. I. B. P.; ZANELLA, M. E. The Heat Index (HI) in the city of Fortaleza, Ceará. Sociedade & Natureza, v. 37, n. 1, p. 1-17, 2024. https://doi.org/10.14393/SN-v37-2025-73091 DOI: https://doi.org/10.14393/SN-v37-2025-73091
LIMA JÚNIOR, A. L. Clima urbano: análise do campo térmico e sugestão de áreas prioritárias para implementação de medidas mitigadoras. 2023. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023.
LIMA, J. S. Q. de; SANTOS, J. de O.; ZANELLA, M. E. Impactos das chuvas na cidade de Fortaleza no triênio 2013, 2014 e 2015. Territorium, n. 25 (I), p. 5-22, 2018. https://doi.org/10.14195/1647-7723_25-1_1 DOI: https://doi.org/10.14195/1647-7723_25_1
LOMBARDO, M. A. Ilha de Calor nas Metrópoles: o exemplo de São Paulo. São Paulo: Hucitec, 1985.
LUNA, V. F.; ALCÂNTARA, A. P. F.; SILVA, J. M. O. Ilhas de calor e conforto térmico na cidade do Crato - CE. Revista Contexto Geográfico, v. 9, n. 18, p. 16-29, 2024. https://doi.org/10.28998/contegeo.9i.18.16796. DOI: https://doi.org/10.28998/contegeo.9i.18.16796
MENDONÇA, F.; DANNI-OLIVEIRA, I. M. Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. São Paulo: Oficina de Texto, 2007.
MENESES, J. R.; SALES, G. L. Caminhos cicláveis: Conforto térmico como fator de melhoria do uso das ciclovias de Vilhena, RO. Paranoá, n. 22, p. 131-141, 2018. https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n22.2018.09 DOI: https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n22.2018.09
MONTEIRO, C. A. F. Teoria e Clima Urbano. Teses e Monografia, São Paulo, n. 25, 1976.
MONTEIRO, C. A. F.; MENDONÇA, F. Clima urbano. São Paulo: Contexto, 2003.
MURTA, I. B. D. Ressignificação do espaço urbano: a bicicleta como meio de transporte e lazer. Revista Brasileira de Estudos do Lazer, v. 4, n. 3, p. 116-138, 2018.
NÓBREGA, R. S.; VITAL, L. A. B. Influência da Urbanização sobre Microclima de Recife e Formação de Ilha de Calor. Revista Brasileira de Geografia Física, v. 3, p. 151-156, 2010. https://doi.org/10.26848/rbgf.v3i3.232670 DOI: https://doi.org/10.26848/rbgf.v3i3.232670
OKE, T. R. The energetic basis of the urban heat island. Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society, v. 108, n. 455, p. 1-24, 1982. https://doi.org/10.1002/qj.49710845502. DOI: https://doi.org/10.1002/qj.49710845502
OKE, T. R.; MILLS, G.; CHRISTEN, A.; VOOGT, J. A. Urban climates. New York, Cambridge University Press, 2017. 546p DOI: https://doi.org/10.1017/9781139016476
OLIVEIRA, J. R. F. de. O clima urbano em cidade de pequeno porte no semiárido cearense: o caso de Crateús. 2020. 151 f. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2020. DOI: https://doi.org/10.36229/978-65-5866-018-7.CAP.16
OLIVEIRA, M. Mobilidade Sustentável: A Bicicleta como um Meio de Transporte Integrado. 2010. 155 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Transportes) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Transportes, COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.
PETALAS, K. V. Estudo da sensação térmica e definição de limites de conforto para espaços abertos na cidade de Fortaleza, CE. 2015. Tese (Doutorado em Engenharia Civil) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015.
PEZZUTO, C. C. Avaliação do ambiente térmico nos espaços urbanos abertos. Estudo de caso em Campinas, SP. 2007. Tese (Doutorado em Engenharia Civil) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2007.
PORANGABA, G. F. O.; AMORIM, M. C. de C. T. Análise de ilhas de calor diagnosticas por meio de transectos móveis em Assis, Cândido Mota, Maracaí e Tarumã (SP). Confins. Revue franco-brésilienne de géographie/Revista franco-brasilera de geografia, n. 33, 2017. https://doi.org/10.4000/confins.12729 DOI: https://doi.org/10.4000/confins.12729
PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA. Malha cicloviária. Prefeitura Municipal de Fortaleza, 2025. Disponível em: https://mobilidade.fortaleza.ce.gov.br/menu-programas/malha-ciclovi%C3%A1ria.htm. Acesso em: 29 ago. 2025.
