Análisis de un episodio de downburst del 14 de febrero de 2018, em la ciudad de Rio de Janeiro

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.55761/abclima.v32i19.16205

Palabras clave:

Análisis Rítmico, Downburst, Río Piraquê-Cabuçu, Inundaciones

Resumen

Desde el siglo XVIII, Río de Janeiro es afectado por eventos extremos de precipitación, que provocan una serie de perturbaciones en el espacio urbano, a través de inundaciones y movimientos en masa. Entre numerosos eventos, el ocurrido el 14 de febrero de 2018, tiene características peculiares, pues precipitó 51 mm en 1 hora. Así, el objetivo fue, a través del análisis rítmico, comprender dinámicamente el evento, prestando atención a los impactos causados ​​en la cuenca del río Piraquê-Cabuçu, en el municipio de Río de Janeiro. Para ello, se recolectaron datos para caracterizar la génesis del fenómeno, buscando individualizar los tipos de clima atmosférico, a través del monitoreo de sus ritmos. Para lograr el objetivo, en cuanto al marco metodológico, el estudio utilizó datos meteorológicos y de mareas, imágenes de satélite, radar meteorológico, cuadros sinópticos, datos de reanálisis y el Diagrama Skew-T Log P, además de datos hemerográficos. Sin embargo, lo más probable es que el episodio de inundación estuviera asociado con la ocurrencia de un evento de derrumbe, ya que los datos corroboran la existencia de una amalgama de condiciones meteorológicas características de tales procesos: pérdida de sustentación y consecuente movimiento hacia abajo de una parcela cumulonimbus, la precipitación total concentrada y altos niveles de inestabilidad, como el valor de 1.198 J/kg para el índice CAPE. Dadas las características genéticas del evento, además del alto grado de antropización de la cuenca, como consecuencia los impactos afectaron a unas 50.000 personas y repercutieron en la zona de estudio durante al menos 7 días.

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Biografía del autor/a

Ian Verdan , Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

Mestrando em Geografia Física pela Universidade de São Paulo, graduado em Geografia (licenciatura e bacharelado) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ. Estagiou na Prefeitura Municipal de Duque de Caxias (PMDC), atuando na área de Planejamento Urbano através da análise quantitativa dos distintos usos do solo urbano. Foi bolsista no grupo de pesquisas Núcleo de Estudos de Geografia Fluminense da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, e foi integrante do Projeto de Extenção Trilha Sensorial Piloto: Inclusão Social e Educação Ambiental na Floresta, no qual trabalhava em equipe para a confecção de mapas táteis a serem utilizados por alunos com deficiência visual. Ainda foi monitor da disciplina Climatologia I e Pedologia II, ambos na UERJ.

Antonio Carlos da Silva Oscar Júnior, Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutor em Geografia pela UNICAMP (2018), Mestre e Bacharel em Geografia pela UFRJ (2014; 2011). Desenvolve atividades na grande área de Geografia Física, com ênfase em: Climatologia, Riscos Ambientais, Desastres Naturais, Gestão Territorial, Geografia da Saúde e Políticas Públicas. Exerceu a função de Diretor de Planejamento Urbano na Subsecretaria de Urbanismo da Prefeitura Municipal de Duque de Caxias (RJ) onde gerenciou diversos projetos de gestão urbana. Também foi consultor do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTi) elaborando subsídios para a III Comunicação Nacional para a Convenção Quadro da ONU sobre Mudanças Climáticas. Atualmente é Professor Assistente do Departamento de Geografia Física da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (DGF/IGEOG/UERJ), do Programa de Pós-graduação em Geografia (PPGEO/UERJ), membro e conselheiro da Associação Brasileira de Climatologia (ABClima) e Representante da América Latina junto à Comissão Internacional de História da Meteorologia (ICHM) da União Internacional em História e Filosofia da Ciência e Tecnologia (2018-2021)

Citas

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Publicado

06/03/2023

Cómo citar

Verdan , I., & Oscar Júnior, A. C. da S. (2023). Análisis de un episodio de downburst del 14 de febrero de 2018, em la ciudad de Rio de Janeiro. Revista Brasileña De Climatología, 32(19), 441–462. https://doi.org/10.55761/abclima.v32i19.16205

Número

Sección

Artigos