Índices de clima extremo y tendencias de precipitación en el estado de Goiás y Distrito Federal (Brasil)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.55761/abclima.v34i20.17794

Palabras clave:

Centro Oeste Brasileño, Clima extremo, Geomorfología, Boxplot, Percentil

Resumen

Este estudio analiza las tendencias estadísticas y los extremos de precipitación en diferentes compartimentaciones geomorfológicas del Estado de Goiás y el Distrito Federal, en la región centro-oeste de Brasil. Se utilizaron nueve índices de extremos climáticos basados en datos diarios de precipitación en una serie temporal de 41 años. Se seleccionaron algunos conjuntos de datos pluviométricos ubicados en el área de estudio, situados dentro de unidades geomorfológicas o en transición, a través de cuatro transectos. Los índices de cantidad máxima de precipitación en un día y en cinco días acumulados indicaran tendencias positivas para los eventos de precipitación extrema. El índice simple de intensidad diaria revela que en la región norte y nordeste de Goiás hay mayores intervalos entre los límites intercuartílicos superior e inferior, a medida que para la porción este la variación tiende a ser menor. Más de la mitad de las tendencias no presentaron niveles de significancia estadística.

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Biografía del autor/a

Gustavo Zen de Figueiredo Neves, Universidade de São Paulo

Bacharel e licenciado em Geografia pela UTPR. Mestre e Doutor em Ciências pela USP. Docente colaborador no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Engenharia Ambiental da Universidade de São Paulo. Ministrou disciplinas ligadas às geociências na Universidade Estadual de Goiás e na Fundação Educacional de Barretos, nos cursos de graduação e pós-graduação. Assessor científico e pesquisador visitante do Laboratorio Nacional de Vivienda y Comunidades Sustentables da Facultad de Arquitectura de Universidad Autónoma de Chiapas (UNACH - México). É membro da Associação Brasileira de Climatologia (ABClima), exercendo a função de Diretor-Secretário (Gestão 2018-2021) e do Conselho Deliberativo (Gestão 2023-2025; 2021-2023; 2016-2018 e 2014-2016). Integrante do grupo de pesquisa Leituras e Análises em Hidrografia, Climatologia e Cartografia (UFRN/CNPq) e do Grupo de Estudo da Localidade (USP/CNPq). Tem experiência docente e profissional na área de Geociências, com interesse nos temas de Geografia, Climatologia, Conforto ambiental, Geologia de Engenharia e Geotecnia ambiental. Parecerista de periódicos científicos nacionais e internacionais.

Bruno César dos Santos, Universidade Federal de São Carlos

Doutorado na Universidade de São Paulo - São Carlos.

Plácido Fabrício Silva Melo Buarque, Instituto Federal Goiano

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Alagoas, mestrado em Ciências Biológicas (Botânica) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e doutorado em Geoquímica e geotectônica pelo Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo. Foi docente temporário do curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Unidade Universitária de Iporá durante 2000-2021. Atualmente, professor substituto no Instituto Federal Goiano - Campus Iporá e desenvolve projeto de pesquisa DCR sobre Variabilidade hidroclimática das secas na região Centro-oeste de Goiás durante o último século a partir de registros em espeleotemas, financiado pela FAPEG-CNPq, como atividade de pós-doutorado no Programa de Geociências (Geoquímica) da Universidade Federal Fluminense (UFF/Niteroi-RJ). Tem experiência na área de geociências em biogeoquímica ambiental com ênfase em paleoclimatologia, mudanças climáticas, aquecimento global, geocronologia e dendroclimatologia. Atua na linha de pesquisa de estudos: 1) Paleoclima do Brasil central durante o último milênio, a partir de isótopos estáveis e elementos traços em espeleotemas de cavernas e troncos de árvores; 2) Monitoramento hidrogeoquímico ambiental utilizando razões isotópicas e elementares; 3) Botânica aplicada à biometeorologia e dendro- cronologia/ecologia/climatologia; e 4) Mudanças climáticas atuais: reconstituição da precipitação e temperatura do Brasil central durante o último séculos, a partir de isótopos estáveis e elementos traços em espeleotemas de cavernas e anéis de árvores vivas.