SARKER, T.; FAN, P.; MESSINA, J. P.; MUJAHID, N.; ALDRIAN, E.; CHEN, J. Impact of Urban built-up volume on Urban environment: A Case of Jakarta. Sustainable Cities and Society, v. 105, p. 1-11, 2024. https://doi.org/10.1016/j.scs.2024.105346 DOI: https://doi.org/10.1016/j.scs.2024.105346
SILVA, H. R. A relação entre ilhas de calor urbana, ocupação do solo e morfologia urbana na cidade do Recife. Geonorte, Edição Especial 2, p. 65-76, 2009.
STEADMAN, R. G. The assessment of sultriness. Part I: A temperature-humidity index based on human physiology and clothing science. Journal of Applied Meteorology, v. 18, n. 7, p. 861-873, 1979. https://doi.org/10.1175/1520-0450(1979)018<0861:TAOSPI>2.0.CO;2 DOI: https://doi.org/10.1175/1520-0450(1979)018<0861:TAOSPI>2.0.CO;2
SUSCA, T.; GAFFIN, S. R.; DELL’OSSO, G. R. Positive effects of vegetation: Urban heat island and green roofs. Environmental Pollution, v. 159, n. 8–9, 2011. https://doi.org/10.1016/j.envpol.2011.03.007 DOI: https://doi.org/10.1016/j.envpol.2011.03.007
TAHA, H. Urban climates and heat islands: albedo, evapotranspiration, and anthropogenic Heat. Energy and Buildings, v. 25, n. 2, p. 99-103, 1997. https://doi.org/10.1016/S0378-7788(96)00999-1 DOI: https://doi.org/10.1016/S0378-7788(96)00999-1
VALIN JUNIOR, M. de O.; SANTOS, F. M. de M. Levantamento bibliográfico da utilização de transectos em pesquisas de clima urbano no Brasil e recomendações de padronização nos procedimentos. Revista Brasileira de Climatologia, v. 26, p. 425-440, 2020. https://doi.org/10.5380/abclima.v26i0.67231 DOI: https://doi.org/10.5380/abclima.v26i0.67231
VASILIKOU, C.; NIKOLOPOULOU, M. Outdoor thermal comfort for pedestrians in movement: thermal walks in complex urban morphology. International Journal of Biometeorology, v. 64, n. 2, p. 277–291, 2020. https://doi.org/10.1007/s00484-019-01782-2 DOI: https://doi.org/10.1007/s00484-019-01782-2
WANG, W.; CHEN, B.; XU, Y.; ZHOU, W.; WANG, X. Urban heat islands in Hong Kong: Bonding with atmospheric stability. Atmospheric Science Letters, v, 22, n. 6, p. 1-9, 2021. https://doi.org/10.1002/asl.1032 DOI: https://doi.org/10.1002/asl.1032
WILMERS, F. Effects of vegetation on urban climate and buildings. Energy and Buildings, v. 15, n. 3–4, p. 507-514, 1990. https://doi.org/10.1016/0378-7788(90)90028-H DOI: https://doi.org/10.1016/0378-7788(90)90028-H
WRITZL, L. Conforto térmico humano em caminhos disponíveis ao uso da bicicleta em Balneário Camboriú - SC, em situação veranil. 2022. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2022.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A aprovação dos artigos implica a aceitação imediata e sem ônus de que a Revista Brasileira de Climatologia terá exclusividade na primeira publicação do artigo. Os autores continuarão, não obstante, a deter os direitos autorais. Os autores autorizam também que seus artigos sejam disponibilizados em todos os indexadores aos quais a revista está vinculada.
Os autores mantém seus direitos de publicação sem restrições
A Comissão Editorial não se responsabiliza pelos conceitos ou afirmações expressos nos trabalhos publicados, que são de inteira responsabilidade dos autores.
A Revista Brasileira de Climatologia oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o entendimento de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização do conhecimento e tende a produzir maior impacto dos artigos publicados. Os artigos publicados na revista são disponibilizados segundo a Licença Creative Commons CC-BY-NC 4.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/). Segundo essa licença é permitido acessar, distribuir e reutilizar os artigos para fins não comerciais desde que citados os autores e a fonte. Ao submeter artigos à Revista Brasileira de Climatologia, os autores concordam em tornar seus textos legalmente disponíveis segundo essa licença