Rafael Grecco Sanches, Universidade de São Paulo

Universidade de São Paulo - São Carlos

Rafael Perussi, Universidade de São Paulo

Possui graduação em Ciências Biológicas, Pós-graduação em Saneamento e Gestão Ambiental, Mestrado e Doutorado em Ciências da Engenharia Ambiental.Realiza pesquisas nas áreas de climatologia aplicada ao ambiente construído, telhado verde, clima urbano, arborização urbana, monitoramento ambiental com VANTs e instrumentação meteorológica.

Diego Narciso Buarque Pereira, Instituto Federal do Sul de Minas Gerais

Tem formação em Engenharia Ambiental e Sanitária pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Mestre e Doutor em Ciências da Engenharia Ambiental pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), Universidade de São Paulo (USP). Professor substituto do Departamento de Engenharia Ambiental do Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS) Campus Inconfidentes. Tem experiencia docente e profissional em Engenharia Ambiental, recursos hídricos, geociência, mudanças climáticas, geocronologia e dendroclimatologia, engenharia hidrológica, segurança hídrica, ciclos biogeoquímicos, ciências de dados, hidráulica, legislação ambiental, engenharia sanitária, saneamento ambiental, gestão ambiental, gerenciamento de resíduos sólidos. Tem interesse nas áreas das ciências ambientais, gestão ambiental, hidroclimatologia, hidroinformaticas, ciências do solo, sensoriamento remoto, saneamento ambiental descentralizado, permacultura, sistemas agroflorestais, águas cinzas, e fossa séptica biodigestora.e outros. Atua na linha de pesquisa de estudos: 1) Mudanças e variabilidade climáticas e efeitos na hidrologia e disponibilidade hídrica em bacias hidrográficas no Brasil; 2) Mudanças climáticas: reconstrução de precipitação, vazão em bacias hidrográficas e temperatura do Brasil durante o último século, a partir de isótopos estáveis e elementos traços em espeleotemas de cavernas e anéis de arvores; 3) Monitoramento ambiental de parâmetros hidroclimáticos em bacias hidrográficas; 4) Ciências de dados e mineração de dados aplicado à hidrologia estatística.

Isabela Taici Lopes Gonçalves Horta, Universidade de São Paulo

Aluna de doutorado em Ciências da Engenharia Ambiental na Universidade de São Paulo, campus de São Carlos. Mestre em Ciências da Engenharia Ambiental pela mesma universidade Graduada em Licenciatura e Bacharelado em Geografia pela UNESP, Campus de Rio Claro. Trabalhei como Professora Substituta na UNESP, campus de Rio Claro ministrando as disciplinas Gestão de Recursos Hídricos para o curso de Geografia e Análise e Manejo de Recursos Naturais para o curso de Engenharia Ambiental no segundo semestre de 2018. Trabalhei também como Professora de Ciências Humanas para o Ensino Fundamental 2 no Colégio Koelle (2019 - 2020). Tenho interesse em temas sobre Desenvolvimento Sustentável, Climatologia, Geografia, Sistemas de Informação Geográfica e Sistemas de Alerta de Movimento de Massa.

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Publicado

14/07/2024

Cómo citar

Neves, G. Z. de F., Santos, B. C. dos, Buarque, P. F. S. M., Sanches, R. G., Perussi, R., Pereira, D. N. B., & Horta, I. T. L. G. (2024). Índices de clima extremo y tendencias de precipitación en el estado de Goiás y Distrito Federal (Brasil). Revista Brasileña De Climatología, 34(20), 730–755. https://doi.org/10.55761/abclima.v34i20.17794

Número

Sección

Seção Temática: Trabalhos Premiados no XV Simpósio Brasileiro de Climatologia Geográfica